AMANDA TEXEIRA DOS SANTOS LIMA
Professora de Cie?ncias Biolo?gicas formada pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, po?s graduada em Gesta?o Educacional, pós graduanda em Psicopedagogia clínica e institucional. Funciona?ria do Munici?pio do Rio de Janeiro desde 2007 atuando em turma de Ensino fundamental II e Peja com duas matri?culas no ensino de cie?ncias. Pertencente a? equipe do Proinape desde 2017.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Ciências
Giselle de Souza da Rosa
Formada em Educação Física pela Universidade Castelo Branco no ano de 2007 e pós graduada em Psicomotricidade e Psicopedagogia. Professora de Educação Infantil na rede Municipal do Rio de Janeiro desde 2011 e atuante como professora do Proinape desde 2023. Leciona como professora de Educação Física na rede Municipal de Mangaratiba desde 2007.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora de Educação Infantil
Gabriele da Silva Moreira
Professora da SME-RJ desde 2023 e da SEEDUC-RJ desde 2022, atua como professora de Ciências e Biologia desde 2014. Formada em Biologia pela UFRJ, apaixonada por tecnologia, educação e dinossauros. Busca proporcionar aos meus alunos aulas inesquecíveis, integrando atividades lúdicas, experimentos, práticas, dinâmicas, jogos, entre outros recursos diferenciados. Hoje o maior foco é trabalhar com a tecnologia aliada a educação.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora Ensino Fundamental
O bullying é um problema significativo nas escolas, com impactos profundos na vida das vítimas. A definição legal do termo, conforme a Lei nº 13.185/2015, destaca a intencionalidade e a repetição dos atos de violência, além do desequilíbrio de poder entre agressor e vítima. O dado de que um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying, conforme o Pisa 2015, revela a magnitude da questão.
Recentemente, a Lei 14.811/2024 trouxe novas medidas para proteger crianças e adolescentes contra a violência nos ambientes educacionais. Essa legislação enfatiza a criação de protocolos de proteção e a implementação de políticas eficazes para prevenir e combater não apenas o bullying, mas também o abuso e a exploração sexual.
É crucial que pais, educadores e a sociedade em geral estejam cientes e engajados no enfrentamento dessas questões. O trabalho conjunto é fundamental para criar um ambiente escolar seguro e acolhedor, onde todos os estudantes possam aprender e se desenvolver sem medo
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A situação de bullying e cyberbullying enfrentada pela equipe Proinape e pela comunidade escolar do Get Dr. Nelcy Noronha destaca a urgência de intervenções eficazes e coletivas. As práticas de criar páginas "exposed" e a disseminação de informações constrangedoras nas redes sociais revelam um uso irresponsável da tecnologia, que, embora possa ser uma ferramenta poderosa para aprendizado, também pode se tornar um campo fértil para abusos.
A facilidade de acesso às redes sociais e a impulsividade associada a elas amplificam os efeitos negativos das interações online. A instantaneidade das postagens e o anonimato proporcionam uma falsa sensação de segurança para os agressores, que muitas vezes não consideram as repercussões de suas ações. Isso reforça a necessidade de educar crianças e adolescentes sobre os limites entre o público e o privado, além das consequências de suas interações virtuais.
A proposta de realizar oficinas e atividades coletivas é uma abordagem positiva e necessária e partiu de algumas experiências de bullying e cyberbullying que a escola enfretou. Essas iniciativas não apenas promovem a conscientização, mas também incentivam a empatia e o respeito entre os alunos. A produção de cartazes, rodas de conversa, vídeos e dinâmicas permitiram que os estudantes se envolvessem ativamente no processo de aprendizagem, tornando-os agentes de mudança em suas comunidades. O trabalho foi todo planejado em conjunto com os profissionais da unidade onde cada uma das 10 salas de aula mais o colaboratório e a sala de leitura, serviram de espaços para as oficinas. No modelo proposto não eram os profissionais que trocavam de sala e sim os alunos que circulavam nas oficinais. Cada espaço foi ambientalizado com a prática que foi realizada pelo professor e pela equipe Proinape. Dentre as oficinas tivemos: Roda de conversa sobre o tema, produção de cartazes, prática sobre autoestima, notícias que repercutiam na mídia, caixa secreta com situações vivenciadas, Rolê digital, saúde mental, produção de material audiovisual sobre toda a atividade, palestra com uma responsável de um aluno incluído. Todas essas atividades foram realizadas por todos os alunos da escola.
O uso do projeto “E agora? Um rolê digital”, um jogo digital, trabalhou de maneira lúdica essa temática mais sensível que tem afetado a saúde mental dos adolescentes, passo importante para fortalecer a educação digital e a prevenção ao bullying. Com um trabalho conjunto entre a equipe diretiva, Proinape e a comunidade escolar, foi possível criar um ambiente mais seguro e acolhedor, promovendo a saúde mental e o bem-estar de todos os alunos.
Os trabalhos e iniciativas contra o bullying na escola gerou diversos resultados e impactos positivos. Aqui estão alguns dos principais:
Aumento da Conscientização: Oficinas e campanhas informativas ajudam alunos, pais e educadores a entenderem o que é bullying e suas consequências.
Educação Digital- Projetos que ensinam sobre o uso responsável da internet e redes sociais contribuem para reduzir casos de cyberbullying.
Mudança de Comportamento- Empatia e Respeito: Dinâmicas e atividades colaborativas promovem a empatia entre os estudantes, incentivando um ambiente de respeito mútuo.
Redução de Atos de Intimidação- a escolas relata diminuição significativa nos casos de bullying após a implementação de ações de intervenção.
Ambiente Escolar Mais Seguro- ambiente de apoio e acolhimento reduz a ansiedade e o medo entre os alunos, favorecendo o aprendizado.
Aumento da Comunicação- Os estudantes se sentiram mais à vontade para relatar casos de bullying e buscar ajuda.
http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487#:~:text=O%20bullying%2C%20também%20chamado%20de,vítima%2C%20em%20uma%20relação%20de
https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/avaliacao-e-exames-educacionais/pisa