(EIO3OO1) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir;
(EIO3EOO5) Demonstrar valorização das características de seu corpo e respeitar as características dos outros (crianças e adultos) com as quais convive;
(EIO3EOO7) Manifestar interesse e respeito por diferentes culturas e modos de vida;
(EIO3ETO6) Relatar fatos importantes sobre seu nascimento e desenvolvimento, a história de seus familiares e de sua comunidade;
(EIO3EFO2) Expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por meio da linguagem oral e escrita (escrita espontânea), de fotos, desenhos e outras formas de expressão.
As atividades aqui propostas, tiveram a intencionalidade em valorizar a cultura africana e afro-brasileira, exaltando a nossa ancestralidade através dos povos africanos e dos povos originários.
Possibilitando as crianças da Pré-II, turma EI-52, a se reconhecerem e se verem como sujeitos de suas próprias histórias.
É na Educação Infantil, a porta de entrada para a Educação Básica, onde os Valores Civilizatórios contemplados por Azoilda Trintade, são elevados ao seu nível máximo de experimentação.
A circularidade das rodas, está no experienciar espaços externos dos das salas de atividades (quintal da Unidade escolar), no contato com elementos naturais, na horta ou no jardim. São conexões que viabilizam a criança e o educadores transcenderem esses valores no contato com a energia vital que está em tudo que nos cerca.
Nosso trabalho é anual e se pauta nas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, atravessado pelo Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar “Brincando se Aprende". Nossa turma ganhou o nome de "UBUNTU", onde as crianças entendem o significado e valorizam a importância dessa filosofia africana.
A literatura afrorrefenciada sugerida pela GERER, permeia o nosso fazer pedagógico, onde a pauta do trabalho se faz com a representatividade e o protagonismo dessas crianças. Seja nas brincadeiras de origem africana e indígena, seja com o olhar sobre (o) boneca (o), livros e se ver representado (a) neles.
Nota-se o quanto a autoestima das crianças é trabalhada e potencializada com prática de leituras afrorreferenciadas. O empoderamento e o senso de pertença reina em nossa sala de atividades, viabilizando protagonismo das crianças. Percebemos que essa pertença ultrapassa os muros da escola, podendo ser observado através dos relatos das famílias, onde pautas como o colorismo e a do” lápis cor de pele” está relacionado a cor da pele da criança, possibilitada pelos tons dos giz de cera diversos. A valorização das características físicas, os cabelos e a sua diversidade. Trabalhando as individualidades.
Contudo, as ações desenvolvidas contemplaram e valorizaram toda essa identidade cultural que está “na pele”. Com isso é visível a participação de toda comunidade escolar, incluindo especialmente pais e responsáveis no processo de potencializar e empoderar nossas crianças.