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Em dia com a vacinação contra o HPV
01 Setembro 2015 | Por Larissa Altoé
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HPVAs meninas entre 9 e 13 anos têm um importante compromisso a partir de 1º de setembro: tomar a segunda dose da vacina que previne o contágio pelo papilomavírus humano – HPV, na sigla em inglês. Assim, podem se proteger contra o câncer do colo do útero, doença comum em mulheres e que mata 5.264 vítimas anualmente. É a chance também para quem ainda não tomou a primeira dose ficar em dia com a saúde.

Os vírus HPV são capazes de infectar a pele ou as mucosas. A infecção é muito frequente, mas regride espontaneamente na maioria das vezes. No entanto, quando persiste, podem surgir lesões, que, se não forem identificadas e tratadas, há o risco de progredirem para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, boca e faringe.

Somente 5% das pessoas infectadas pelo HPV desenvolvem alguma forma de manifestação. As lesões clínicas se apresentam em forma de verrugas, com tamanho variado, em locais como colo do útero, vagina, vulva, região pubiana, perineal e ânus. O tratamento deve ser individualizado, dependendo da extensão, do número e da localização; e os métodos utilizados são diversos, como o uso de laser, eletrocauterização, ácido tricloroacético e medicamentos que melhoram o sistema de defesa do organismo.

Campanha nas escolas

A vacinação contra o HPV acontecerá nas escolas públicas e privadas, além dos postos de saúde, e ficará a cargo de equipes da Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação.

A principal forma de contrair o HPV é em uma relação sexual, mas a vacina destina-se, principalmente, a meninas na faixa de 9 a 13 anos. Estudos identificam maior produção de anticorpos contra o HPV nessa faixa etária, e mostram que há mais eficácia quando ainda não houve a exposição ao vírus.

A campanha do Ministério da Saúde também tem como público-alvo mulheres entre 14 e 26 anos portadoras do vírus HIV, que, para se vacinarem, precisam apresentar declaração de sua condição, feita por um médico assistente. Arthur Chioro, ministro da Saúde, explica que as portadoras de HIV foram incluídas na campanha porque têm cinco vezes mais chances do que a população em geralde desenvolver o câncer do colo do útero.

O esquema vacinal adotado na campanha é composto por três doses: a primeira; seis meses depois, a segunda; e cinco anos após, a terceira. Existe um outro tipo da vacina no mercado que prevê apenas duas doses. As meninas e mulheres que já tenham sido imunizadas dessa maneira uma primeira vez devem retornar ao mesmo local para tomar a segunda e última dose.

É importante saber que a vacina é segura e tem eficácia comprovada. Os efeitos colaterais possíveis são inchaço e um pouco de dor de cabeça. As mulheres que já realizam o exame preventivo ginecológico periódico devem continuar a fazê-lo mesmo se imunizadas, pois as vacinas protegem apenas contra dois tipos oncogênicos de HPV, responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero. Há outros 30% que continuarão a ocorrer, caso a prevenção secundária não seja realizada.

 
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