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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Relaxamento Psicomotor: uma ferramenta de escuta pedagógica para educação socioemocional
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
CIEP Hildebrando de Araujo Goes - 10ª CRE
Estrada da Pedra S/nº - Pedra de Guaratiba
Unidade não vocacionada


AUTOR

WALTER ALVES SANSAO

Pedagogo, Mestre em Diversidade e Inclusão, Especialização em Neuropsicopedagogia e Psicomotricidade, Aperfeiçoamento em Educação Especial e Inclusiva, Aperfeiçoamento em Educação Hospitalar e Domiciliar, Aperfeiçoamento em Psicomotricidade e Aperfeiçoamento em Alfabetização de pessoas com deficiência.. Autor dos Livros: Oração Pedagógica e O uso do aplicativo de comunicação WhatsApp em atendimento pedagógico em classe hospitalar, ambos pela editora CRV.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor/PROINAPE 10 CRE

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
3º ano
4º ano
OBJETIVOS
Essa atividade tem o objetivo de acolhimento socioemocional. Nesse sentido utilizamos o relaxamento psicomotor como ferramenta pedagógica de conexão com os estudantes visando desenvolver conhecimento sobre o corpo físico e psicológico para entender os sentimentos. Cuidar da saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e a dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas, conforme a Base Nacional Comum Curricular.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/8/20 até atualmente
PÁGINA(S) DA PRÁTICA/PROJETO NA INTERNET
instagran: Prof.Walter2020
Público
Professores, Profissionais da educação, Familiares, Comunidade escolar, Aluno
Eixo do NIAP
Acolhimento Psicossocial e Vínculo Escolar
Competências Gerais da BNCC

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

A psicomotricidade é uma ciência que estuda o corpo em movimento. Com base nessa ciência há diversos elementos para desenvolver atividades interdisciplinares na área da educação e saúde, como forma de profilaxia. O relaxamento é uma dessas áreas da psicomotricidade para que possamos desenvolver tais estratégias.

Em nosso trabalho, utilizamos junto com relaxamento psicomotor uma outra atividade: Oração Pedagógica. Esse é o termo que definimos para uma história recheada de alegoria, imaginação e interdisciplinaridade, que contribui para o estímulo do relaxamento psicomotor. A Oração Pedagógica é uma história que começa no fundo mar, passa pelas flores, passa pelas aves e termina no céu (junto com as estrelas). A Oração Pedagógica é um dos nossos livros pela editora CRV e assume uma proposta que utilizamos a cerca de 10 anos com os alunos do ensino fundamental em nossas Escolas Municipais e formação de professores pela GED 10ª CRE. Também realizamos essa atividade em diferentes públicos e faixa etária, como no curso de formação de professores no ensino médio e curso de pós-graduação em Psicomotricidade pelo CPII.

Outra questão importante em nossa atividade é o uso de materiais concretos: panos coloridos, bolas, fitas coloridas e música. São alguns materias que utilizamos para desenvolver estímulo psicomotor, que contribui para que os estudantes possam relaxar e construir conexões entre o seu corpo físico e psicológico, entre os objetos e o ambiente.

Essa é uma atividade que assume linguagem pedagógica do século XXI, que muitas vezes a metodologia tradicional não consegue alcançar. Também nos baseamos em teorias relevantes sobre a educação socioemocional, educação integral, metodologias ativas e neuroeducação, para que possamos compreender questões sobre a proposta de educação pública de qualidade.

Acreditamos que essa atividade contempla os 4 pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Esses conceitos foram parte do relatório da Unesco, da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Esse documento apresenta uma análise relevante a respeito do desenvolvimento da sociedade atual, suas tensões marcadas pelo processo de globalização e modernização, a convivência com a diferença, a necessidade da convivência pacífica, onde há registros sobre essas questões e a área da educação. O pilar aprender a ser, por exemplo, é pautado no dever de que a escola promova o desenvolvimento total da pessoa. Essa é uma reflexão sobre o mundo em transformação, dinâmico e que, nos exige trabalhar competências e habilidades da qualidade humana.

Os resultados dessa atividade são imediatos pela ação do acolhimento do relaxamento psicomotor e a proposta de reflexão sobre o corpo físico e psicológico, assim como diálogo tônico que nos fornece elementos através do movimento do corpo para que possamos desenvolver competências socioemocionais entre o Eu, o outro e o objeto. Os resultados, também serão a longo prazo, pois assume uma perspectiva de continuidade dessa atividade para que se permaneça um acompanhamento pedagógico permitindo desenvolver desdobramentos de temáticas educacionais e socias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DELORS, J. Educação um tesouro a descobrir. Relatório para a Unesco da Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI. 6. ed. Tradução José Carlos Eufrázio. São Paulo: Cortez, 2003.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: Sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Salamanca – Espanha, 1994.

MASSON, S. Reeducação e terapia dinâmica. São Paulo: Manole, 1988.

SOARES, Denise Sardinha Mendes. LOVISARO, de Araújo Martha. Corpo e movimento na educação. Volume 2. Fundação CECIERJ. 2009.

SANSÃO, Walter Alves. Oração Pedagógica. 2019. Editora CRV

SCHAEFER, Katia Bizzo. O corpo como vontade de potência no cotidiano escolar. Editora Corpora. 2021.

UNESCO. Declaração mundial sobre educação para todos e plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Jomtien, Tailândia: UNESCO, 1990.

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