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MultiRio lança minigames digitais
29 Outubro 2015 | Por Carla Araújo
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memoriaComo parte de sua estratégia de aproximação com crianças e adolescentes, especialmente os alunos da Rede Municipal de Ensino, a MultiRio criou novos jogos educativos para essas faixas de idade. Chamados de minigames, foram desenvolvidos visando acompanhar os vários níveis de aprendizado e auxiliar no desenvolvimento das habilidades necessárias para o processo de construção do conhecimento.

Jogo da Memória, Caça Objetos, Jogo dos Erros e Jogo do Encaixe são as primeiras mecânicas disponibilizadas no Portal. Está previsto o desenvolvimento de mais jogos, incluindo passatempos de raciocínio lógico e quebra-cabeças, entre outros.

Os minigames estão disponíveis para download gratuito na loja virtual de aplicativos Google Play Store. Usuários de smartphones e tablets com o sistema operacional Android 4.1 ou superior podem encontrar os games ao digitar o termo “MultiRio” na busca da Play Store.erros

Cada game possui níveis destinados a quatro diferentes faixas etárias, correspondentes à Educação Infantil (de 3 a 6 anos), aos anos iniciais do 1º segmento do Ensino Fundamental (6 a 9 anos), aos anos finais do 1º segmento, aos anos iniciais do 2º segmento (9 a 12 anos) e ao final do 2º segmento (mais de 12 anos).

Importância dos games

Diversos artigos e estudos de especialistas em educação comprovam os benefícios das brincadeiras como aliadas do aprendizado. No artigo Refletindo sobre a dimensão social e educativa dos jogos eletrônicos, do livro A Escola Entre Mídias – Linguagens e Usos, Luiz Eduardo Ricon, assessor da Diretoria de Mídia e Educação da MultiRio e Mestre em Educação Brasileira pela PUC-Rio, analisa o modo como os jogos eletrônicos estão inseridos de forma cada vez mais orgânica e indissociável no universo das nossas crianças e jovens. “Apesar de ainda carregarem o velho estereótipo de diversão solitária e de muitas vezes serem apontados como incentivadores de comportamentos antissociais, os jogos eletrônicos vêm se firmando cada vez mais não só como produtos comerciais de grande sucesso, mas também como fenômenos culturais e sociais que promovem e apoiam a interação e a sociabilidade dos usuários”, afirma.

objetosA professora Thaís Cristina Tezani, mestre em Educação pela Universidade Federal de São Carlos, é uma das defensoras do uso de atividades lúdicas em sala de aula. Em seu artigo O Jogo e os Processos de Aprendizagem e Desenvolvimento: Aspectos Cognitivos e Afetivos ela afirma que os jogos não são simplesmente passatempos para distrair os alunos. “Por meio do jogo o indivíduo pode brincar naturalmente, testar hipóteses e explorar toda a sua espontaneidade criativa”, pontua.

Os três games lançados ajudam a desenvolver diversas habilidades cognitivas nos jogadores, por exemplo:

• Jogo da Memória: percepção visual, memória de curto prazo e visual, coordenação motora e tempo de reação;
• Caça Objetos: percepção visual, coordenação motora e visomotora, tempo de reação/execução e a percepção do todo/partes e figura/fundo;
• Jogo dos Erros: percepção e memória visual, coordenação motora e visomotora, percepção de diferença/semelhança e o tempo de reação/execução.
• Jogo do Encaixe: percepção visual, coordenação motora, tempo de reação/execução e percepção do todo/partes e figura/fundo.

Produção de games

Quem se interessa por programação de jogos educativos encontra disponível no Portal MultiRio o curso Meu Primeiro Jogo. Nele, o usuário aprende como criar, planejar e desenvolver games e objetos de aprendizagem usando uma ferramenta bem simples, o software Scratch. As videoaulas estão disponíveis para todos e podem ser acessadas de forma autoinstrucional.

 
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