Com o risco de extinção de espécies e ecossistemas fundamentais, está em jogo a sobrevivência e a qualidade de vida de todo o planeta. Apesar disso, os esforços mundiais não têm sido suficientes para suprir as necessidades do planeta.
Apesar de avanços pontuais, grandes problemas, como a degradação de hábitats e a expansão de espécies exóticas invasoras, ainda esperam respostas contundentes. Conforme documento da Organização das Nações Unidas (ONU), a humanidade está se aproximando cada vez mais de pontos de ruptura, que reduziriam de maneira catastrófica a capacidade dos ecossistemas prestarem serviços essenciais, como o fornecimento de alimentação, água potável e proteção contra desastres naturais.
Para solucionar a perda radical da biodiversidade, a questão econômica não deve ser negligenciada, destaca o documento, que alerta para o fato de muitas economias continuarem alheias ao enorme valor da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida e seu papel na saúde e nos ecossistemas em funcionamento, desde as florestas e a água potável até os solos, os oceanos e até mesmo a atmosfera.
O desmatamento e a degradação florestal causam perdas anuais entre US$ 2 trilhões e US$ 4,5 trilhões. Mas para acabar com o problema as cifras não parecem extraordinárias: US$ 45 bilhões.
*Fotos: garça (Exposição A Fauna no Jardim Botânico) e cachoeira (Alberto Jacob Filho/MultiRio).