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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
Daqui pra lá. Elaboração de atividades entre pares para a resolução de conflitos
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Professor Joaquim da Costa Ribeiro - 8ª CRE
Estrada da Cancela Preta 1791 - Realengo
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Tatiane Assumpção
Atuo como professora no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape) da SME-Rio e como orientadora educacional no Colégio Estadual Bangu da rede de ensino do governo fluminense. Desenvolvo uma pesquisa voltada aos processos educacionais antirracistas e à aplicabilidade da Lei Nº 10.639 nas redes públicas básicas de ensino, como mestranda em Relações Étnico-Raciais no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet-RJ). Em 2011 concluí graduação e curso de licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2017 formei-me em Matemática pelo Instituto Superior de Educação Ibituruna (Iseb-MG) e, em 2022, em Pedagogia pela Universidade São Judas Tadeu (USJT-SP). Tenho especializações em Gênero e Sexualidade pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) e em Orientação Educacional pelo Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologias (IFHT) da mesma instituição.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professora
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
8º ano
9º ano
OBJETIVOS

  • Acompanhamento da unidade escolar pelo Proinape/Niap/SME-Rio. Em visita à unidade escolar para o atendimento de casos individuais, constatei uma frequência crescente de brigas agendadas e protagonizadas por meninas, ao fim do expediente escolar, sobretudo as que aconteciam entre alunas do 8º ano, conforme relatos delas próprias, da direção da escola e dos professores. Assim, para que houvesse uma repercussão maior do trabalho realizado, organizei um planejamento de encontros com as alunas do 8º ano, tanto com as que se haviam envolvido nos conflitos como com outras, reconhecidamente tidas como influências positivas no grupo. Com total apoio da direção da unidade escolar, tive à disposição uma sala equipada com recursos digitais para o desenvolvimento das atividades.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Maio/2022 até Junho/2022

Através de rodas de conversa, abordamos temáticas como convivência, resolução de conflitos, empatia e quaisquer outros temas que pudessem se classificar como demandas do grupo. A roda de conversa é uma metodologia que permite o desenvolvimento do protagonismo e ao mesmo tempo possibilita uma mediação guiada, sempre gerando uma reflexão crítica do que é abordado.

Desenvolvi com as alunas a atividade do contrato de convivência em suas salas, mas a iniciativa não surtiu o efeito desejado. Ao refletir sobre o insucesso da atividade, ouvi das alunas justificativas como “a gente não sabe nem da gente, como é que vai conviver com o outro?” (R., 8º ano).

Assim, o primeiro tema a ser desenvolvido passou a ser o autoconhecimento. Na atividade, para falar de si mesmas, as alunas construíam um acróstico com seus nomes, com a temática “eu”. E todos demais encontros, sempre definidos pelo grupo, passaram a estimular a autonomia, a resolução de conflitos e a sensação de pertencimento.

De acordo com o relato das alunas participantes e da direção-adjunta da escola, que acompanhou o projeto, conseguimos uma melhora significativa na resolução dos conflitos relatados anteriormente. O grupo já pensa até em manter as atividades, ano que vem, quando estará na série de terminalidade, que é o 9º ano, independentemente da atuação do Proinape na unidade. A decisão é uma prova concreta de que a autonomia foi desenvolvida de alguma forma com o grupo.
Referências Bibliográficas

FREIRE P. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 2002.

_______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.

SAMPAIO, J.; SANTOS, G.; AGOSTINI, M.; SALVADOR, A. Limites y potencialidades de las rondas de conversación acerca del cuidado de la salud: análisis de una experiencia con los jóvenes en el interior de Pernambuco, Brasil. Interface (supl.), Botucatu, n. 18: 1299-1312, 2014.

Registros
IMAGENS
Acróstico do nome - Identidade e pertencimento
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