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Mais exemplos de classes hospitalares
16 Setembro 2014 | Por Sandra Machado
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O trabalho pedagógico desenvolvido com crianças e adolescentes internados em hospitais também é conhecido como Pedagogia Hospitalar. Mas no Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) se usa a expressão classes hospitalares, em consonância com a Secretaria de Educação Especial do MEC. No início do ano letivo de 2000, o Inca firmou com a Secretaria Municipal de Educação um convênio que, atualmente, atende a uma média de 50 crianças por mês e conta com duas professoras: Rosane Martins dos Santos e Izabel Machado de Oliveira.

“Caso o aluno possua matrícula em uma escola pública ou particular, uma das professoras entra em contato com esta escola, solicitando um plano de estudo. Após a alta, fornecemos um Relatório de Acompanhamento Individual”, esclarece Fernanda Motta, da Assessoria de Imprensa. “Quando não há matrícula, o responsável é orientado a fazê-la”, completa. Caso o aluno esteja internado durante o período de avaliações, são aplicadas as provas da escola de origem, que, em seguida, são devolvidas à unidade escolar para correção.

Segundo Fernanda, os pais desempenham papel fundamental no processo de aprendizagem, “já que eles podem facilitar ou dificultar a frequência da criança na classe durante o período de internação”. Por isso mesmo, a recomendação do Inca é para que se estimule a realização das classes hospitalares, porque beneficiam tremendamente os pacientes. “Consideramos importante divulgar o trabalho realizado, no sentido de promover maior conscientização da necessidade de oferecer, cada vez mais e melhor, essa modalidade de serviço, que é um direito e um modelo de inclusão.”

Fundado em 1924, foi apenas em 2010 que o Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF), unidade de assistência, ensino e pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz, passou a ser reconhecido como um centro de referência do Ministério da Saúde. Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) como um “hospital amigo da criança”, o IFF tem excelência no tratamento de doenças crônicas, como a fibrose cística, e desde 2011 oferece as classes hospitalares.

prova2“É comum que uma criança ou um adolescente passe por várias internações durante o ano letivo”, esclarece Ana Lúcia da Silva Cunha, funcionária da SME, que tem formação em Psicologia, pós-graduação em Psicopedagogia e que atua no horário da manhã. Só neste ano, a professora já fez cerca de cem atendimentos personalizados. “Estamos buscando que a equipe passe a contar com mais uma professora na parte da tarde. No IFF, não há a possibilidade de aula em grupo, por questões de precaução de contato. Para essas crianças e adolescentes, é de grande importância a regularidade nos estudos, uma vez que muitos deles apresentam internações de longa duração.”

Além das dez classes hospitalares vinculadas à Rede Municipal, Miriam Gerbis, coordenadora das Classes Hospitalares no IHA, lembra outras iniciativas. Ela aponta o trabalho realizado no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), e também as classes hospitalares do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). “Essas CHs ligadas às universidades são muito importantes, porque levam o curso de Pedagogia a um novo olhar sobre a sala de aula.”

 
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