O desenvolvimento do trabalho se deu em seis etapas:

1. aulas teóricas com textos pesquisados na internet em: https://istoe.com.br/fao-pede-investimento-em-florestas-urbanas-contra-a-poluicao/ para abordar a problemática que envolve a preservação da Floresta Amazônica, levando o aluno a pensar que bem perto de nós também podemos estender essa preocupação com campanhas para a preservação das florestas urbanas;
2. uma pesquisa realizada pelos alunos no bairro e em suas ruas sobre árvores existentes (localização, histórias que possam envolver a árvore pesquisada);
3. elaboração de cartaz com os dados recolhidos;

4. apresentação em sala de aula;
5. apresentação da palestra Bioética, Meio Ambiente e as Epidemias, ministrada pelo médico Agnaldo José Lopes, que é chefe da clínica de Pneumologia do Hospital Universitário Pedro Ernesto (Hupe) na cidade do Rio de Janeiro; e
6. orientações elaboradas por Cila Dias, fundadora do grupo Vista Alegre + Verde, que protagoniza ações de plantio de mudas de árvores no bairro carioca e que indicou vídeos de seu acervo no YouTube, sobre essa atividade, para consulta dos alunos.

Trabalhando com audiovisual nas aulas de História, os alunos realizaram vídeos com os dados pesquisados, o que resultou em questionamentos sobre a disparidade entre a arborização existente na Zona Sul da cidade e a que temos na Zona Norte, despertando neles um olhar mais cuidadoso sobre o meio urbano. Além disso, a produção dos vídeos levou-os a admitir que é possível transformar o espaço onde vivem a partir de suas ações e reivindicações.

Após as apresentações em sala de aula, os alunos submeteram seus vídeos processos de seleção para exibição em eventos audiovisuais como a 10ª Mostra Audiovisual Estudantil Joaquim Venâncio, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fiocruz; para a etapa municipal da II Conferência Municipal Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, da SME-Rio; e para a Mostra Arquivo do Amanhã, do Arquivo Nacional.

Pudemos observar que a comunidade escolar abraçou o projeto, trazendo contribuições como falas da aplicabilidade do que foi trabalhado em sala de aula.

Tivemos relatos de alunos que interferiram em podas de árvores nas suas comunidades, com base no que foi aprendido.

O projeto deu certo a ponto de os alunos continuarem a trazer histórias e a perguntar sobre a continuidade dele, interessando-se novamente pela horta da escola que, atualmente, está desativada.

Os responsáveis, assim como a comunidade escolar, aprovaram nossa iniciativa em trabalhar questões tão importantes para a sociedade como um todo. O projeto político-pedagógico da escola, Qualidade de Vida, favorece novas ações voltadas ao tema Meio ambiente e sustentabilidade.