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Em busca de parceria
20 Maio 2013 | Por Luís Alberto Prado
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atografosAntes mesmo de se transformar em professor articulador do projeto Cineclube nas Escolas, Luiz Cláudio Motta Lima já tinha realizado uma oficina de vídeo no Núcleo de Arte Grécia (4ª CRE), além de desenvolver sessões no Cineclube Subúrbio em Transe, fundado por ex-alunos da Escola Municipal Grécia. Baseado nesse prévio conhecimento, ele afirma que o cineclube é um espaço mágico onde até mesmo os estudantes que não estão inseridos em nenhum projeto de audiovisual passam a perceber as possibilidades desta linguagem.

– São muitos os ganhos observados nos jovens desde a implementação do projeto. Mas os principais destaques são o ganho de responsabilidade em suas ações e um permanente diálogo entre professores, alunos e funcionários – destaca Luiz Cláudio.

Foi essa experiência com cinema na educação que fez com que Luiz Cláudio enxergasse a relevância do projeto e os objetivos por hora alcançados. Segundo ele, alunos e professores passaram a ter um espaço de diálogo e reflexão. Sobre o despertar da potencialidade da produção autoral de professores e alunos, Luiz Cláudio admite que, mesmo já tendo realizado obras audiovisuais antes de o projeto chegar à escola, foi após a sua implantação que as produções e as exibições se potencializaram.

CasadoPoeta– Passamos a ter a adesão da direção, dos professores e dos alunos. Realizamos um curta sobre o projeto Cineclube nas Escolas e seu impacto para os alunos da Educação Infantil. Exibimos o filme em uma sessão com a presença do diretor, produtor e documentarista Silvio Tendler, padrinho oficial do projeto. Também recebemos um prêmio pelo filme No Limite do Horizonte, durante o festival Visões Periféricas de 2010. Além disso, realizamos, juntamente com a professora Sonia Maciel e seus alunos da Escola Municipal Aníbal Freire, o documentário 856 – A Casa do Poeta. Por hora, estamos finalizando a vinheta do Cineclube Grécia – conta o professor.

Um desejo de Luiz Cláudio diz respeito a uma maior participação da comunidade no projeto. Segundo ele, a colaboração está crescendo. “E os responsáveis também se sentem muito mais próximos da escola e colaboram bastante no debate.”

Outro aspecto positivo visto pelo professor de Geografia é a presença do Cineclube Subúrbio em Transe em vários festivais, como Visões Periféricas, É Tudo Verdade, Mostra do Cinema Livre, Anima Mundi e Festival do Rio. Em 2010, o projeto inclusive organizou o I Festival de Cinema da Rede.

O funcionamento do projeto Cineclube nas Escolas desenvolvido no Núcleo de Arte Grécia é simples. As sessões acontecem toda última sexta-feira do mês. Mas, neste ano, devido ao grande interesse dos alunos, o número de sessões foi ampliado. A organização – curadoria, cartazes, divulgação, críticas e organização do debate – fica a cargo dos alunos. Muito mais do que entreter, o projeto estabelece um diálogo entre a ação cineclubista e a proposta pedagógica desenvolvida no Núcleo de Arte Grécia.

 

 
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