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Mosteiro de São Bento

Localizados no Centro do Rio, no topo do Morro de São Bento, a igreja e o mosteiro tem origem na chegada da Ordem Beneditina da Bahia ao Rio de Janeiro em 1586, apenas 21 anos após a fundação da cidade. Porém, a construção dos edifícios da igreja e do Mosteiro de São Bento foi iniciada apenas em 1617. A obra durou até o final do século XVII e ficou marcada como o maior empreendimento da cidade naquele século.
Os dois edifícios estão preservados com grande autenticidade até os dias de hoje. As fachadas sóbrias e, aparentemente, simples são inspiradas no Maneirismo Português, um estilo arquitetônico usado em Portugal nos séculos XVI e XVII. Elas são caracterizadas pela justaposição de formas geométricas rígidas e o arranjo de figuras e sólidos retangulares, meio círculos e triângulos, promovem harmonia estética. É possível reparar, também, como as minúsculas janelas da torre realçam a grande espessura da parede.
Contrastando com o exterior sóbrio e austero, os interiores do mosteiro e da igreja são riquíssimos em detalhes. A igreja é considerada um grande exemplo da arquitetura barroca brasileira, com pinturas, esculturas e entalhes em madeira. Já no mosteiro, se destaca a azulejaria portuguesa no hall de entrada, o claustro neoclássico e a antiga biblioteca.
Os prédios da igreja e do mosteiro são obras de quatro monges do século XVII: os arquitetos Frei Leandro de São Bento e Frei Bernardo de São Bento Corrêa de Souza, o escultor Frei Domingos da Conceição da Silva e o pintor Frei Ricardo do Pilar.
Fontes:
Portal Mosteiro de São Bento Rio e Arqguia Rio;
CZAJKOWSKI, Jorge (org.) Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro / Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: Prefeitura do Rio de Janeiro, 2000.