Inicialmente, no momento da informação/sensibilização do projeto, utilizei como recursos equipamentos como notebook, data show e internet disponibilizados pela unidade escolar além da parceria com a professora da educação infantil para a confecção inicial do cartaz principal. Ao final, cada aluno realizou seu registro pessoal e se organizaram em grupo no momento da construção do espaço gráfico interativo.

Nossa unidade escolar compartilha o mesmo espaço físico com a Secretaria Municipal de Saúde que disponibiliza preservativos do SUS e, a partir dessa prática, ao questionar o grupo discente sobre a aquisição desses preservativos, sempre ouvia como justificativa do não uso por ser de qualidade inferior dos preservativos de marcas conhecidas. Com isso, a partir das propostas dos projetos pedagógicos, devido a esses questionamentos, sugeri como tema a ser desenvolvido pela disciplina de ciências: “CAMISINHA DE POSTO: ELA É REALMENTE PIOR DO QUE AS DE MARCA? ”

A partir disso, o presente projeto foi desenvolvido em três momentos: inicialmente, no primeiro momento, houve a informação sobre o assunto a ser abordado através de debates e apresentação de arquivo produzido em Power Point utilizando como referências sites com dados sobre a linha histórica da camisinha ao longo dos séculos. No segundo momento, como sensibilização, foi apresentado o vídeo (SERINGUEMOS) sobre a origem e produção do preservativo oferecido pelo SUS (desde a origem da matéria prima até a fabricação do preservativo em Xapuri, cidade do Estado Amazônico do Acre (região Norte) berço histórico da luta de Chico Mendes). E, como consequência, no terceiro momento, foi comtemplado a importância do seu trabalho em defesa do meio ambiente ressaltando o movimento de preservação das seringueiras que fornecem o látex, matéria prima do preservativo. Ao final, após conscientização, houve a construção coletiva do espaço gráfico interativo com registros escritos realizados pelos discentes para exposição. O projeto foi concluído com a desmistificação da baixa qualidade do preservativo oferecido gratuitamente pelo SUS.

Observei, através dos relatos iniciais, poucas informações por parte do grupo discente gerando debates sobre os temas abordados e, posteriormente, foi observado um avanço do grau de informações desmitificado o uso do preservativo oferecido pelo SUS.

Pude concluir a importância ao abordar temas de interesse, de acordo com a realidade e propósito, o qual ampliou o conhecimento colocando-o a serviço do coletivo, promovendo a conscientização/transformação de comportamento e atitudes, garantindo a plena cidadania.