Humaitá é um bairro nobre da Zona Sul, de classe média alta, que faz limite com Botafogo, Jardim Botânico, Lagoa, Alto da Boa Vista, Copacabana e Santa Teresa, porém com características próprias. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 2000, era de 0,959, o sétimo melhor da cidade do Rio de Janeiro. Nele, podemos encontrar as mais tradicionais escolas da cidade e algumas representações diplomáticas, além de bares e restaurantes da moda, tendo como pano de fundo a Floresta do Corcovado.
Encontra-se praticamente unificado pelas ruas Humaitá, São Clemente e Voluntários da Pátria, preservando um caráter residencial. O local é um dos poucos bairros da Zona Sul que ainda possuem um grande número de casas tradicionais e antigas, algumas delas tombadas pelo patrimônio histórico. As ruas mais valorizadas são aquelas que ficam na encosta do Corcovado.
A denominação, delimitação e codificação do bairro foram estabelecidas pelo Decreto nº 3.158 de 23 de julho de 1981, com alterações no Decreto nº 5.280 de 23 de agosto de 1985. Já a Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do Humaitá foi criada pelo Decreto nº 26.268, em 20 de março de 2006.
Como tudo começou
A área era conhecida pelos índios como Itaóca, devido à gruta que existia no fim da Rua Icatu. Porém, em 1590, o local passou a ser chamado de Botafogo em razão do então proprietário, João Pereira de Sousa, lugar-tenente do governador-geral Antônio Salema. Por ter sido ajudante de Salema, Pereira de Sousa ganhou duas sesmarias, a de Francisco Velho e a de Inhaúma – a primeira na atual Enseada de Botafogo, nome adotado por seus ancestrais graças à fama do galeão São João Batista, mandado construir pelo rei D. João II, em 1519. O galeão tinha poder de fogo de 200 peças de artilharia pesada e ganhou o apelido de Botafogo. Os feitos da embarcação foram tantos que os nobres portugueses tiraram carta de brasão e armas com o título de Botafogo. Por ter sido chefe de artilharia do Botafogo, João Pereira recebeu tal denominação. Mais tarde, quando foram se configurando os bairros cariocas, parte da área de Botafogo ganhou o nome de Humaitá em homenagem à Batalha de Humaitá, travada durante a Guerra do Paraguai, tornando-se um bairro independente.
No fim do século XVII, surge uma das figuras centrais da história de Botafogo e Humaitá: o padre Clemente José Martins de Matos. O sacerdote, que exerceu cargos importantes na Igreja Católica – como vigário-geral e tesoureiro – comprou a sesmaria de Botafogo em 1680, fundando a Fazenda do Vigário Geral ou de São Clemente. A primeira coisa que fez foi erguer uma capela em homenagem ao santo de mesmo nome, a qual existiu até o início do século XX, no local onde hoje está a Rua Viúva Lacerda. Além disso, abriu um caminho da enseada até a capela: o caminho de São Clemente. Em homenagem à sua mãe, que morreu em 1698, padre Clemente batizou o morro junto às suas propriedades de Dona Marta.
Após a morte do religioso, suas terras foram loteadas e vendidas. Surgem assim algumas chácaras, com residências para veraneio das famílias mais abastadas, principalmente comerciantes. O acesso particular à quinta de D. Clemente se tornou um logradouro público para atender às novas propriedades. No entanto, até o início do século XIX, a área era praticamente despovoada e considerada rural.
A chegada da Família Real
Em 1809, oito meses após a chegada de D. João VI ao Brasil, a freguesia de São João Batista da Lagoa, englobando Botafogo, Humaitá e parte de outros bairros da Zona Sul, foi elevada à categoria de paróquia, atendendo a uma solicitação dos moradores locais. No entanto, por falta de verbas, somente em 1831 foi construída a matriz de São João Batista, utilizando a doação de Joaquim Batista Marques de Leão.
Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, escolheu um terreno na Praia de Botafogo, esquina com o Caminho Novo (atual Marquês de Abrantes), para construir sua mansão. Ela e o marido moravam em casas separadas, só se encontrando nas cerimônias oficiais. A presença da princesa-consorte do Brasil valorizou o bairro, cujas terras tornaram-se muito cobiçadas. De bairro rural, transformou-se no local preferido dos nobres e dos comerciantes ingleses, que o apelidaram de green lane (faixa verde), devido à sua beleza natural.
Em 1826, foram abertas a Rua Nova de São Joaquim, atual Voluntários da Pátria (que só em 1870 teve seu prolongamento até Humaitá), e parte da Rua Real Grandeza, definindo novos contornos ao bairro. Até então havia apenas o Caminho do Berquó (hoje General Polidoro), o Caminho de Copacabana (Rua da Passagem), a Praia de Botafogo e a Rua São Clemente. Os logradouros eram abertos pelos proprietários das chácaras e depois doados ao município.
Segundo consta, a parte mais nobre da região era a Rua São Clemente, onde se instalaram os barões do café. Na Voluntários da Pátria moravam os comerciantes e os pequenos nobres. O processo de ocupação do solo aconteceu para atender a uma demanda cada vez maior por parte das pessoas que não queriam mais morar no Centro.
O século XIX
Na opinião de estudiosos, o advento do transporte marítimo de passageiros foi muito importante para o crescimento da região. Em 1843, um serviço de barcos a vapor passou a ligar Botafogo ao Saco do Alferes, no Centro (Santo Cristo). Um ano depois, outra companhia iniciou a ligação da Enseada de Botafogo à Ponta do Caju, próximo à Quinta da Boa Vista. Com o progresso chegando, no ano de 1852 a Santa Casa de Misericórdia inaugurou o Cemitério de São João Batista (o primeiro sem distinção de raças).
Já o sistema de iluminação a gás foi inaugurado em 25 de março de 1854, deixando de lado o antiquado e dispendioso sistema a óleo de baleia. Continuando o processo de urbanização, vieram os bondes, o abastecimento de água e o serviço de limpeza pública. De acordo com a história, ainda por essa época foi assinado o primeiro contrato de limpeza urbana no Brasil, com a empresa Aleixo Gary & Companhia, cujos funcionários usavam em seu uniforme a inscrição Gary, que curiosamente deu nome à profissão de lixeiro: gari.
Em função do dinamismo do bairro, suas ruas internas passaram a ser ocupadas por imigrantes e pessoas menos abastadas, que construíam casas modestas e lojas de pequeno comércio. Assim, a região vai estabelecendo usos comerciais e de serviços ao longo de seus eixos. Diferentes atividades e camadas sociais passaram a conviver harmoniosamente no mesmo espaço urbano.
Na segunda metade do século XIX, os últimos donos de fazendas desmembraram suas propriedades em chácaras e sítios, forçando o surgimento de mais ruas e a construção de novos palacetes e casarões.
Como não poderia deixar de ser, veio a legislação urbana, que definiu, em 1937, a forma de ocupação e verticalização do bairro (para as ruas São Clemente e Voluntários da Pátria), sendo proibidas as construções de vilas e cortiços. A partir da verticalização, muitas casas e sobrados foram demolidos para dar lugar aos edifícios de apartamentos.
História contemporânea
A região, já no século XIX, se destacava pela produção de peças de cerâmica. Em 1825, Joaquim Marques Batista de Leão adquiriu a Fazenda da Olaria, que mais tarde foi loteada. Em 1853, seus herdeiros doaram à Câmara uma rua, a Marques, e um largo, o dos Leões, onde ficava a mansão da Família Leão. O antigo Largo da Olaria se tornou o Largo do Humaitá, na junção com o prolongamento da Rua Voluntários da Pátria. As outras fazendas e chácaras da região foram também divididas em lotes, fazendo surgir ruas e o próprio bairro.
Já na década de 1960 acontece a remoção da Favela Macedo Sobrinho, sendo criado o Parque Natural Municipal da Saudade, além do alargamento da rua e do largo do Humaitá. A partir daí, foi estabelecida uma melhor ligação com a Lagoa.
Fazendo um corte na linha imaginária do tempo, chegamos à década de 80 do século passado. Assim, com a inauguração do metrô e a escassez de terrenos e áreas disponíveis na Zona Sul, há uma redescoberta de Botafogo e Humaitá, estimulando novos lançamentos imobiliários. Hoje em dia, a região tem a segunda maior população da Zona Sul.
A vida noturna do bairro foi aquecida nos últimos anos, com o aparecimento de vários bares, lojas de importados e restaurantes na Cobal – antiga garagem de bondes que, em 1971, se tornou um hortomercado, e atualmente é o grande point boêmio-gastronômico do bairro.
Por lá igualmente podemos encontrar o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), a Casa da Espanha e o Espaço Cultural Sérgio Porto, que testemunhou o surgimento de uma nova geração de artistas, entre músicos, poetas e artistas plásticos, desde sua inauguração, em 1983.
O bairro ainda abriga o Palácio da Cidade (sede da Prefeitura), instalado no prédio construído em 1937 para que os operários que trabalhavam nas obras do Colégio Santo Inácio se estabelecessem nas terras dos padres, nas encostas vizinhas. Nascia, assim, a favela do Morro Dona Marta, no final da década de 1920.
Em sua extensão, chama a atenção o prédio do Corpo de Bombeiros (de 1856), tombado pelo patrimônio. Apesar de atualmente encontrar-se praticamente unificado a Botafogo, pelo eixo representado pelas ruas Humaitá, São Clemente e Voluntários da Pátria, Humaitá do mesmo modo possui um caráter residencial, sendo um dos poucos bairros da Zona Sul que ainda possuem um grande número de casas tradicionais e antigas, algumas delas tombadas pelo patrimônio histórico.
Uma animada onda gastronômica aportou no Humaitá. Há três anos a região vive um renascimento com a chegada de novos empreendimentos. Apesar de ser hoje mais uma opção para os cariocas boêmios e de ter um comércio ativo e crescente – com lojas de decoração, de moda, de artigos para casa –, o bairro não perdeu as características que o tornam um dos mais tranquilos da cidade.
26/11/2020
Fábricas de tijolos, matadouro, futebol e samba marcam a trajetória do bairro.
Bairros Cariocas
06/11/2020
Bairro leva nome de antigo prefeito do Rio, já recebeu Pixinguinha e foi morada de poeta e sambistas consagrados.
Bairros Cariocas
27/01/2020
Cercado pela natureza, o bairro abriga hotel projetado por Oscar Niemeyer e condomínios que se tornaram moradia de grandes artistas brasileiros.
Bairros Cariocas
18/12/2019
Conheça a história de ocupação e urbanização da região.
Bairros Cariocas
20/02/2019
Localizado na região da Grande Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o bairro do Grajaú é conhecido como um local tranquilo, de ruas largas e arborizadas, com muitas casas, jardins e clima residencial.
Bairros Cariocas
04/02/2019
Bairro desenvolveu-se com a chegada do trem, a abertura da Avenida Brasil e a inauguração do conjunto habitacional construído para abrigar moradores removidos de favelas da Zona Sul.
Bairros Cariocas
04/01/2019
A ocupação do bairro, hoje um point cultural, se acelerou com a chegada da Corte portuguesa ao Rio.
Bairros Cariocas
02/01/2019
Suas feições urbanas começaram a surgir a partir da inauguração da Avenida Brasil.
Bairros Cariocas
19/03/2018
Embora transformado em lugar de passagem, desde a abertura do Rebouças, ainda resguarda um viés bucólico e muitas histórias marcantes.
Bairros Cariocas
23/02/2018
Bairro surgiu de um empreendimento da família Guinle e foi palco do primeiro filme policial brasileiro, gravado em ruínas de antigo engenho.
Bairros Cariocas
05/01/2018
Tipicamente residencial, bairro é berço de celebridades como Mussum e Carlos Heitor Cony, abriga complexo de comunidades e tem histórico associado ao carnaval.
Bairros Cariocas
10/03/2017
Único bairro imperial da cidade conserva memória do período monárquico e congrega instituições de pesquisa em Astronomia.
Bairros Cariocas
20/02/2017
Onde se encontra música e feijoada da melhor qualidade.
Bairros Cariocas
12/01/2017
Imperatriz Leopoldinense, Cacique de Ramos e Fundo de Quintal reforçam a vocação sambista do bairro.
Bairros Cariocas
29/12/2016
Natureza preservada, esportes, lazer e cultura - muitos são os atrativos da região.
Bairros Cariocas
03/11/2016
Bairro da Zona Norte recebeu mesmo nome do curso d’água, que na língua tupi significa “rio dos peixes acarás”.
Bairros Cariocas
09/09/2016
O lugar preserva, ainda, construções do século XIX, como a casa em que morou um presidente do Estado do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
25/07/2016
Casarões do século XIX e XX coexistem em harmonia com as construções recentes no bairro, que é um dos principais polos comerciais da cidade.
Bairros Cariocas
18/05/2016
O bairro, na zona norte da cidade, atrai moradores de vários pontos do Rio de Janeiro e mesmo de outros estados brasileiros.
Bairros Cariocas
13/04/2016
Banhado pela baía de mesmo nome, no extremo oeste do Rio de Janeiro, o bairro que já foi fazenda Real, hoje, sofre com a poluição.
Bairros Cariocas
17/02/2016
Em busca de trabalho no Rio, migrantes do Nordeste vieram para a Rocinha nas décadas de 1950 e 1960 e, hoje, são a maioria da população.
Bairros Cariocas
18/12/2015
Carnaval, associação de moradores e escotismo: no decorrer da história, a população do bairro se uniu em torno de objetivos comuns.
Bairros Cariocas
23/11/2015
Principal polo ferroviário da cidade no século XIX, o bairro histórico da Zona Norte passa por uma fase de grande renovação.
Bairros Cariocas
13/11/2015
A região, que já foi chamada de “sertão carioca”, hoje é marcada por condomínios fechados e shopping centers, como a cidade americana.
Bairros Cariocas
22/10/2015
Primeiro veio a igreja que batizou a localidade. Hoje, convivem no bairro prédios empresariais e praças históricas, tendo à frente a Marina.
Bairros Cariocas
27/08/2015
A real origem do nome, a história, a importância militar e os lugares marcantes do bairro.
Bairros Cariocas
12/08/2015
Composto por 15 comunidades, o bairro é um dos mais populosos do município.
Bairros Cariocas
23/07/2015
O bairro guarda a memória de uma época de riqueza e poder, além de oferecer atrações como cinema, restaurantes e comércio variado.
Bairros Cariocas
26/06/2015
Com intensa vida cultural, financeira e decisória, é também o local onde edifícios novos convivem com construções coloniais.
Bairros Cariocas
12/06/2015
Com povoamento urbano marcado por várias formas de ocupação informal, o lugar é, hoje, um dos celeiros do funk carioca e da dança do passinho.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história dos bairros do Tanque, Taquara, Pechincha, Praça Seca, Freguesia, Anil, Gardênia Azul e Curicica, criados após os desmembramentos da região da Grande Jacarepaguá.
Bairros Cariocas
07/04/2015
A história da região da Grande Jacarepaguá, que se desenvolveu e se transformou em vários bairros.
Bairros Cariocas
02/03/2015
O bairro é predominantemente residencial e um dos mais valorizados da Zona Norte com opções de lazer e cultura para moradores e visitantes.
Bairros Cariocas
24/02/2015
Situado na Zona Norte, o bairro é considerado o segundo polo industrial do município, além de concentrar um forte comércio e diversas instituições culturais.
Bairros Cariocas
04/02/2015
Com longa tradição carnavalesca, o bairro da Zona Oeste deve seu nome a um clérigo, pioneiro na exibição de filmes no Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
21/01/2015
Com uma das estações ferroviárias mais charmosas da cidade, o bairro conquista moradores, visitantes e, também, vira cenário de novelas e séries nacionais.
Bairros Cariocas
13/01/2015
O bairro já foi reduto de artistas consagrados do choro e do samba, como Donga, que lançou Pelo Telefone na festa da Igreja da Penha, este ano em sua 380ª edição.
Bairros Cariocas
09/12/2014
Milhares de cariocas e turistas são atraídos para o Ano-Novo do bairro, que ficou internacionalmente conhecido ao encarnar a imagem de brasilidade moderna e cosmopolita.
Bairros Cariocas
02/12/2014
Personificado nas letras das canções de Noel Rosa, o primeiro bairro projetado do Rio sempre teve duas grandes vocações: a música e a política.
Bairros Cariocas
14/10/2014
Para a maioria dos cariocas, a Ilha do Governador é um bairro. Mas, na verdade, trata-se de uma região administrativa da Zona Norte do Rio, à qual pertencem 15 bairros, de Bancários a Zumbi.
Bairros Cariocas
13/10/2014
A história dos 15 bairros que integram a Região Administrativa da Ilha do Governador.
Bairros Cariocas
15/07/2014
O bairro da Zona Oeste do Rio se divide em sub-regiões que ainda preservam a natureza e sua vocação rural.
Bairros Cariocas
10/06/2014
Caso você esteja precisando repousar a mente sem sair da cidade, uma boa sugestão é dar um pulo a Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste.
Bairros Cariocas
03/06/2014
Um dos recantos mais bonitos da cidade fica na Zona Oeste. Parada obrigatória para quem vem de fora, o bairro é capaz de deixar deslumbrado até mesmo quem nasceu no Rio.
Bairros Cariocas
08/04/2014
Verdadeiro oásis no Rio de Janeiro, tanto em relação ao verde quanto à segurança, o bairro é recordista em crescimento populacional na cidade. Segundo o mais recente censo do IBGE, o aumento foi de 150% em relação ao censo anterior.
Bairros Cariocas
25/03/2014
Guadalupe é um bairro de classe média e média baixa da Zona Norte da cidade em plena fase de transição. Teve um passado essencialmente industrial e hoje flerta com um futuro voltado para a arte e a cultura.
Bairros Cariocas
11/03/2014
A inauguração, em 1858, da estação de trem de Cascadura levou o comércio para a região e deu início à vocação do bairro como lugar de passagem e de transbordo para milhares de pessoas que por ali circulam, diariamente.
Bairros Cariocas
24/02/2014
Conheça as histórias, a vida cultural e os blocos de carnaval desse pitoresco bairro carioca, que tem presença marcante na vida da cidade, desde os tempos de sua fundação.
Bairros Cariocas
17/02/2014
Conhecido na época do Império como Estação ou Parada “Gambá”, o atual bairro da Piedade mudou de nome por apelo dos moradores. Lá, surgiu a primeira universidade do subúrbio, nasceu o futebol de Zico e o escritor Euclides da Cunha foi assassinado, em um episódio polêmico.
Bairros Cariocas
03/02/2014
Nos anos 40, Bangu despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil.
Bairros Cariocas
27/01/2014
Situada aos pés do Maciço da Tijuca, a localidade cresceu graças aos mananciais abundantes e fez história na cultura, na educação e na identidade carioca.
Bairros Cariocas
27/12/2013
Natureza, empreendedorismo e riqueza histórica caracterizam a localidade, situada na Zona Oeste do Rio.
Bairros Cariocas
23/12/2013
As instalações da fábrica foram preservadas e, hoje, abrigam um shopping.
Bairros Cariocas
09/12/2013
Áreas verdes e condomínios de luxo de Vila Valqueire rendem comparações com o bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Bairros Cariocas
03/12/2013
Em homenagem ao fundador da cidade do Rio de Janeiro, a localidade, então conhecida como Mata-Porcos, passou a se chamar Estácio de Sá em 14 de novembro de 1865. No entanto, só foi reconhecida como bairro em 1981.
Bairros Cariocas
26/11/2013
A Pavuna é um dos locais mais antigos do Rio. É possível afirmar que já havia habitantes ali antes mesmo da fundação da cidade.
Bairros Cariocas
18/11/2013
Embora fosse um bairro projetado, a Cidade de Deus acabou ocupada de forma desordenada, para atender aos desabrigados da grande enchente de 1966.
Bairros Cariocas
26/08/2013
Cenário de guerra e fonte de inspiração para poetas. Conheça a ilha que atrai turistas e se destaca pelo patrimônio cultural e urbanístico.
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06/08/2013
Deodoro, um dos bairros que integram a extensa área de treinamento do Exército conhecida como Campos de Gericinó, abriga um dos maiores conjuntos residenciais do Rio, tido como paradigmático do ponto de vista da arquitetura moderna.
Bairros Cariocas
05/08/2013
O nome do bairro faz uma homenagem de agradecimento a Cecília Vieira de Bonsucesso. No ano de 1754, a proprietária do chamado Engenho da Pedra de Bonsucesso mandou reformar uma capela dedicada a Santo Antônio, construída em 1738, que ficava em suas terras e servia à comunidade.
Bairros Cariocas
22/07/2013
Tudo em Grumari difere do restante da cidade. O bairro não é propriamente residencial, mas uma área de reserva ambiental, o que explica o baixo número de habitantes.
Bairros Cariocas
05/07/2013
Situado no Parque Estadual da Pedra Branca, o bairro tem um dos IDHs mais baixos da cidade, mas já viveu períodos de maior prosperidade. Seu nome tem origem em 1750, quando a capela da região ganhou um sacrário para guardar as hóstias do Santíssimo Sacramento.
Bairros Cariocas
20/06/2013
Foi no entorno da Capela de Nossa Senhora da Apresentação, fundada em 1613, que surgiu o primeiro núcleo de povoamento da sesmaria do Irajá, a maior do Rio - ia de Benfica a Campo Grande. Mas as feições de bairro só surgiram mesmo a partir de 1880, com a inauguração da Estrada de Ferro Rio D’Ouro.
Bairros Cariocas
29/05/2013
A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.
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26/04/2013
Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.
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03/04/2013
Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.
Bairros Cariocas
22/03/2013
A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.
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03/12/2012
A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.
Bairros Cariocas