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Boas Práticas
Práticas Extracurriculares
Violão na sala de aula
Informações
Relato
Resultados Observados
UNIDADE DE ENSINO
EM álvaro Moreira - 11ª CRE
Rua Abélia 340 - Jardim Guanabara
Unidade não vocacionada


AUTOR(ES)
Jorge Augusto Peculas Modesto
Tenho licenciatura e mestrado em música. Estou há 12 anos ministrando aulas de música no município do Rio de Janeiro. Por meio do mestrado, desenvolvi um método de violão para crianças, o qual estou aplicando no segundo e terceiro ano.
CARGO/FUNÇÃO DO AUTOR
Professor de Música/Ensino Regular
ANOS/GRUPAMENTOS ENVOLVIDOS
3º ano
OBJETIVOS
O objetivo do projeto é levar uma experiência significativa na área da educação musical para os alunos por meio do aprendizado de violão. Assim, dando acessibilidade para alunos que de outra forma não teriam oportunidade de acesso ao aprendizado de um instrumento musical.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO
Abril/2023 até atualmente
Eixo
Artístico

Venho aplicando o método no terceiro ano letivo na Escola Municipal Álvaro Moreira, que vem proporcionando a 27 alunos uma experiência significativa no violão, por estar relacionado com o universo infantil das parlendas, músicas folclóricas e atividades lúdicas.

O método está entrelaçado com quatro princípios da neurociência que parecem estar facilitando o aprendizado do violão na sala de aula:

No violão é possível serem tocados sons simultaneamente, porém, não parece ser ideal para as crianças. Segundo Cosenza, o cérebro processa melhor uma informação de cada vez, pois foca com mais atenção na ação.

Aplicando este princípio do foco na iniciação do violão, o aluno só precisa tocar um som após o outro, facilitando a coordenação e a produção do som.

Os outros dois princípios da neurociência estão relacionados a uma notação mais simples que a convencional, a tablatura. Ela mostra exatamente onde o aluno precisa tocar, com o desenho de dois sinais. Estes dois sinais, que são a linha reta horizontal e o número arábico, além de serem reconhecidos pelas crianças, são facilmente associados respectivamente às cordas e ao espaço onde se deve apertar a corda no braço do violão. Na notação convencional, é preciso que os sinais sejam decodificados, para depois serem lidos no violão. Com a tablatura a leitura é feita de modo instantâneo como extensão do braço do violão.

O resultado tem me surpreendido pelo envolvimento de todas as crianças, embora haja somente dois violões. As crianças cantam e aprendem a parlenda, tocam no violão cantando a parlenda, depois tocam no violão sem cantar a parlenda. Participaram da construção de um violão de papel, onde tiveram que recorta-lo, enquanto aprendiam as partes do violão. Em breve introduziremos a mão esquerda e os alunos passarão a tocar fazendo intervalos musicais com diferencição de notas.
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