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Anima Escola e seus múltiplos ganhos pedagógicos
29 Novembro 2018 | Por Márcia Pimentel
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Apresentação dos vídeos do Anima Escola na EPF. Foto Alberto Jacob Filho, 2018, MultiRio

As animações produzidas pelos alunos da Rede Municipal para a 17ª edição do projeto Anima Escola, exibidas na sexta-feira, dia 23 de novembro, na Escola de Formação Paulo Freire (EPF), contam muito mais histórias do que as narradas pelos roteiros dos vídeos. Entre elas, as dos ganhos pedagógicos dos participantes, em especial nos campos da autoestima e desenvolvimento das linguagens.

A professora Vera Nácia Franco, da E.M. General Humberto de Souza Mello (2ª CRE), coordenou a produção da animação As aventuras do senhor Alfabeto, feita pelos alunos do 5º ano da escola, e diz que é visível a melhoria na desenvoltura deles. “De forma geral, tinham muita dificuldade na leitura e na escrita. Com o processo de produção do vídeo, ganharam confiança. Refinaram-se. Estão lendo, escrevendo e falando muito melhor”, relata.

Segundo Heveny da Cunha, gerente de Leitura e Audiovisual da Secretaria Municipal de Educação (SME), o Anima Escola é um projeto que busca, principalmente, a ampliação do repertório das diversas linguagens entre os alunos. “Mas é muito mais que isso porque a animação também lida com ciência, matemática, física...”, explica. Um exemplo é a necessária compreensão do processo ótico que transforma uma sucessão de imagens estáticas em imagens em movimento.

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De microfone na mão, a professora Vera Nácia, da E.M. General Humberto de Souza Mello. Foto Alberto Jacob Filho, 2018, MultiRio

Na verdade, a produção de uma animação de dois a cinco minutos desencadeia a articulação de diversos conhecimentos. Os alunos da professora Vera Nácia, por exemplo, leram o livro O aniversário do Seu Alfabeto, de Almir Piedade, e se inspiraram no personagem para criar suas aventuras. A partir disso, escreveram um roteiro e fizeram um storyboard.

“Primeiro, o processo foi individual. Depois, em conjunto, escolhemos as melhores cenas e depuramos as falas dos personagens, construindo rimas para elas. Foi assim que chegamos ao roteiro final”, conta a professora. E antes de partirem para as filmagens – a técnica de animação utilizada foi a de recorte –, ainda tiveram que construir os personagens e os cenários em papel e espuma vinílica (EVA) e entender como funciona o Muan.

Edição e oficinas

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Foto Alberto Jacob Filho, 2018, MultiRio

O Muan (Manipulador Universal de Animação) é uma plataforma simplificada de edição, desenvolvida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), a pedido do Anima Mundi, com quem a SME fez parceria para a realização do projeto Anima Escola. Trata-se de um programa de fácil manuseio, que reduz de 24 para 10 o número de quadros (frames) necessários para a produção de movimento a cada segundo de vídeo.

Como o Anima Escola vem sendo realizado há 17 anos, vários professores e alunos da Rede já dominam as técnicas de animação e a operação do Muan. Este ano, os docentes e discentes de três escolas – E.M. Cardeal Leme (1ª CRE), E.M. Alencastro Guimarães (2ª CRE) e Ciep Raymundo Ottoni de Castro Maya (9ª CRE) – puderam aprendê-las nas oficinas oferecidas pelo projeto. A aprendizagem resultou em quatro exercícios, exibidos no dia 23, na EPF, junto com outros 14 vídeos produzidos por professores (e seus respectivos alunos) que já controlam o processo.

 
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