Do seu nascimento, em pleno Brasil de D. Pedro II, até a morte, durante o governo Vargas, Chiquinha Gonzaga levou uma vida de heroína. Trocou um casamento pelo amor a seu piano, abraçou a música brasileira quando a elite desprezava toda arte que não fosse europeia, foi maestrina e respeitada por seus pares. Compôs a marcha-rancho Ó Abre Alas, nossa primeira canção carnavalesca.