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Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Escola e Família: juntos contra a violência doméstica e a violência sexual.
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADES DE ENSINO
CIEP João do Rio - 6ª CRE
Rua Pinheiro Bittencourt S/N - Guadalupe
Unidade não vocacionada


EM José Pedro Varela - 6ª CRE
Praça Campos do Jordão S/nº - Pavuna
Unidade não vocacionada


EDI Professora Rosenice Rocha Roque - 6ª CRE
Rua Margem da Linha S/nº - Barros Filho
Unidade não vocacionada


EDI Firmino Costa - 6ª CRE
Praça Rocha Vaz S/nº - Coelho Neto
Unidade não vocacionada


AUTORES

TATIANA BENTO DOS SANTOS

A assistente social Tatiana Bento é formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e é servidora da Prefeitura do Rio de Janeiro há 16 anos. Já atuou na política de Assistência Social e de Educação e está no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) desde o início do programa, em 2010.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente social

Simone Cavalcanti do Amaral

A assistente social Simone Amaral é formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é servidora da Prefeitura do Rio de Janeiro há 16 anos e, desde então, atua na política de Educação. Está no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) desde o início do programa, em 2010.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente social

Brenda de Cássia Monteiro Shalom

A professora Brenda Shalom possui licenciatura em Biologia pea Universidade Santa Úrsula (USU). É professora da Rede Municipal de Educação há 12 anos e iniciou no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) em 2024.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor PI Ciências

Edmilson Nascimento Freire

O professor Edmilson Freire possui licenciatura em Matemática pela Universidade Iguaçu (UNIG) e pós-graduação em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É professor da Rede Municipal de Educação há 21 anos, atuou como Diretor de escola por 4 anos e está há 9 anos no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares).

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor PI Matemática

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
Berçário
Maternal I
Maternal II
Pré I
Pré II

OBJETIVOS
O objetivo geral desta prática é promover uma reflexão com as famílias, a gestão escolar e os profissionais da educação sobre as violências, com ênfase na violência doméstica e na violência sexual contra crianças e adolescentes, seus impactos sociais, econômicos e culturais, oferecendo um espaço de escuta e orientação sobre direitos e a rede de proteção. Os objetivos específicos incluem: instrumentalizar a gestão e os profissionais da educação para o enfrentamento das violências e o manejo de casos suspeitos ou confirmados, especialmente os relacionados à violência sexual; orientar as famílias sobre o impacto das violências no desenvolvimento de crianças e adolescentes; instrumentalizar as famílias sobre o rompimento dos ciclos de violência doméstica, orientando sobre os serviços disponíveis na rede de proteção; compreender os papéis institucionais da rede de proteção na condução dos casos de violência: qual é a função da escola? Quais outras instituições podem ser acionadas?
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/8/20 até atualmente
Público
Professores, Profissionais da educação, Familiares, Comunidade escolar
Eixo do NIAP
Direitos das crianças e dos adolescentes
Competências Gerais da BNCC

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

A partir dos dados obtidos no Fórum de Saúde da Coordenadoria de Área Programática 3.3 (CAP 3.3) e do Atlas da Violência contra Crianças e Adolescentes de 2024, que indicam um aumento no número de casos notificados de violência, observou-se a necessidade do trabalho da equipe PROINAPE abordar estratégias de prevenção e combate à violência doméstica e à violência sexual contra crianças e adolescentes.

O território geográfico de atuação das Coordenadorias Regionais de Educação, 5ª e 6ª CRE, apresentou o segundo maior número de comunicações de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2023. Diante disso, o trabalho foi desenvolvido com o objetivo de alcançar, principalmente, famílias de alunos dos anos iniciais (Creches, EDI e Ensino Fundamental I) de áreas com altos índices de violência e vulnerabilidade social, no território da 6ª CRE.

A primeira questão levantada no processo de elaboração do trabalho foi como orientar as famílias, residentes em áreas de violência urbana, a buscar ajuda em um território marcado por conflitos constantes entre a polícia e o tráfico de entorpecentes. Para isso, realizamos um levantamento das instituições públicas que atuam no enfrentamento da violência doméstica, oferecendo orientação, capacitação e proteção.

A metodologia utilizada foi a roda de conversa, voltada para o grupo de famílias indicadas pelas unidades escolares, com o apoio de slides contendo informações gerais sobre: tipos de violência; ciclos da violência doméstica; o que diz a Lei Maria da Penha; como prevenir a violência sexual; como agir diante de suspeitas ou confirmação de violência sexual contra mulheres, crianças e adolescentes; sinais de alerta que famílias e escolas podem observar em casos de suspeita de violência sexual; a incidência de casos de abuso sexual praticados por familiares e pessoas do convívio das crianças e adolescentes; e o que a escola deve fazer diante de casos suspeitos ou confirmados de violências.

Além dos grupos com as famílias, também foi possível realizar encontros com os profissionais de algumas unidades escolares, utilizando a mesma metodologia de roda de conversa. Nesses encontros, além dos temas abordados com as famílias, discutiram-se questões como: a história da infância no Brasil; a importância da escola na rede de proteção de crianças e adolescentes; formas de comunicar as violências; os papéis institucionais na abordagem das violências; a escuta protegida e o sigilo; e quais os instrumentos utilizados pela Política de Educação, conforme o Protocolo de Proteção, Prevenção e Segurança Escolar - SME: atas e fichas de comunicação de casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes, que devem ser encaminhadas ao Conselho Tutelar e à CIPE, além da articulação e encaminhamento dessas situações para a rede de proteção.

Observamos uma adesão positiva tanto das famílias quanto dos profissionais da educação nas rodas de conversa realizadas. Até a primeira quinzena de outubro, foram atendidas 4 unidades escolares, com a participação de 131 famílias e 25 profissionais da educação, incluindo a gestão escolar, professores e agentes de educação infantil. Consideramos que esses encontros foram espaços importantes de escuta, instrumentalização, orientação e troca sobre temas tão sensíveis como a violência doméstica e a violência sexual contra crianças e adolescentes. A escola, como parte integrante da rede de proteção, desempenha um papel fundamental nesse processo de prevenção e enfrentamento das violências, sendo um local privilegiado para observação, intervenção e educação sobre o corpo, o respeito ao corpo, onde as crianças e adolescentes convivem diariamente, fora do ambiente familiar.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990.

BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.

BRASIL. Lei nº 13.431, de 04 de abril de 2017.

Rio Mais Seguro, 2024. Disponível em: https://riomaisseguro.rio.rj.gov.br/. Acesso em: 17/10/2024.

Proteção de Crianças e Adolescentes contra as Violências, 2024. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/protecao-de-criancas-e-adolescentes-contra-violencias. Acesso em 17/10/2024.

Registros
IMAGENS
Profissionais do EDI Rosenice Rocha Roque
Famílias do EDI Rosenice Rocha Roque
Famílias do CIEP João do Rio
Famílias do CIEP João do Rio
Famílias do EDI Firmino Costa
Famílias do EDI Firmino Costa
Famílias da EM José Pedro Varela
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