? Contribuir para a efetivação da Lei 10.639 na Escola Municipal Mario Claudio;
? Estabelecer diálogos entre toda a comunidade escolar sobre a importância da descolonização de saberes desde a infância;
? Contribuir para o fortalecimento identitário das crianças na Escola Municipal Mario Claudio;
? Elaborar os Valores Civilizatórios Afro-Brasileiros, de Azoilda Loretto Trindade, e promover a sua práxis pedagógica de reumamização negra.
? Ampliar o repertório cultural dos nossos alunos em todas as suas vertentes artísticas e promover o reconhecimento das matrizes africanas e ameríndias como uma herança cultural e civilizatória que ao longo do tempo foram ressignificando a nossa diversidade cultural a partir dos diferentes povos que aqui chegaram ou já estavam.
? Contribuir com a formulação de um novo PPP na instituição.
O ponto de partida é a contação de histórias pelas professoras, que hoje contam também com práticas de discentes bolsistas do Programa PIBID da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/ UNIRIO, cuja temática antirracial se relaciona a partir da escolha pelas literaturas, assim como preconiza o desenvolvimento de habilidades em leitura e escrita.
As atividades narradas aqui fazem parte de um projeto que se encontra em andamento e possui por objetivo geral a formulação de um novo PPP para a escola, que possua por valor a formação de estudantes leitores não só das letras, mas de suas realidades, ampliando suas visões de mundo. Da formação de estudantes críticos e reflexivos, partindo de seus lugares de vivência, como a escola e seus territórios, contando com personalidades da comunidade escolar, suas famílias e da sociedade em geral que possam vir a contribuir, esperamos colher ideias para a construção de uma escola mais justa, já que consciente de sua potência emancipadora e agenciadora de mudanças sociais a partir das crianças e para as crianças. Como culminância geral dos caminhos percorridos ao longo do ano, realizamos uma atividade interturmas de “Oficina de Turbantes”. Iniciou-se com a contação de algumas histórias que versam sobre a origem do acessório desde suas possíveis primeiras origens no islamismo e no Sikh indiano, e ensinou-se como fazer uma amarração, a partir de um vídeo disponível no Rioeduca na TV no canal da Multirio.
ANDRADE, I. P. Uma aventura do Velho Baobá. Pequena Zahar Cia das Letras, 2021.
BARBOSA, R. A. Kakopi, Kakopi! Brincando e jogando com crianças de vinte países africanos. Melhoramentos, 2019.
FRANÇA, R. O Pequeno Príncipe Preto. São Paulo: Nova Fronteira, 2020.
hOOKS, B. Meu crespo é de rainha. 1ª Edição – São Paulo, SP, Boitatá, 2018.
LUYKEN, C. Uma árvore em mim. Fábula, 2021.
NOGUERA, R. O poder da infância: espiritualidade e política em afroperspectiva. Momento: diálogos em educação, E-ISSN 2316-3100, v. 28, n. 1, p. 127-142, jan./abr., 2019
PINHEIRO, Barbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo, Planeta do Brasil, 2023.
RUFINO, L. Vence-Demanda: educação e descolonização. 1ª ed. Rio de Janeiro: Mórula, 2021.
TRINDADE, Azoilda Loretto da. Valores civilizatórios afro-brasileiros na educação infantil. In: Valores afro-brasileiros na educação. Boletim 22. Minas Gerais: Teia UFMG, 2005.