ELAINE CRISTINE DE MOURA FREITAS
Elaine Cristine de Moura Freitas é lotada como docente na SMERJ desde 2001. Atua há 14 anos no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (PROINAPE), buscando colaborar com as escolas em suas práticas cotidianas, através de propostas de trabalho direcionadas a alunos, familiares e profissionais da UE.
Graduada em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e Pós-Graduada em Psicopedagogia pelo Instituto A Vez do Mestre (UCAM) também atua como Psicóloga Infantil no Espaço Multidisciplinar Terapias Realengo.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora
Aline Paixão Rego
Aline Paixão Rego é Psicóloga, atua há 14 anos no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (PROINAPE) e há 11 anos no DEGASE.
Graduada em Psicologia pela Universidade Gama Filho em 2001, possui pós-graduação em Psicanálise e Laço Social pela UFF, Psicologia em Saúde pela FIOCRUZ e Atualização em Fundamentos da prática psicanalítica, FIOCRUZ.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Psicóloga
Cynthia Boechat Chiste Gonzaga
Cynthia é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ano de 2001. É Assistente Social da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2003 atuando no Conselho Tutelar de Bangu/Secretaria Municipal de Assistência Social. Há 15 anos atua na Secretaria Municipal de Educação, no Programa Interdisciplinar de Apoio às Escolas - PROINAPE /NIAP.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente Social
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A presente proposta de trabalho foi desenvolvida ao longo do ano letivo de 2024 no GEO Nicarágua, tendo como público-alvo alunos representantes de turma e do grêmio estudantil. O objetivo inicial foi promover práticas reflexivas sobre habilidades de relacionamento, sociabilidade e tomada de decisões responsáveis, evidenciando o protagonismo dos adolescentes na construção de uma sociedade cidadã.
Reconhecendo os desafios próprios da adolescência, como os conflitos interpessoais, o trabalho buscou oferecer apoio e orientação para o desenvolvimento de competências em comunicação e resolução de conflitos. A participação ativa dos adolescentes direcionou o percurso das atividades, nas quais os alunos refletiram sobre suas funções como representantes de turma. Esses encontros quinzenais fomentaram discussões sobre os papéis e responsabilidades dos representantes, culminando na construção coletiva de um Estatuto do Aluno Representante.
Ao longo do processo, os adolescentes questionaram e redefiniram suas atribuições, discutindo a importância da cidadania e do bem comum em sua atuação como representantes. A proposta inicial de abordar os desafios da adolescência foi atravessada pelo tema da representatividade, demonstrando o protagonismo juvenil em ação. Os alunos se tornaram agentes de suas próprias experiências, exercendo autonomia, autoconfiança e responsabilidade.
O engajamento e participação ativa dos alunos permitiu que as questões levantadas por eles fossem direcionando os rumos do trabalho, ao longo do qual, eles sentiram-se instigados a pensar sobre a sua função no espaço escolar. Para embasar a prática, recorremos a referenciais teóricos que sustentassem a construção do estatuto.
Esse envolvimento evidenciou características centrais do protagonismo juvenil, pois os alunos se enxergam como agentes principais de suas vidas, responsabilizando-se por suas atitudes, distinguindo as suas ações das dos outros, e expressando iniciativa e autoconfiança. Nessa perspectiva, acreditam que podem aprender, mas buscando encontrar as melhores formas para isso.
Esse protagonismo, além de reforçar as competências de cidadania previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como comunicação, autoconhecimento, empatia e responsabilidade, resultou em uma participação mais engajada dos alunos na vida escolar. O trabalho em grupo também propiciou maior integração entre os representantes e a direção da escola, favorecendo a criação de espaços de diálogo e tomada de decisões conjuntas.
A proposta segue em andamento, com previsão de conclusão no final do ano letivo. Os principais resultados até o momento incluem a elaboração de uma cartilha com o Estatuto do Aluno Representante e a ampliação da participação dos alunos em reuniões pedagógicas e outras instâncias coletivas.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. MEC. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base. Acesso em 14/10/2024
Documento Ginásio Carioca: Uma proposta de educação integral na cidade do Rio de Janeiro. Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
ebook Protagonismo - KUAU (mcusercontent.com). Acesso em 14/10/2024
https://www.dentrodahistoria.com.br/blog/educacao/escola/bncc-e-protagonismo-dos-alunos/. Acesso em 14/10/2024
Manual de Representante de Turma. Disponível em: https://www2.unifap.br/secretariado/files/2019. Acesso em 24/09/2024
Projeto de Eleição e Organização de Representantes de Turma do Curso de Formação de Docentes 2011. Disponível em: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos. Acesso em 24/09/2024