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Partilha Pedagógica destaca parceria exitosa entre escola e universidade
18 Outubro 2017 | Por Fernanda Fernandes
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Imagem: Divulgação

De 7 a 9 de novembro, acontece a III Partilha Pedagógica, organizada pela Gerência de Educação (GED) da 11ª CRE e pelo Clube Escolar Fundão, com o apoio da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF/Uerj), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Secretaria Municipal de Educação. A partir do tema “Avaliação para a inclusão: o erro como parte do processo de construção do conhecimento”, os participantes são convidados a debater propostas de avaliação e suas aplicações, aspectos relacionados ao desenvolvimento de propostas multi/inter/transdisciplinares na escola e perspectivas de inclusão no cotidiano da sala de aula, por meio de oficinas práticas e rodas de conversa com educadores convidados, além de apresentações de práticas e experiências de professores. O evento ocorre no Ginásio Olímpico Nelson Prudêncio, na Ilha do Governador.

A Partilha Pedagógica é realizada anualmente desde 2015, como resultado de um processo de formação continuada colaborativa desenvolvida pelo professor Fábio Bernardo Bastos, sob orientação do professor José Henrique dos Santos (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), e adotada pela 11ª CRE em 2013. Inicialmente, a proposta envolvia apenas professores de Educação Física.

“Desde 2007, na época dos Jogos Pan-Americanos do Rio, um grupo de professores de Educação Física da Rede, de diferentes CREs, passou a se reunir sistematicamente”, Fábio explica. “Eu, frequentemente, pedia que a Coordenadoria cedesse espaço para os nossos encontros, até que me chamaram para organizar essas formações de dentro da Gerência de Educação”, relembra o professor, que, na ocasião, lecionava na E.M. Anita Garibaldi e estava começando um mestrado, no qual estudou justamente processos de formação continuada de docentes.

Depois, trabalhando na 11ª CRE (criada em 2013), Fábio Bernardo sugeriu que o processo de formação colaborativa se expandisse para outras áreas. A partir de 2015, a iniciativa passou a abranger as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, com auxílio dos professores Ivanildo Amaro e Maria Fátima Paiva, respectivamente, ambos da Uerj.

“Meu trabalho é fazer uma aproximação com as universidades. Ouço a demanda dos professores e pesquiso sobre grupos de estudo nas universidades e seus respectivos objetos de estudo. Leio sobre o que cada um produz, analiso se há relação e afinidade de interesses com nossa metodologia colaborativa e me aproximo para um primeiro encontro. Explico a proposta, reforçando que buscamos partir da necessidade dos professores em sala de aula”, conta.

Atualmente, são sete grupos de trabalho focados na formação continuada colaborativa: Alfabetização, Primário, Educação Física, Matemática, Língua Portuguesa, transdisciplinar de Direitos Humanos e transdisciplinar de Tecnologia, Saúde e Meio Ambiente. Os grupos realizam encontros mensais e, com exceção dos dois primeiros (gerenciados pela CRE), são “apadrinhados” por um professor de alguma universidade parceira – hoje, Uerj e UFRJ.

Os benefícios dessa aproximação, segundo Fábio, são enormes para os dois lados. “A universidade tem o ganho da pesquisa, de relacionar o estudo com a aplicação na prática do professor em sala de aula. Para os docentes da Rede, é um estágio de desenvolvimento profissional. Melhora a prática e dá uma injeção de ânimo em muitos que, inclusive, estavam desmotivados. Temos professores buscando mestrado, doutorado, incentivados por esse processo de renovação. Estamos em busca de convênios e temos conseguido parcerias em cursos de extensão, por exemplo. Os professores universitários dizem que aprendem tanto quanto ensinam. Os de sala de aula passam a enxergar a universidade como parceira. O tempo todo é uma partilha, todos aprendem e acham muito positivo”, explica, ressaltando que cada grupo de trabalho tem uma característica própria, já que as universidades, seus cursos e departamentos são diferentes.

Fábio Bernardo reforça, ainda, o apoio da professora Stella Reis, gerente de Educação da 11ª CRE. “Se não fosse ela, não conseguiríamos fazer nada disso. Stella sempre apoiou muito a formação dos professores, nos dá autonomia e nunca dificultou nada.”

Confira aqui a programação da III Partilha Pedagógica.

 
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