ACESSIBILIDADE:
Acessibilidade: Aumentar Fonte Acessibilidade: Retornar Fonte ao Tamanho Original Acessibilidade: Diminuir Fonte
Ícone do YouTube Ícone do Instagram Ícone do Tik Tok Ícone do Facebook WhatsApp
Ícone Sanduíche para Navegação
Logotipo do Projeto Cartografias de Boas Práticas da Rede Navegue pelo mapa e conheça as diferentes ações escritas e promovidas por profissionais de toda a nossa Rede.
Boas Práticas
Educação de Jovens e Adultos (EJA Rio)
SOMOS CRIAS E NÃO CRIADOS
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Pedro Aleixo - 7ª CRE
Praça da Biblia S/N - Cidade de Deus
Unidade não vocacionada


AUTOR

ANA CLAUDIA LIMA DOS SANTOS

Olá, meu nome é Ana Claudia Lima dos Santos, tenho 49 anos, nasci no Rio de Janeiro em 30 de março de 1975 na Comunidade do Ouro Negro e mãe de uma linda menina de 15 anos. Sou filha de Cleusa de Lima Santos, mãe de 9 filhos ,doméstica, alfabetizada pela MOBRAL aos 62 anos, falecida em decorrência da COVID aos 78 anos, sendo este é um dos motivos que me inclinaram a especialização a Educação de Jovens e Adultos.
Trabalho na Cidade de Deus há quase 30 anos, porém exercia a função de Educadora Social (Formada pelo IBISS) no INPAR durante quase 10 anos, onde tive o privilégio de ter minha graduação em História financiada por essa instituição, fiz pós-graduação em História do Brasil , trabalhei mais de 10 amos na Rede Santa Mônica Centro Educacional e agora concursada pelo Município e Estado do Rio de Janeiro e formadora de projetos sociais em comunidades carentes.
Hoje estou escrevendo minha linha de pesquisa para CEFET para cursar Mestrado na área de Africanidades.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR: Professora II

ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
EJA I - Bloco 2
OBJETIVO(S) DAS ORIENTAÇÕES CURRICULARES EJA RIO ALINHADO(S) COM A PRÁTICA

Objetivos:

1.Promover a fala como forma de resistência e defesa;

2.Entender que a gíria e uma comunicação de fortalecimento entre pessoas do gueto;

3. Buscar estratégias de fortalecimento coletivo entre os pares, a fim de se fortalecer para convivência coletiva" seja mais adequado.

4. conhecer a sua história, a história do Brasil, suas contradições e resistências.

5.

5.”’Fazer valer que suas experiências de vidas enriquecem demais a sala de aula;

6.Valorizar a cultura local;

7.Mostrar o potencial deles de aprendizado;

8.Promover a reflexão a respeito da igualdade racial;

9. Estimular o respeito às diferenças;

10.Conhecer as tradições africanas e identificar de que maneira elas influenciaram a cultura brasileira;

Desconst

COMPONENTE CURRICULAR
EJA I - Bloco 2 - Ciências - Relacionar consumo não sustentável ao consumo sustentável, quanto à produção de resíduos, ao uso de recursos naturais e às condições de vida do e no planeta Terra.
EJA I - Bloco 2 - História/Geografia - Reconhecer a sua condição de sujeito histórico, produtor de cultura e participante dos diferentes grupos sociais que constroem a história das diferentes sociedades, especialmente considerando o Brasil, o Rio de Janeiro, as sociedades indígenas, afro-brasileiras e latino-americanas
EJA I - Bloco 2 - Língua Portuguesa - Experimentar a oralidade como meio de produção de si e do mundo;de criação, expressão, comunicação, argumentação e interação social, em situações e contextos diversos, formais e informais, inclusive em meio digital, adequados aos objetivos, gêneros discursivos einterlocutores, nas culturas brasileira, popular, indígenas e afro-brasileiras.
EJA I - Bloco 2 - Matemática - Identificar as diferentes relações matemáticas no cotidiano, nas diferentes sociedades.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2/20 até atualmente

Por Uma Educação Antirracista

PROJETO: SOMOS CRIAS e NÃO CRIADOS!

Pensado especialmente para professores, este projeto apresenta uma série de propostas para trabalhar todo o período letivo com a Lei 10.639/2003que estabelece a obrigatoriedade do ensino de "história e cultura afro-brasileira, ampliada com a Lei 11.645/2008 com a obrigatoriedade da história e cultura indígena.”

Sancionada em 09 de janeiro de 2003, a Lei 10.639 instituiu o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra. De acordo com o texto aprovado pelo governo federal, ele deve estar presente no calendário escolar das escolas públicas e privadas de todo o país, do ensino fundamental ao ensino médio.

Outro ponto importante, também sancionado pela Lei, foi que o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira passou a ser obrigatório nas escolas. O tema pode ser discutido em todas as matérias, entretanto, o maior destaque fica por conta de Educação Artística, Literatura e História Brasileira.

Tudo isso com o objetivo de promover reflexões acerca do reconhecimento da luta e resistência dos negros ao longo da história do Brasil.

O dia 20 de novembro não foi escolhido ao acaso. Nesta data, em 1695, faleceu uma das mais importantes lideranças negras da história brasileira. Zumbi foi líder do quilombo dos Palmares, atuando fortemente contra o sistema escravista e na busca pela liberdade de seu povo.

Temas trabalhados durante o ano:

- Diversidade da cultura africana;

- Conhecendo as danças africanas e suas tradições;

- Brincadeiras africanas;

- ARTE africana;

- Mito da Democracia Racial;

- Pinturas de personalidades neg

- Celebridades negras;

- Religião africana;

- Cultura egípcia e o mundo politeísta;

- Músicas africanas e instrumentos utilizados;

- Questão geográfica;

- Política na África;

- Como combater o racismo no Brasil;

- Brasil: Um país de grande diversidade cultural;

- História da diáspora africana (saída forçada dos negros da África);

- Perda cultural do povo africano ao serem submetidos ao processo escravocrata;

- Os escravizados não foram passivos ao processo escravista;

- Montagem do quilombo como lugar de resistência;

- QUILOMBOS X FAVELAS DO RJ

Culminância: Dia 20 de novembro

Dia da Consciência Negra

Com o tema: SOMOS CRIAS E NÃO CRIADOS!

Os quilombos eram os locais para onde os escravizados que conseguiam fugir se abrigavam. O mais notável deles foi liderado por Zumbi, que ficava na então província de Pernambuco. Zumbi dos Palmares morto durante um combate, justamente enquanto defendia o seu povo.

Mais de quinze anos já se passaram desde a sanção da lei, por isso, muitas escolas já possuem um trabalho sólido em relação ao tema. Há muitas possibilidades com as quais trabalhar, e que vão além das atividades diárias: eventos, exposições, feiras e apresentações culturais são algumas das opções.

Com o intuito de auxiliar os professores na hora de preparar as aulas sobre a data, a Escola elaborou o Projeto do Dia da Consciência Negra com a cultura na qual a escola

Foi observado que os alunos se sentiram bem representados com o tema, pois foi a fala deles na estampa das camisas, nos murais e no vocabulário da Unidade. Os métodos utilizados foram os mais simples e verdadeiros relatos, imagens, vídeos, vivências e filmes da convivência dos integrantes das comunidades, do cotidiano vivido na intervenção das forças de segurança pública, nos espaços de educação pública e no interior das unidades de saúde. Uma das grandes contribuições são relatos de alunos que abriram seus horizontes sobre direito e deveres, descreveram relatos sobre tudo que já passaram, e a partir de hoje não mais passarão. Alunos da EJA que estão conversando com todos os seus familiares sobre o Projeto e tomaram mais ciência do porquê as práticas racistas se perpetuam ainda no século XXI.

Não há uma única música africana, uma única cultura africana. Por exemplo, há diferentes músicas e diferentes culturas no continente africano, pois ele possui 54 países,

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Como ser um educador antirracista

Bárbara Karina

Racismo estrutural

Silvio de Almeida

O Trato dos Viventes

Luiz Felipe de Alencastro

Fragmentos setencistas

Silvia Honololo

A vida dos escravos no Rio de Janeiro

Maryl C. karasch

Dandara e Zumbi

Livro: As lendas de Dandara

Autora: Jarid Arraes

Rebelião Escrava no Brasil

Joao José Reis

Obs: muitas outras bibliografias m

Registros
IMAGENS
PDFs
Envie sua mensagem
E aí, professor(a)?

Gostou dessa ação, tem alguma sugestão ou quer tirar alguma dúvida com este(a) professor(a)? Mande uma mensagem para ele(a) aqui. As Cartografias também consistem neste espaço de trocas e compartilhamentos do que se produz na Rede Municipal de Educação carioca.