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Ilha de Paquetá, um paraíso na Baía de Guanabara
26 Agosto 2013 | Por Luís Alberto Prado
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Cenário de guerra e fonte de inspiração para poetas e escritores, Paquetá também se notabilizou por ser palco de entretenimento amoroso e lazer. Desde maio de 1999 transformada em Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac), a ilha de múltiplos epítetos ainda abriga em suas terras vegetação da Mata Atlântica, além de praias que estão sempre propícias ao banho, seja do morador ou do turista, que há séculos se encanta pelas belezas naturais e pelo peculiar patrimônio cultural e urbanístico do local.

André Thevet, cosmógrafo da expedição de Villegagnon, foi o primeiro a registrar a Ilha de Paquetá. Ela já aparecia, no século XVI, como referência na cartografia francesa sobre o Rio de Janeiro, com esse mesmo nome. A descoberta da ilha, ainda em 1555, aconteceu em data anterior à própria fundação da cidade (1565), quando do estabelecimento da chamada França Antártica. O significado do termo Paquetá sempre gerou muitas dúvidas e polêmicas entre os historiadores. Para uns, uma área com muitas conchas ou muitas pedras; para outros, um lugar com muitas pacas, em tupi-guarani.

Como cenário de guerra no passado, a ilha foi um dos mais importantes focos da resistência francesa à expedição de Estácio de Sá, que tinha como principal missão expulsar os invasores das novas terras. No entanto, foi nas tranquilas águas de Paquetá que ocorreu uma das mais importantes batalhas da vitória portuguesa. Logo após Estácio de Sá fundar a cidade do Rio de Janeiro, ele incluiu Paquetá na relação das terras a serem doadas aos seus aliados.

Por isso, a ilha foi dividida em duas sesmarias. A parte norte, atual bairro do Campo, ficou com Inácio de Bulhões; e a sul, hoje bairro da Ponte, com Fernão Valdez, ambos companheiros de luta do militar português. O lado sul teve colonização mais rápida, enquanto o lado norte caracterizou-se pela formação da Fazenda São Roque.

Exílio - Bem antes do atual cenário, D. João VI começou a visitar a ilha no mesmo ano em que a família real chegou ao Brasil (1808), elevando o status de Paquetá junto à Corte e à população da cidade. Várias personagens de nossa história passaram então a frequentar ou mesmo morar em Paquetá. Entre elas, José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, que em 1829 afastou-se da Corte e, por motivos políticos, exilou-se por lá.

Em paralelo ao crescimento do município, Paquetá transformou-se em uma produtora de pedras e cal para as construções da cidade. Não se sabe ao certo quando começou a atividade caieira na ilha, mas perdurou até o início do século XX. Em 1833, por decreto imperial, Paquetá ficou totalmente independente de Magé e passou a pertencer ao município da Corte. Na época, abastecia o Rio de Janeiro de hortaliças e frutas, além de manter atividade agropecuária. A partir do século XVII começa a se desenvolver na ilha uma pequena indústria naval, mas, principalmente, Paquetá se torna um dos maiores fornecedores de pedras para a construção civil no continente.paqueta01-ajustado2

Um dos fatores que ajudaram a popularizar a ilha, na época do Império, foi o funcionamento regular da linha de barcas a vapor, a partir de 1838. Neste mesmo ano, Paquetá aparecia com 1.517 habitantes.

O ano de 1844 ficou marcado pelo lançamento do romance A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Apesar de não se encontrar nenhuma alusão à ilha no livro, as descrições dos locais onde se desenrolava a trama coincidiam com as paisagens de Paquetá, fazendo, assim, os leitores a associação. Diversos artistas também se encantaram com seu cenário bucólico, como os pintores Pedro Bruno, João Batista Castagnetto, Pedro Alambari e Nicolau Facchineti.

Revolta da Armada - Um capítulo à parte da história de Paquetá se dá em 1893. Neste mesmo ano, a Marinha de Guerra deflagrou um movimento insurrecional contra o governo do marechal Floriano Peixoto, conhecida como Revolta da Armada. Involuntariamente, a ilha foi usada como base de operações para os revoltosos, ficando isolada do Rio de Janeiro por seis meses. Muitas famílias tiveram que se afastar de lá, pois as baixas foram intensas e, ao fim da revolta, muitos paquetaenses seriam severamente punidos, sob o argumento de que teriam colaborado com os revoltosos.

Já no século XX, precisamente em 1908, foi inaugurado um sistema de captação de águas do Alto Suruí, município de Magé, e adução por dutos submarinos até Paquetá. Os antigos moradores não dispunham de fontes naturais e se utilizavam de poços para seu abastecimento. Atualmente, o serviço é prestado pela Cedae. Já o sistema de coleta e tratamento de esgotos foi pioneiro no Brasil e concluído em 1912 pela Companhia City Improvements, empresa inglesa concessionária da exploração destes serviços no Rio de Janeiro. O sistema atual é moderno e faz parte das obras do Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.

A iluminação das ruas, assim como o serviço de distribuição de eletricidade às residências, foram inaugurados em 1920 pela firma Light&Power, por intermédio de cabos submarinos vindos de Bonsucesso.

Após a Segunda Guerra muitas famílias tradicionais da ilha se mudaram para o continente. Suas casas foram vendidas e seus terrenos, desmembrados. O crescimento populacional da ilha, o aumento do valor da propriedade imobiliária, as constantes partilhas por herança e a maior incidência dos tributos incentivaram e aceleraram a subdivisão das propriedades paquetaenses. Em 1940, são tomadas as primeiras medidas preservacionistas visando à proteção dos aspectos pitorescos e estéticos do local e de suas condições de salubridade. Atualmente, a legislação estabelece dimensões mínimas para os lotes do bairro.

De acordo com o geógrafo Maurício de Abreu, no século XIX, as fazendas mais próximas do centro da cidade começaram a ser retalhadas em chácaras. Paquetá seguiu a mesma linha; aos poucos, suas terras foram divididas por meio de compra ou de herança, e, depois, foram sendo fracionadas igualmente em diversas chácaras.

Em 1961, Carlos Lacerda, então governador do estado da Guanabara, criou o Distrito Administrativo de Paquetá. Em 1975, com a fusão da Guanabara e do Rio de Janeiro, Paquetá passou a ser um bairro do município do Rio de Janeiro, constituindo a XXI Região Administrativa, vinculado à subprefeitura do Centro da cidade. No entanto, a ilha, informalmente, continua dividida em duas áreas: o Campo e a Ponte. Essa subdivisão é importante na cultura local e foco de rivalidade dos times de futebol e de blocos de carnaval.

Rivalidades à parte, o bairro é habitado principalmente por pessoas que trabalham no Rio e só voltam à noite, ou por profissionais que exploram a ilha turisticamente.

Apac - Popularizada como Pérola da Guanabara e Ilha dos Amores, Paquetá também se tornou famosa com outras denominações: Ilha dos Dois Bairros, Ilha do Sossego, Jardim dos Namorados e Ilha dos Seresteiros.

Pelo seu valor paisagístico, Paquetá ainda fascina moradores e visitantes por sua tranquilidade e seu peculiar patrimônio cultural e urbanístico, caracterizado pelo bucolismo das edificações, pela riqueza da arborização e pela calmaria de suas ruas. Todo esse encanto justificou sua transformação em Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) pelo Decreto “N” nº 17.555, de 18 de maio de 1999.

Paquetá hoje pertence a um arquipélago situado ao fundo da Baía de Guanabara, se caracteriza pelo uso predominantemente residencial e turístico e seu acesso só é possível por embarcações. No interior da ilha não é permitida a circulação de carros particulares. Apenas poucas ruas no entorno da estação das barcas são pavimentadas em paralelepípedo, pois são características da ilha suas ruas de terra, nas quais, exceto pelas viaturas oficiais, não circulam automóveis, sendo o transporte composto principalmente por charretes e bicicletas.

paqueta02-ajustado2Paquetá caracteriza-se também como um subúrbio bastante peculiar do Rio. Viver nessa ilha, do mesmo modo, é ver a rua como uma extensão de sua própria casa, transformando os caminhos públicos em seu próprio quintal. No entanto, se há esses traços em comum com os subúrbios, também não lhe fogem particularidades: os hábitos insulares como a pesca, o passear de barco e de bicicleta.

Paquetá está distante aproximadamente 15 quilômetros da Praça XV, sendo a principal ilha do arquipélago de mesmo nome. Está situada ao nordeste da Baía de Guanabara e próxima à Área de Preservação Ambiental (APA) de Guapimirim, onde se encontram os manguezais da baía, fonte de renovação da vida marinha.

Em função dessa proximidade (longe da poluição industrial da baixada) e pelo fato de Paquetá estar situada em águas profundas, as águas em torno da ilha estão em constante processo de renovação, o que torna as praias boas para banho. Próxima aos demais municípios que circundam a Baía de Guanabara (Niterói, São Gonçalo, Itaboraí, Guapimirim, Magé e Duque de Caxias), a ilha tem a forma estilizada de um oito (8). Com uma área total em torno de 1,2 km2, tem aproximadamente oito quilômetros de perímetro. A população e frequência são extremamente sazonais. São cerca de 4.500 moradores fixos, em sua maioria de famílias antigas na ilha e com forte vínculo comunitário. Parte dessa população trabalha no Rio de Janeiro, usando o serviço das barcas para chegar ao continente. À população fixa, somam-se os veranistas de finais de semana ou férias, em torno de 50% dos domicílios da famosa ilha. E aos moradores e veranistas, podemos acrescentar ainda os turistas e visitantes que partem do continente de barca ou embarcações particulares.

Fauna e flora - Uma espécie de paraíso tropical insulano, Paquetá sempre se notabilizou por abrigar pequenos mamíferos. Gambás e diversas espécies de morcegos são ainda encontrados em abundância. Lá também se observa a presença de um rico viveiro natural de aves silvestres, marinhas e migratórias. Além de tudo isso, há uma extensa variedade de peixes estimulada, inicialmente, pelos manguezais e pelos matacões. Como complemento, a vegetação de Mata Atlântica nativa recebeu o reforço de várias árvores frutíferas, além das palmeiras, dos flamboyants e dos baobás (Maria Gorda).

Até hoje a pesca é atividade complementar de renda para muitos moradores da ilha. O bairro possui infraestrutura turística, com hotéis, restaurantes, hospital, policiamento, comércio e serviços. Seu IDH, no ano 2000, era de 0,822, o 74º melhor da cidade do Rio de Janeiro.

 
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A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.

Bairros Cariocas

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Ipanema cheia de bossa

Ipanema cheia de bossa

26/04/2013

Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.

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Cultura popular e polo comercial em Madureira

Cultura popular e polo comercial em Madureira

03/04/2013

Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.

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Méier,

Méier, "o maioral"

22/03/2013

A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.

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O discreto charme do Humaitá

O discreto charme do Humaitá

01/02/2013

Tradição e futuro se misturam no Humaitá. O bairro apresenta ruas tranquilas, casarões centenários, escolas tradicionais e algumas representações diplomáticas, além de abrigar um dos principais polos gastronômicos da cidade do Rio de Janeiro.

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Lapa: o reduto boêmio carioca

Lapa: o reduto boêmio carioca

03/12/2012

A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.

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