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O tênis e o tênis de mesa nos Jogos Olímpicos
14 Agosto 2015 | Por Carla Araújo
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Andy Murray Reino Unido Pequim 2008 Foto Julian Finney Getty ImagesO tênis ainda carrega, para algumas pessoas, o estigma de esporte elitista, praticado apenas pela classe alta. Já o tênis de mesa é muitas vezes visto como brincadeira de criança, chamado de pingue-pongue e jogado com frequência durante a infância, mas nem sempre levado a sério. Porém, ambos os esportes são tradicionais nos Jogos Olímpicos e estão presentes também nas modalidades paralímpicas.

Tênis e sua versão em cadeira de rodas

O esporte tem origem na antiguidade e há registros de jogos disputados apenas com uma bola sendo rebatida com a palma das mãos, desde o Egito Antigo até a Europa do século V. No final do século XII e início do XII, surgiu o jeu de paume (jogo da palma), na França. Nele, os participantes usavam as mãos para rebater a bola em uma parede. Mas o embrião da modalidade que conhecemos hoje foi o chamado lawn tennis (tênis de gramado), disputado na grama e dividindo popularidade com o críquete na Inglaterra do século XIX.

Por volta de 1880, o tênis já estava em campeonatos não só pela Europa, como também, nos Estados Unidos. Dessa forma, esteve presente nos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, em 1896, nas competições masculinas. As mulheres entraram na disputa em 1900, em Paris, ainda como lawn tennis. Em 1913 foi criada a International Lawn Tennis Federation, que passou a regulamentar e a uniformizar as regras.

A modalidade esteve presente em todas as edições até os Jogos de 1924 e retornou como exibição em 1968, na Cidade do México e, em 1984, em Los Angeles. E, em 1988, em Seul, o Comitê Olímpico Internacional decidiu recolocar o esporte, valendo medalhas.
A versão paralímpica surgiu em 1976, no EUA, a partir da parceria dos atletas Brad Parks e Jeff Minnenbraker. Minnenbraker estava experimentando jogar tênis na cadeira de rodas, deixando a bola quicar duas vezes na quadra, em vez de apenas uma. No ano seguinte, Parks criou sua própria cadeira personalizada e, junto com Jeff, começou a promover o tênis em cadeira de rodas. Em apenas três anos já existiam mais de 300 tenistas cadeirantes em território norte-americano.

A prática se espalhou rapidamente e entrou como exibição, nos Jogos Paralímpicos de Seul, em 1988 no mesmo ano da fundação da Federação Internacional de Tênis em Cadeira de Rodas. Em 1992, nos Jogos de Barcelona, o esporte entrava definitivamente para o programa paralímpico. Para jogar, os atletas utilizam cadeiras esportivas com rodas adaptadas, que melhora o equilíbrio e mobilidade.

Tênis de mesa olímpico e paralímpico

tenis de mesa paralimpico nos jogos de londres 2012 brasil 2016Por volta de 1880, na Inglaterra, famílias de classe alta começaram a praticar o tênis de mesa como uma alternativa ao tênis de grama. Os equipamentos eram improvisados; livros empilhados formavam a rede; rolhas de garrafa serviam como bolas; e tampas de caixas de charutos faziam as vezes de raquetes.

O jogo cresceu em paralelo ao seu parente praticado ao ar livre e, em 1926, era criada a Federação Internacional de Tênis de Mesa, em Berlim. No mesmo ano, em Londres, foi disputado o primeiro Campeonato Mundial. Nos Jogos Olímpicos, começou em 1988, em Seul, com eventos para homens e mulheres.

A modalidade paralímpica é tradicional e esteve presente na primeira edição dos Jogos, em 1960, em Roma, já nas provas masculinas e femininas. A disputa por equipes começou na edição de 1972, em Heidelberg, na Alemanha, e acontece até hoje ao lado da competição individual.

Os atletas são divididos em 11 classes diferentes, de acordo com o comprometimento de seus movimentos. As classes, identificadas com as letras TT (table tennis, em inglês), são: de um a cinco para cadeirantes, de seis a dez para andantes, e 11 para andantes com deficiência intelectual.

Os praticantes podem jogar utilizando órteses, próteses, muletas e até calçados com salto mais alto para compensar a diferença no comprimento de uma das pernas. Também é permitido o uso de faixas ou bandagens para fixar melhor a raquete ou extensor no cabo, entre outros recursos, de acordo com a necessidade de cada competidor.

Fontes: Comitê Olímpico Brasileiro, Brasil 2016 e Guia Escolar Paralímpico.

 
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