ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Facebook
Instagram
Twitter
Ícone do Tik Tok

Plataformas on-line gratuitas motivam o estudo do Inglês
23 Março 2018 | Por Larissa Altoé
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp
Oficina de games, da professora de Inlgês, Aníger Capano, E.M. Malba Tahan, Irajá.

“Para aprender inglês, você precisa ter contato com o som da língua, além de ver objetos, situações e nomeá-los naquele código, que não é o seu”, conta Aníger Capano, professora da E.M. Malba Tahan (5ª CRE), em Irajá. Ela ingressou na Rede Pública Municipal de Educação do Rio em 2010, no regime de 40h, e é responsável por 11 turmas regulares do 7º ao 9º ano. Está também à frente de projetos especiais, como a oficina de games e a disciplina eletiva que congrega os youtubers da escola.

 A oficina reúne cerca de 15 alunos em torno de 7 netbooks em rede. O grupo utiliza a plataforma on-line Kahoot! e compete entre si, respondendo simultaneamente a quizzes (jogos com perguntas a serem respondidas), que exploram vocabulário, ortografia, gramática inglesa, além de Matemática e outros conteúdos do currículo escolar. Tudo isso com a orientação e explicações da professora. Os estudantes vibram com as respostas certas e se divertem tentando ficar em primeiro lugar. Eles gostam tanto que Aníger já os levou para participar de campeonatos de games no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet) e no Serviço Social da Indústria (Sesi).

Com o 9º ano, a professora está explorando o Watt Pad, uma plataforma on-line que possibilita o compartilhamento de livros e textos diversos. Aníger a utiliza para a criação de histórias a partir de personagens pré-existentes. A turma cria novas peripécias para Harry Potter ou Ben 10, por exemplo. Escrevem primeiro em português e depois traduzem o texto para o inglês.

A disciplina eletiva de youtubers nasceu do protagonismo dos estudantes. Geovana Alves, do 7º ano, fez, em 2017, um vídeo que viralizou – Como se organizar na semana de prova. “A partir daí, descobri que outros alunos produziam material audiovisual para o YouTube. Reunimos esse grupo para capacitar outros alunos e também professores. A Geovana e o Luan da Cruz (9º ano) falaram da sua experiência em criar e editar vídeos com celulares na Nave do Conhecimento de Irajá e na Gerência de Inovação e Tecnologia (Gite), da SME, que é responsável pela Educopédia”.

Hoje em dia, Aníger se orgulha de sua sala equipada com computador, internet cabeada, netbooks, quadro interativo e data show, mas lembra que, no início, ia de sala em sala carregando o projetor em uma sacola e um aparelho de som portátil na outra mão. De acordo com a evolução do seu trabalho, foi propondo aquisições possíveis à direção da escola e à própria Gite. “Há dois anos eu roteava a internet do meu próprio celular para dar aula”.

Outro recurso que a professora utiliza é o teatro. Exemplos são as peças Língua de Vinicius, sonetos de Moraes e Alice no país das maravilhas, ambas adaptadas em parceria com os alunos e representadas em inglês no auditório da escola, tendo convidados da CRE, incluindo professores, na plateia.

O esforço de Aníger Capano se traduz em notas excelentes e também nos inúmeros casos de alunos que buscam o Ensino Médio Técnico em Turismo. “Nós da Malba Tahan procuramos incentivá-los a procurar vagas em colégios de excelência, como o Pedro II ou Cefet”.

 
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp