A frequência escolar é monitorada semanalmente e registrada em um controle próprio. Toda sexta-feira, uma profissional da unidade escolar entra em contato com os responsáveis dos alunos que tiveram mais de 3 faltas injustificadas. A abordagem inicial é saber se a família está ciente das ausências e o motivo pelo qual o estudante não frequentou a escola naqueles dias. Os casos são discutidos com a coordenação pedagógica e, por vezes a direção. A família recebe algumas orientações básicas sobre a importância da frequência escolar. Além disso, a depender da justificativa, a gestão escolar procede com encaminhamentos a rede de apoio ou suporte. Há atendimento presencial nos casos mais críticos, ocasião em que pactuamos com a família ações para reverter o quadro de infrequência.

A prática de contato com as famílias dos alunos infrequentes revelou que este problema apresenta diferentes nuances. Desde a falta de interesse do aluno adolescente com o seu processo escolar até casos em que aluno e família apresentam algum tipo de vulnerabilidade e precisam de encaminhamentos à rede de apoio.

Nesse contexto, observamos que o contato mais próximo com a família, através do monitoramento da frequência e ligações telefônicas, nos possibilitou tomar decisões mais eficazes, na medida em que evoca um comprometimento de ambas as partes (família e escola) no processo.