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A contribuição do Instituto Helena Antipoff à Educação Especial no Rio
03 Dezembro 2013 | Por Sandra Machado
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Desde 1977, o Instituto Municipal Helena Antipoff é o centro de referência na implementação das políticas públicas de inclusão de crianças e jovens com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (superdotados) nas escolas da Rede Municipal de Ensino do Rio de Janeiro, de acordo com as diretrizes da Política Nacional de Educação Especial. Cabe à instituição oferecer suporte, com destaque na formação dos profissionais, para que a Educação Especial seja efetivamente parte integrante do projeto pedagógico da escola regular. Em 2009, a SME criou o Grupo de Pais Representantes da Educação Especial, formado por dois pais de cada uma das 11 CREs, sendo um titular e um suplente, aos quais cabe atuar como uma interface entre a escola e a família.

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Izabel Moura tem especialização em Psicologia Educacional pelo Conselho Regional de Psicologia, mestrado em Psicologia Social pela UGF e integra a equipe técnica do Instituto Helena Antipoff. Segundo explica, o atendimento da Educação Especial na Sala de Recursos acontece sempre no contraturno da escola regular. “A Sala de Recursos tanto pode estar disponível na mesma escola quanto em outra, próxima ao local onde o aluno estuda. Atualmente já existem mais de 400 salas em funcionamento no município do Rio de Janeiro.” O professor de turma regular tem acesso aos cursos do IHA por meio do site da instituição, como o Curso Básico de Educação Especial, que é um dos mais procurados. Assim, ele pode se manter atualizado no que existe de mais recente em relação ao processo ensino-aprendizagem do público-alvo em toda a sua especificidade.

Muitas vezes, as adaptações de benefício direto para uma criança com deficiência facilitam, também, o aprendizado do restante da turma. Um bom exemplo é o destaque dado ao uso da imagem, no caso dos alunos com síndrome de Down. A imagem oferece mais recursos de memorização, se comparada a uma aula padrão, tradicionalmente estruturada a partir da escuta e da fala. Por esse e por outros motivos, o processo de inclusão se dá de forma espontânea, sem a necessidade de anunciar à turma, de antemão, a vinda de alunos da Educação Especial. “A escola discute a diferença como um todo”, lembra a professora Izabel. Porque deslocar o foco da deficiência, em si, para as possibilidades de crescimento do sujeito é o melhor antídoto para o preconceito.

 
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