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Uma rádio escolar campeã em frequência
22 Julho 2013 | Por Sandra Machado
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Desde 2008, o Programa Mais Educação injeta recursos em projetos que aumentem a permanência dos alunos no colégio, a fim de melhorar seu rendimento escolar, com base em estudos do Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef. Escolas de redes públicas podem escolher um dos dez grupos de opções. Entre eles está o da educomunicação, que utiliza a linguagem midiática como prática educativa e inclui jornal, história em quadrinhos, fotografia, vídeo e rádio, o recordista absoluto de adesões. A partir do próximo semestre, o Ginásio Experimental Carioca Nicarágua, em Realengo, onde já funciona a Rádio Nica, passa a ser um dos novos contemplados com o financiamento. Na verdade, ela consegue uma verdadeira proeza, já que vai ao ar diariamente, de segunda a quinta-feira, das 12h30 às 13h20.

Nica1

Na sexta-feira é feito um balanço dos erros e acertos da semana, porque, tirando a programação musical pré-gravada na véspera, com base nos pedidos que chegam à redação, a edição é toda feita ao vivo. Os assuntos sempre dizem respeito ao ambiente escolar: são avisos sobre provas, torneios esportivos e Feira de Ciências, mas também uma espécie de coluna social, que anuncia aniversários e mensagens de amizade entre as crianças. Quem supervisiona o projeto é o professor André Barbosa. Com formação em Educação Física e especialização em Informática, ele dá o suporte em relação ao uso do equipamento, do software Virtual DJ e, principalmente, sobre o conteúdo do que é veiculado.

A experiência começou quando, três anos atrás, alguns alunos tomaram a iniciativa de criar uma rádio para animar a pausa do almoço no GEC, que tem horário integral. Atualmente, a atividade se concentra num grupo-chefe do 9º ano, que é auxiliado por estagiários do 7º e do 8º anos. “À medida que as crianças ganham independência, ficam mais exigentes e a gente tem que orientar”, explica o professor André. Para ele, no entanto, o maior ganho se dá no amadurecimento da garotada e no aumento da socialização entre os setores da escola. Porém, no que depender das crianças, até a limitação de alcance está com seus dias contados. “Já temos alunos pesquisando como se faz para colocar a Rádio Nica na internet...”

Nesse sentido, Adriana Gomes Ribeiro, pesquisadora de rádio e educação, aponta para as mudanças radicais pelas quais tanto o meio rádio quanto seus modos de escuta vêm passando: “O rádio sempre será um dos meios mais baratos e tecnologicamente descomplicados para se trabalhar – seja ele acionado para escuta por minitransmissores FM, por sistemas de rádio-poste ou pela web. Uma vantagem da web rádio é que os pais dos alunos podem saber, de casa, o que está tocando na rádio da escola. Já uma rádio-poste é um acontecimento sonoro que ‘toca’, ao mesmo tempo, toda a comunidade escolar".
 

 
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