TATIANA BENTO DOS SANTOS
A assistente social Tatiana Bento é formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e é servidora da Prefeitura do Rio de Janeiro há 16 anos. Já atuou na política de Assistência Social e de Educação e está no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) desde o início do programa, em 2010.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente social
Simone Cavalcanti do Amaral
A assistente social Simone Amaral é formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e é servidora da Prefeitura do Rio de Janeiro há 16 anos e, desde então, atua na política de Educação. Está no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) desde o início do programa, em 2010.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Assistente social
Brenda de Cássia Monteiro Shalom
A professora Brenda Shalom possui licenciatura em Biologia pea Universidade Santa Úrsula (USU). É professora da Rede Municipal de Educação há 12 anos e iniciou no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares) em 2024.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor PI Ciências
Edmilson Nascimento Freire
O professor Edmilson Freire possui licenciatura em Matemática pela Universidade Iguaçu (UNIG) e pós-graduação em Gestão Ambiental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É professor da Rede Municipal de Educação há 21 anos, atuou como Diretor de escola por 4 anos e está há 9 anos no PROINAPE (Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares).
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professor PI Matemática
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
A partir dos dados obtidos no Fórum de Saúde da Coordenadoria de Área Programática 3.3 (CAP 3.3) e do Atlas da Violência contra Crianças e Adolescentes de 2024, que indicam um aumento no número de casos notificados de violência, observou-se a necessidade do trabalho da equipe PROINAPE abordar estratégias de prevenção e combate à violência doméstica e à violência sexual contra crianças e adolescentes.
O território geográfico de atuação das Coordenadorias Regionais de Educação, 5ª e 6ª CRE, apresentou o segundo maior número de comunicações de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2023. Diante disso, o trabalho foi desenvolvido com o objetivo de alcançar, principalmente, famílias de alunos dos anos iniciais (Creches, EDI e Ensino Fundamental I) de áreas com altos índices de violência e vulnerabilidade social, no território da 6ª CRE.
A primeira questão levantada no processo de elaboração do trabalho foi como orientar as famílias, residentes em áreas de violência urbana, a buscar ajuda em um território marcado por conflitos constantes entre a polícia e o tráfico de entorpecentes. Para isso, realizamos um levantamento das instituições públicas que atuam no enfrentamento da violência doméstica, oferecendo orientação, capacitação e proteção.
A metodologia utilizada foi a roda de conversa, voltada para o grupo de famílias indicadas pelas unidades escolares, com o apoio de slides contendo informações gerais sobre: tipos de violência; ciclos da violência doméstica; o que diz a Lei Maria da Penha; como prevenir a violência sexual; como agir diante de suspeitas ou confirmação de violência sexual contra mulheres, crianças e adolescentes; sinais de alerta que famílias e escolas podem observar em casos de suspeita de violência sexual; a incidência de casos de abuso sexual praticados por familiares e pessoas do convívio das crianças e adolescentes; e o que a escola deve fazer diante de casos suspeitos ou confirmados de violências.
Além dos grupos com as famílias, também foi possível realizar encontros com os profissionais de algumas unidades escolares, utilizando a mesma metodologia de roda de conversa. Nesses encontros, além dos temas abordados com as famílias, discutiram-se questões como: a história da infância no Brasil; a importância da escola na rede de proteção de crianças e adolescentes; formas de comunicar as violências; os papéis institucionais na abordagem das violências; a escuta protegida e o sigilo; e quais os instrumentos utilizados pela Política de Educação, conforme o Protocolo de Proteção, Prevenção e Segurança Escolar - SME: atas e fichas de comunicação de casos suspeitos ou confirmados de violência contra crianças e adolescentes, que devem ser encaminhadas ao Conselho Tutelar e à CIPE, além da articulação e encaminhamento dessas situações para a rede de proteção.
BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de julho de 1990.
BRASIL. Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.
BRASIL. Lei nº 13.431, de 04 de abril de 2017.
Rio Mais Seguro, 2024. Disponível em: https://riomaisseguro.rio.rj.gov.br/. Acesso em: 17/10/2024.
Proteção de Crianças e Adolescentes contra as Violências, 2024. Disponível em: https://www.unicef.org/brazil/protecao-de-criancas-e-adolescentes-contra-violencias. Acesso em 17/10/2024.