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Bienal do Livro Rio 2025
Confira o que está previsto para o evento.
E Agora? - Um Rolé Digital
O projeto E Agora? Um Rolé Digital reúne narrativas digitais interativas que tratam de temas relacionados à proteção de dados pessoais, privacidade, cyberbullying, fraude digital e golpes.  A iniciativa é uma parceria da Secretaria Municipal de Integridade, Transparência e Proteção de Dados (SMIT) com a Secretaria Municipal de Educação (SME) e a MultiRio.
Meias Aventuras
Respeitável público, a MultiRio apresenta o Meias Aventuras, um projeto multiplataforma, divertido e super interativo para estimular ainda mais a criatividade das crianças.  
Cartografias de Boas Práticas da Rede
Em um mapa digital interativo da cidade do Rio, a plataforma Cartografias de Boas Práticas da Rede destaca experiências exitosas das escolas públicas cariocas e busca promover uma rede de compartilhamento e trocas entre as unidades escolares, incentivando que boas práticas sejam conhecidas e apropriadas por outros educadores. 
História do Brasil
Com os módulos Rio de Janeiro – História da Cidade, América Portuguesa e Brasil Monárquico, o site História do Brasil conta com um rico conteúdo curricular. Oferece também uma coleção de imagens históricas, com reproduções de telas, representações cartográficas e fotos de documentos. Além disso, ao longo dos textos, palavras e termos destacados trazem links com informações e explicações complementares.                                      
Boas Práticas da Rede
O projeto das Cartografias de Boas Práticas da Rede agora conta, também, com uma uma série audiovisual. Em formato de pequenos documentários, a série Boas Práticas da Rede visita unidades escolares da Rede Municipal de Ensino do Rio para mostrar como professores desenvolvem práticas pedagógicas inovadoras nas escolas cariocas.
Juro Que Vi
Desenhos animados realizados em colaboração com alunos da Rede Municipal do Rio sobre lendas e mitos brasileiros, narrados por grandes atores nacionais.              
Personagens Rioeduca - Paper Toy
Acesse e faça o download dos personagens do Material Rioeduca em versão paper toy para imprimir, recortar e montar. 
Andar no G20
Acompanhe a trajetória dos alunos da ANDAR no G20 durante todo o ano de 2024!
Andar
Projeto de trocas e de colaboração em torno da produção estudantil de notícias, reconhecendo e desenvolvendo iniciativas existentes na Rede Municipal e estimulando novas práticas.
Que Medo!
Por meio de desenhos animados, aborda diferentes faces do medo infantil, contribuindo para seu entendimento e desmistificação.
Material Rioeduca 2024
Acesse os conteúdos do Material Rioeduca.   
Morde a Língua
Série de Língua Portuguesa dirigida a alunos do 6º ao 9º ano. No formato dramaturgia e inspirada na linguagem dos vlogs, aborda temas como: linguagem e identidade, variações linguísticas, intertextualidade, estratégias de leitura, poemas, contos, crônicas, histórias em quadrinhos, romances e a multiplicidade de gêneros em jornais e revistas.

A Avenida Central
07 Dezembro 2014 | Por Márcia Pimentel
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Caricatura do então prefeito Pereira Passos, com sua picareta pronta para demolir, em tempo recorde, tudo o que se pusesse no caminho da almejada modernização da cidade. Revista O Malho, edição de 18 de março de 1905 (Crédito: Kalixto/Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro)

A intenção do prefeito Francisco Pereira Passos (1836-1913) ao conduzir as obras do programa de renovação urbana do Distrito Federal – apoiado na ideia de progresso da época –, segundo palavras do historiador André Nunes de Azevedo, era a de tornar o centro da capital federal “um lugar para o convívio ‘civilizado’, um espaço que convidaria os habitantes dos mais diversos locais do Rio de Janeiro a frequentá-lo, uma vez que seria lugar de aprendizado da ética urbana, da civilização que deveria tomar toda a cidade”.

Durante sua gestão, foi realizado o primeiro aterro marítimo, objetivando melhorias na região portuária. A partir da demolição do Morro do Senado (nivelando, aproximadamente, 179 hectares sobre o mar), surgiu uma nova linha de costa, que tornaria a Gamboa o primeiro cais do Porto do Rio de Janeiro modernizado.

A partir da Praça Mauá, iniciaram-se as obras da Avenida Central (atual Rio Branco), projetada no estilo dos bulevares franceses. Mais do que qualquer outra obra, essa exigiu a demolição de, aproximadamente, 600 prédios antigos. Eram cortiços, de aluguéis mais baratos, abrigando uma população heterogênea (como capoeiras e estivadores), que, além de dividir a habitação, compartilhava a necessidade de inserção na sociedade em transformação.

Para agilizar as intervenções, decretos davam poderes ao prefeito de desapropriar e de tomar posse de casas sem procedimento judicial. Fixavam avisos nas moradias que seriam derrubadas, concedendo um prazo estreito para que seus moradores dali saíssem. Inconformados, muitos retiravam seus pertences com a demolição já em andamento. Meses a fio, esse projeto, iniciado em 1904 e chefiado pelo engenheiro André Gustavo Paulo de Frontin (1860-1933), desalojou pessoas, deslocou estabelecimentos comerciais, removeu escombros, loteou terrenos e instalou sistemas de esgoto, água, iluminação e eletricidade. Os trabalhos avançaram rapidamente, ampliando aqui, nivelando adiante e calçando. Ruas acanhadas, becos e vielas do Centro Antigo deram passagem a outras reformadas, com destaque para os 1.800 metros de extensão e os 33 metros de largura da Avenida Central.

As edificações erguidas ao longo da nova artéria carioca ganhavam um estilo arquitetônico (ecletismo) que aproximava o Rio de Janeiro da Europa. O objetivo era transformar a cidade em uma Paris tropical. Prédios como o do Theatro Municipal, o da Escola Nacional de Belas Artes e o da Biblioteca Nacional guardam a memória dessa época.

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Com seu ar afrancesado, a Avenida Central (atual Rio Branco) se tornou o novo palco da moda, o lugar onde as elites exibiam seus trajes europeus e onde as lojas anunciavam a venda de artigos dernière bateau (chegados no último navio) (Crédito: Foto Torres/Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro)

A inauguração da Avenida Central aconteceu em 15 de novembro de 1905, não por acaso. O calçamento foi embelezado com desenhos feitos de pedras portuguesas, e o canteiro central, que dividia a Avenida, arborizado com mudas de pau-brasil. Nascia uma artéria, substituindo a Rua do Ouvidor, para ser um lugar onde a população passeasse, admirando a iluminação elétrica ou o obelisco de granito com 18 metros de altura, construído para marcar o final das obras. O escultor desse monumento, Eduardo Sá, nem poderia supor que, anos mais tarde (3 de novembro de 1930), alguns gaúchos encontrariam uma função a mais para a sua obra. Os vitoriosos revolucionários do Movimento de 1930 amarraram, ali, seus cavalos, num gesto de forte simbolismo histórico, representando a tomada do poder. Naquele momento, chegou ao final a nomeada Primeira República, e o Palácio do Catete ganhou um novo ocupante. Tempo, tempo, tempo rei.

 
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