Iniciamos a Formação através do momento estético questionando o que significava Intersetorialidade. Muitos definiram o significado descrevendo o sentido literal da palavra como, dialogar com os setores. Compreenderam através da metáfora do guarda-chuva a importância do cuidar das crianças de forma integral e não da forma intervencionista como reproduzimos durante muitos anos e ampliamos o conceito a partir dos princípios da Intersetorialidade, que para cada ação há um tempo, continuidade, especificidade do território, avaliação e amparo de cada setor responsável consoante a demanda elencada pela comunidade escolar e as crianças. Entender que a criança é um sujeito de direitos e garanti-los é um dever nosso e de todos os setores que promovem esses cuidados específicos, ficou muito claro tido pela nossa função além da sala de aula. A Dinâmica do Jogo Ludo Intersetorial oportunizou essas vivências cotidianas.
Já no segundo encontro, conversamos sobre a Geografia das Infâncias e a sensibilidade de olhar pelo encantamento e necessidade da criança e as diversas infâncias presentes nos territórios que as pertencem. Foi emocionante ver cada um trazer o registro da sua vivência e realizar essa troca com os demais, mas o melhor foi inspirar aqueles que ainda só observam o seu espaço dentro do muro, a olhar para fora. Enfatizamos a família como a primeira importante parceira das Unidades Escolares e refletimos sobre a mobilização dos movimentos sociais nas conquistas das leis, como as que garantem os direitos das crianças e adolescentes atualmente, além de conhecermos os documentos pertinentes à Primeira Infância e os setores responsáveis em fomentar a Educação Integral delas.
Estar presente na Formação é um momento que vai além da capacitação, trocar experiências das práticas, possibilita novas sugestões para as Unidades Escolares e amplia o olhar sobre as potências das crianças na Primeira Infância!