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Cinco temas para trabalhar na Semana Nacional do Meio Ambiente
26 Maio 2017 | Por Fernanda Fernandes
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Imagem: GEA/ MultiRio

Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho. Em função disso, desde 1981, no Brasil, celebra-se a Semana Nacional do Meio Ambiente, que tem por finalidade promover a participação da comunidade nacional na preservação do patrimônio natural do país.

É verdade que questões relacionadas ao meio ambiente já fazem parte da pauta das escolas, que se reinventam para atrair os alunos e reforçar a importância do cuidado com a natureza. E, para inspirar o trabalho dos professores, relacionamos produtos da MultiRio, agrupados em cinco grandes temas, de diferentes formatos (séries de TV e da Web Rádio, animações, reportagens, livros), que podem apoiar o trabalho em sala de aula. Confira!

1) Arboviroses

Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti e que, desde fevereiro, têm sido bastante discutidas nas escolas. No entanto, é importante enfatizar que os cuidados devem ser tomados ao longo de todo o ano, e não apenas no verão.

A coletânea Detona Aedes! reúne campanhas, jogos, quadrinhos, programas, artigos, reportagens e um aplicativo sobre o tema. Oferece, ainda, sugestões de utilização de alguns desses produtos em sala de aula.

Também é possível assistir, na íntegra e em vídeos curtos, a apresentação do secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos, aos diretores das escolas municipais sobre a campanha Aqui Mosquito Não Se Cria. No vídeo, o secretário orienta como evitar o acúmulo de água, cita características e hábitos do Aedes aegypti, explica o ciclo de vida do mosquito, como identificar o melhor momento para interrompê-lo e ressalta os sintomas de cada uma das arboviroses transmitidas pelo inseto. Uma aula para toda a sociedade! 

2) Biomas brasileiros

Bioma é o conjunto de seres vivos e de ecossistemas de uma área. No Brasil, são seis: Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Campos sulinos (Pampas) e Pantanal (veja no mapa), cada um com diferentes tipos de vegetação e de fauna, conforme apresentado no vídeo abaixo. Falar sobre os biomas, suas características e seus significados, é valorizar a diversidade e promover relações de respeito à vida, ao meio ambiente e mesmo à cultura dos povos que vivem nesses locais.

A Mata Atlântica – cujo dia é celebrado nacionalmente em 27 de maio – é o bioma do Rio. Trata-se de um dos mais ricos do mundo em biodiversidade, com ecossistemas como restingas, manguezais, campos de altitude e um grande conjunto de formações florestais. A série televisiva Aventuras Cariocas traz episódios de aproximadamente 15 minutos sobre alguns desses ecossistemas, abordados por meio do passeio de um grupo de crianças pela cidade do Rio.

3) Consumo Sustentável

Segundo a Lei 13.186 de 11 de novembro de 2015, que institui uma Política de Educação para o Consumo Sustentável, nela entendido como “o uso dos recursos naturais de forma a proporcionar qualidade de vida para a geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras”.

No artigo Crianças da Natureza, publicado no portal do Ministério da Educação, Lea Tiriba, doutora em Educação, afirma que professores podem ensinar as crianças a consumir de forma equilibrada, por meio de uma reflexão permanente sobre o que é supérfluo e o que é realmente necessário. “Podemos convidar as famílias e a comunidade a participar de oficinas de produção e/ou conserto de brinquedos, feiras de troca de objetos, livros, revistas, brinquedos.”

O episódio Querer, da série O que São as Coisas, pós-produção da MultiRio, discute a diferença entre querer e precisar, com depoimentos de alunos da Rede. A campanha Consumo Consciente também orienta para situações diversas em torno do tema.

4) Ano Internacional do Turismo Sustentável

A Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou 2017 como o Ano Internacional do Turismo Sustentável para o Desenvolvimento, em reconhecimento ao grande potencial da indústria do turismo, que responde por cerca de 10% da atividade econômica mundial. Dessa forma, a ONU declarou “promover mais entendimento entre os povos de todos os lugares, o que leva a uma maior conscientização sobre o rico patrimônio de várias civilizações e a uma melhor apreciação dos valores inerentes às diferentes culturas, contribuindo dessa forma para fortalecer a paz no mundo”.

A interface do game Carioca da Gema (Foto: Reprodução)

Segundo Ingrid Pena, turismóloga e mestra em Desenvolvimento Territorial e Políticas Públicas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), nas escolas situadas em destinos turísticos é possível e necessário tratar do turismo na educação formal como um dos temas transversais, sendo essa uma estratégia para despertar uma postura engajada e preocupada com a sustentabilidade do local.

“Por meio da educação turística, é possível abordar educação patrimonial, lazer e hospitalidade, mobilidade e transportes, conservação ambiental etc. A ideia é tratar esses assuntos de modo a fornecer conhecimentos que contribuam para a formação de cidadãos atentos aos impactos negativos do turismo e às suas potencialidades, como a valorização cultural, a autoestima e o desenvolvimento socioeconômico. Também devem ser sensíveis à possibilidade de a atividade turística estar ou não adequada àquela realidade, ao seu planejamento e organização, ao uso (ir)responsável dos ativos turísticos e fatores de desequilíbrio do mercado turístico”, orienta a especialista.

A coletânea Rio, Cidade Maravilhosa reúne os produtos mais recentes que têm o Rio como tema, como séries de reportagens sobre bairros, patrimônios materiais e imateriais cariocas e palácios da cidade; e o game Carioca da Gema, em que é possível testar conhecimentos sobre a cidade e descobrir se o jogador é um turista maneiro, um explorador gente fina, um morador descolado, um carioca sagaz ou um autêntico carioca da gema.

5) Mudanças climáticas

As mudanças climáticas têm uma ligação direta com alguns dos desastres naturais que afetam o mundo. “Há três séculos a humanidade usa muito petróleo, carvão, gás natural, e esses gases ficam na atmosfera e seguram o calor no planeta. Esquentar já é grave, mas o maior problema é que muda o clima: onde chovia não chove, as chuvas aumentam, tem mais secas, mais furacões”, afirma o especialista Sérgio Besserman, no programa sobre mudanças climáticas da série Rio Resiliente.

Com uma linguagem de maior apelo entre crianças e adolescentes, o episódio Planeta verde, da série Curiosos por Natureza (sobre Geografia física e política, voltada para alunos do 6º ao 9º ano), discute, entre outros assuntos, a diferença entre clima e tempo. O conteúdo também pode ser encontrado no capítulo cinco do livro de mesmo nome.

De maneira didática e divertida, a série Detetives da Ciência, também disponível em PDF, aborda conceitos-chave como os de gases do efeito estufa, aquecimento global e mitigação, no episódio Que tempo doido!

 

Fontes:

TIRIBA, Lea. Crianças da natureza. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/docman/dezembro-2010-pdf/7161-2-9-artigo-mec-criancas-natureza-lea-tiriba/file>

http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1980-1987/decreto-86028-27-maio-1981-435339-publicacaooriginal-1-pe.html

http://www.rioeduca.net

http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/7383-onu-declara-2017-o-ano-internacional-do-turismo-sustent%C3%A1vel.html

http://www.tourism4development2017.org/

http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/about-this-office/prizes-and- celebrations/2017-international-year-of-sustainable-tourism/ 

http://www.mma.gov.br/biomas

http://7a12.ibge.gov.br/vamos-conhecer-o-brasil/nosso-territorio/biomas.html

 
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