GYSELE FONSECA DA SILVA MARCHIOTTI
Formou em Serviço Social pela UERJ em 2003. É assistente social da Prefeitura Municipal da Cidade do Rio de Janeiro com atuação no campo das políticas sociais e da educação, desde 2008, e está inserida no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares - PROINAPE.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente Social
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Essa proposta teve início em meados do mês de maio até as primeiras semanas de junho. Foi realizada com grupos de alunos das turmas do 6º ano atendidas na Escola Municipal Pernambuco durante o primeiro semestre.
A atividade promoveu a produção de um conteúdo audiovisual de curta duração, criado e dirigido pelos próprios estudantes na Sala de Vídeo. O espaço foi escolhido para garantir a disponibilidade dos recursos necessários à execução das tarefas. Os grupos foram desafiados a encenar uma situação inicial de conflito e, na sequência, encerrar com um desfecho de resolução do problema, gravando as apresentações em vídeos com uso de celular. Ao propor aos estudantes a realização de uma atividade teatral para representar a postura da comunidade escolar frente a situações de "bullying", é importante considerar as estratégias e alternativas trazidas por eles para lidar com a dinâmica de conflitos no ambiente escolar. O protagonismo juvenil também fica em destaque durante o processo da produção audiovisual porque estimula o debate e a reflexão, sobretudo nas iniciativas de liderança e cooperação.