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I Jornada de Educação Matemática da E.M. Francis Hime
12 Setembro 2017 | Por Larissa Altoé
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Duzentos professores da 7ª CRE participaram da I Jornada de Matemática da E.M. Francis Hime

Um total de 200 professores da 7ª CRE e 150 alunos da E.M. Francis Hime, na Taquara, se reuniu durante todo o dia 30 de agosto em torno de palestras e, principalmente, oficinas que promoveram o prazer de aprender Matemática por meio de metodologias criativas.

Além dos professores da Rede, o evento contou com a presença de profissionais de renomadas instituições da área, como o Instituto de Matemática da UFRJ e o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Vítor Giraldo, professor do Instituto de Matemática da UFRJ, falou sobre a inclusão intelectual por meio da educação, ou seja, como o aprendizado descortina oportunidades para os estudantes. Paulo César Carvalho, pesquisador do Impa, comentou sobre a importância das provas de verificação de eficácia da educação no Brasil e no mundo, como o Ideb, o Saeb e o Pisa. Ele compartilhou a preocupação da inércia existente no segundo segmento: “As habilidades matemáticas não evoluem. Nosso país ensina a instrumentalizar, mas não a aplicar de fato”. Cláudia Segadas, professora do mesmo Instituto, trouxe a experiência de desenvolver métodos de ensino para deficientes visuais, a partir de materiais baratos como copos plásticos.

Segundo o professor Luiz Felipe Lins, docente da E.M. Francis Hime, idealizador e um dos organizadores da Jornada, entre as oficinas, a que ensinava frações com cachorro-quente foi um sucesso. Era preciso combinar o número de salsichas com o de pães disponíveis. Outra de grande repercussão para o público foi a do artista Wal Schneider, que levou o projeto de arte desenvolvido na Favela da Maré – Palco da Vida – para a Jornada. Wal relembrou a Grécia Antiga para mostrar como História da Arte e Matemática têm muito em comum.

A Jornada contou com a presença do secretário municipal de Educação, César Benjamin, e da coordenadora nacional acadêmica da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas – Obmep, Mônica Souza. A Sociedade Brasileira de Educação Matemática – SBEM – contribuiu com parte dos custos e professores de instituições de renome, como Fundação Getulio Vargas, Unirio e IFRJ (estas duas últimas atuando diretamente na formação de professores), além das que já foram citadas acima.

Luiz Felipe Lins disse que os professores ficaram encantados com o interesse dos estudantes e estes, por sua vez, adoraram participar do evento, no qual tiveram os mesmos cuidados dispensados aos demais participantes. Todos almoçaram juntos e os alunos também receberam crachá e pasta. Luiz Felipe estuda a possibilidade de transformar as oficinas em colóquios, para reproduzi-las a cada dois meses.

 
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