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Combate ao bullying
13 Dezembro 2010 | Por Larissa Herd Werneck
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BULLY001_ACom o objetivo de conscientizar educadores, profissionais da área de educação, pais e alunos sobre o bullying, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou, em Brasília, uma cartilha que esclarece as principais dúvidas sobre o tema. O material faz parte do projeto Justiça na Escola e foi escrito pela psiquiatra Ana Beatriz Barbosa Silva, autora do livro Bullying: mentes perigosas na escolas.

Caracterizado por atos de violência física ou moral contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de reagir às agressões, o bullying escolar passou a ser objeto de estudo no final da década de 1970 em países escandinavos, em função da violência existente entre estudantes e suas consequências no âmbito escolar. Com o passar dos anos, os comportamentos e os traumas característicos do bullying chamaram a atenção de psicólogos e educadores em várias nações do mundo. “Os problemas mais comuns são o desinteresse do aluno pela escola, problemas psicossomáticos, problemas psíquicos e comportamentais, como pânico e depressão, fobia escolar e social, ansiedade, entre outros. No entanto, os efeitos do bullying dependem das características de cada indivíduo”, explica a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa.

Para a médica, a escola é uma das responsáveis pela maioria dos casos de bullying, pois é dentro do espaço escolar que os comportamentos agressivos e transgressores, muitas vezes confundidos com brincadeira, se evidenciam ou se agravam.  “A direção da escola e os profissionais de educação devem saber identificar os casos para, assim, acionar os pais, o Conselho Tutelar e os órgãos de proteção à criança e ao adolescente. O bullying não é brincadeira. Brincadeira é quando todos se divertem”, enfatiza a especialista.

Campanha nacional

Segundo Ana Beatriz Barbosa Silva, a criação da cartilha é o primeiro momento de uma grande campanha nacional, que começa em 2011 com a distribuição do material em todas as escolas do Brasil e conta com a  criação de um concurso cultural para crianças e adolescentes. “Ter a possibilidade de discutir um problema sério como o bullying junto aos principais atores sociais envolvidos é muito importante. Com essa iniciativa nós esperamos que a escola identifique e previna casos de bullying e que os jovens desenvolvam a sua cidadania”, completa a psiquiatra.

 
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