ACESSIBILIDADE
Acessibilidade: Aumentar Fonte
Acessibilidade: Tamanho Padrão de Fonte
Acessibilidade: Diminuir Fonte
Youtube
Facebook
Instagram
Twitter
Ícone do Tik Tok

A ginástica e suas três modalidades olímpicas
16 Março 2015 | Por Carla Araújo
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp


arthur zanetti foto Getty Images Phil WalterEm preparação para os Jogos Olímpicos, o Portal MultiRio publica uma série de matérias sobre as diversas modalidades olímpicas e paralímpicas que são disputadas.

A ginástica, por exemplo, é um esporte que se divide em três modalidades: artística, de trampolim e rítmica – cada uma com suas particularidades e competições independentes. Suas origens remetem às sociedades da Grécia Antiga. Os gregos tinham como hábito a prática de exercícios para manter o corpo em forma, na preparação para diversos outros esportes e até no treinamento militar. Ao longo dos anos, os praticantes foram incorporando o uso de aparelhos aos treinos.

A ginástica começou a se popularizar na Alemanha e na França a partir de 1811, com a implantação da primeira escola de treinamento ao ar livre. Em 1881, aconteceu a fundação da Federação Internacional de Ginástica (FIG) e, em 1896, nos primeiros Jogos da Era Moderna, realizados em Atenas, a modalidade entrou no programa olímpico e nunca mais deixou de ser disputada.

Ginástica artística

Durante os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, a ginástica artística era disputada apenas por homens. Ao longo dos anos 1920, houve uma evolução dos aparelhos individuais, sendo que, nos Jogos de 1924, começaram as competições por equipe. Somente em 1928, em Amsterdã, as mulheres puderam participar de uma disputa em times. A competição individual feminina com o uso de aparelhos só teve início em Helsinque, em 1952.

Atualmente, o programa de ginástica artística masculina inclui eventos de solo, salto, barras fixas, barras paralelas, cavalo com alças e argolas. Já as mulheres competem no solo, salto, barras assimétricas e trave de equilíbrio.

equipe brasileira de ginástica ritmica ricardo_bufolin-cbgGinástica rítmica

A modalidade surgiu da mistura de danças clássicas e dos exercícios em grupo com coreografia. Na década de 1920, a disciplina era disputada em competições na extinta União Soviética e ganhou popularidade nas escolas europeias. Porém, somente em 1961 o esporte se tornou parte da FIG e, três anos depois, foi realizado o primeiro mundial de ginástica rítmica em Budapeste, na Hungria.

Em 1956, em Melbourne, aconteceu a primeira demonstração olímpica e, pouco a pouco, as rotinas com objetos passaram da ginástica artística para a rítmica. Oficialmente, a disciplina entrou no programa olímpico na edição de 1984, em Los Angeles, com disputas individuais, e, em equipes, 12 anos depois, em Atlanta.

Durante os torneios, as atletas combinam movimentos e dança. Na competição individual, cada participante apresenta uma rotina em solo com um dos cinco elementos: corda, bola, arco, fita e maças. Nas provas por equipe, cinco atletas se apresentam duas vezes com os objetos. A cada ciclo olímpico, a FIG seleciona um dos cinco objetos para excluir das competições. Até 2016, por exemplo, a corda ficará de fora dos torneios.

Ginástica de trampolim

Competição de ginástica de trampolim nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. Foto Gtty Images Cameron SpencerÉ a mais nova modalidade de ginástica a fazer parte dos Jogos Olímpicos, tendo nascido na década de 1930 nos Estados Unidos, como uma invenção de George Nissen, professor de Educação Física e campeão universitário de ginástica. Inspirado pelas redes de segurança dos trapezistas de circo, Nissen teve a ideia que deu origem ao esporte e, junto com Larry Griswald – seu treinador na Universidade de Iowa –, desenvolveu o primeiro trampolim. O aparelho passou a ser usado no treinamento de saltos ornamentais, esqui, ginástica artística e até na preparação física de astronautas.

Em 1948, foi realizado o primeiro campeonato com o uso do trampolim nos Estados Unidos e, em 1955, a modalidade entrou na disputa dos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México. A regulamentação veio em 1964, com a criação da Federação Internacional de Trampolim (ITF, em inglês) e, em 1988, a instituição passou a ser reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). A estreia da ginástica de trampolim nos Jogos ocorreu em 2000, em Sidney, com uma competição masculina e outra feminina. Hoje, cada atleta realiza uma série de dez rotinas com saltos simples, duplos e triplos, com ou sem piruetas.

Valores Olímpicos

O incentivo à prática esportiva vai além dos benefícios físicos. O esporte se baseia em valores olímpicos como amizade, respeito e excelência, a fim de formar cidadãos que saibam a importância da amizade, apesar das diferenças de cada um, que joguem segundo o espírito do fair play (Jogo justo”, em português. É uma filosofia adotada nos esportes que promove o jogo limpo e justo), tomem conta da própria saúde e do meio ambiente e deem o melhor de si, tanto nas competições como na vida.

Fontes: Portal do Comitê Olímpico Brasileiro e Brasil 2016.

 
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Whatsapp