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Boas Práticas
Práticas integradas de assistentes sociais, professores e psicólogos
'suavenanave'
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM Uruguai - 1ª CRE
Rua Ana Neri 192 - Benfica
Escola do Programa Bilíngue


AUTOR(ES)
Diana Oliveira Rebouças e Márcia Spinelli

  • Diana Oliveira Rebouças é bacharel em Psicologia pelo Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (IBMR), pós-graduada em Teoria Psicanalítica pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ipub/UFRJ), associada ao grupo Corpo Freudiano do Rio de Janeiro e atua como psicóloga no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape/Niap/SME) da Prefeitura do Rio.
  • Márcia Spinelli é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e atua como assistente social no Programa Interdisciplinar de Apoio às Unidades Escolares (Proinape/Niap/SME) da Prefeitura do Rio e também em hospital do Estado do Rio de Janeiro.

CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Psicóloga e assistente social
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
6º ano
7º ano
8º ano
9º ano
Carioca I
Carioca
OBJETIVOS

  • Fomentar uma reflexão sobre direitos iguais para todos;
  • Contribuir para uma sociedade menos machista em que as mulheres possam fazer valer seus direitos na sociedade.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO
/Abri até atualmente

O projeto #suavenanave surgiu em abril de 2022 tendo como campo de ação a turma 1801, do 8º ano, da E.M. Uruguai, em Benfica, a partir de uma demanda da equipe gestora da unidade para atender a dois professores que haviam sinalizado casos de violência e assédio entre meninos e meninas da turma.

Nosso objetivo, então, foi desenvolver ações que pudessem colaborar para o acesso, permanência e aproveitamento escolar desses alunos, a partir de intervenções em fatores sociais, psicológicos, políticos e institucionais que atravessam o processo de ensino-aprendizagem e o vínculo aluno-escola. Assim, oferecemos a esses alunos um espaço de escuta que nos possibilitasse uma aproximação às suas realidades sociais, políticas, econômicas e culturais.

Num primeiro momento, promovemos encontros quinzenais com toda a turma, mas em seguida optamos por separá-la em dois grupos: um de meninas e outro de meninos. Consideramos que essa divisão era importante para que as meninas pudessem fazer reflexões sobre temas como violência, namoro abusivo e amor-próprio e os meninos, participar de uma discussão em torno da seguinte indagação: O que é ser homem? Ambas as ações facilitaram a expressão de sentimentos e afetos inerentes àquela fase da adolescência.

Colaboramos, assim, para a troca de experiências entre os grupos, de modo a favorecer elaborações sobre eles a partir da própria fala e da escuta do outro. Quando necessário, fizemos atendimentos individuais a alunos em situação de maior vulnerabilidade psicossocial e nos articulamos com a rede de serviços local para pensarmos ações conjuntas.

Nossa equipe se reuniu periodicamente com a gestão da escola para discutir o funcionamento dos grupos e trocou considerações com os docentes a respeito das singularidades dos participantes e do funcionamento dos grupos. Utilizamos dinâmicas envolvendo recursos audiovisuais e artísticos como poesias, músicas, fotos, vídeos, aplicativos etc. Participaram do #suavenanave 37 alunos e dois professores.

A partir da divisão da turma em grupos de meninas e de meninos, verificamos que isso possibilitou um espaço fecundo para trocas de experiências e de reflexões sobre os assuntos abordados pelos alunos. Além disso, notamos uma mudança de postura nos relatos dos meninos sobre os direitos das meninas.

A turma toda participou das atividades discutindo temas como machismo, que é uma forma de discriminação, e sobre a importância da igualdade de direitos para ambos os sexos, tendo como elementos disparadores as dinâmicas propostas. Segundo relato da direção da unidade, houve queda na incidência de violência entre meninos e meninas na turma.

Referências Bibliográficas

ALBERTI, S. O adolescente e o outro. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.

ALBERTO, L. O. G.; PEREIRA, S. T. (Org.). A síndrome do medo contemporâneo e a violência na escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

COHEN, R. H. P. A lógica do fracasso escolar. Rio de Janeiro: Contracapa, 2006.

MOREIRA, Carlos Felipe. O trabalho com grupos em serviço social. 1 ed. Rio de Janeiro: Cortez, 2019.

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