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Boas Práticas
Apoio Interdisciplinar do NIAP/PROINAPE
Não paga boleto, mas sofre: Manifestações coletivas de ansiedade em adolescentes na escola.
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Rondon - 8ª CRE
Rua Claudino Barata 1267 - Realengo
UNIDADE ESCOLAR VOCACIONADA
Escola do Programa Bilíngue
AUTOR(ES)
Livia Sheila Dias Rodrigues de Oliveira e Michelle Caldeira Lauro da Silva
Livia Sheila Dias Rodrigues de Oliveira - Graduada em Psicologia pela UFF, Licenciada em História pela Simonsen, Pós-graduada em Arteterapia para Educação e Saúde. Servidora Pública na SME desde 2006.
Michelle Caldeira Lauro da Silva - Graduada em Serviço Social pela UFF. Servidora Pública na SME desde 2008
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Psicóloga e Assistente Social
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
8º ano
OBJETIVOS
Promover um espaço de troca e parceria com/entre os alunos a fim de construir novas maneiras de lidar com suas dificuldades.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2023 até Novembro/2023
Público
Alunos
Competências da BNCC
8, 9, 10
Eixo de trabalho do NIAP
Juventude e Escola

A Escola Municipal Rondon foi indicada pela CRE para ser acompanhada pelo Proinape no ano letivo de 2023. Após a realização do levantamento de demandas e da discussão sobre as possibilidades de atuação, a gestão priorizou o atendimento a alunos do oitavo ano que apresentavam episódios de choro coletivo, inviabilizando o andamento de algumas aulas e preocupando gestão e coordenação pedagógica.

A equipe foi se apresentar à turma para explicar a proposta de atendimento e a formação do grupo se deu por inscrição, totalizando 9 alunos. Foram realizados 12 encontros com duração de 50 minutos entre abril e novembro, sendo os primeiros semanais, depois quinzenais, até que se tornaram mensais. Foram desenvolvidas atividades que priorizaram múltiplas linguagens, visando disparar reflexões sobre si, exercitar a tomada de decisão individual e coletiva e fomentar questionamentos sobre a realidade em que vivem. O planejamento de cada encontro se deu a partir do encontro anterior, de acordo com as demandas levantadas pelo grupo.

Sendo assim, tivemos como pilar, além do autoconhecimento, a busca de novas formas de relacionamento entre os próprios alunos. Foi observado que, embora com questões pessoais similares e do caráter voluntário do grupo, havia problemas entre eles, bem como entre eles e outros alunos da turma que apareciam nos relatos.

Cabe ressaltar ainda que a promoção de um ambiente saudável e a instrumentalização dos alunos, através do diálogo, preparando-os para o mundo adulto com suas contradições está de acordo com o Projeto Político Pedagógico da unidade escolar.

Competências gerais BNCC: 8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas. 9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Ao longo do 1º semestre foi observada muita intensidade nas falas, tendo como foco as relações familiares. Este tema era o disparador das crises de choro em sala para mais de um aluno, levando os demais colegas a chorarem juntos ou por se identificarem e/ou por não saberem como ajudar. Com o decorrer dos encontros, os temas se diversificaram e os episódios de choro em grupo cessaram, ficando restritos a eventuais atendimentos individuais, por demanda espontânea.

Os alunos eram consultados no que se referia ao tipo de atividade a ser desenvolvida, sendo atendidos sempre que possível. Observamos que temas como família, amizade, sexualidade e religião eram o que despertavam mais interesse e, consequentemente, mais participação.

Como culminância foi elaborada pelos alunos uma colagem representando o grupo, onde pudemos observar colaboração, animação e percepção do processo de autoconhecimento por parte dos próprios alunos, além de pedidos para que o grupo tivesse continuidade em 2024.

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