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O discreto charme do Humaitá
01 Fevereiro 2013 | Por Luís Alberto Prado
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Humaitá é um bairro nobre da Zona Sul, de classe média alta, que faz limite com Botafogo, Jardim Botânico, Lagoa, Alto da Boa Vista, Copacabana e Santa Teresa, porém com características próprias. Seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), em 2000, era de 0,959, o sétimo melhor da cidade do Rio de Janeiro. Nele, podemos encontrar as mais tradicionais escolas da cidade e algumas representações diplomáticas, além de bares e restaurantes da moda, tendo como pano de fundo a Floresta do Corcovado.

Encontra-se praticamente unificado pelas ruas Humaitá, São Clemente e Voluntários da Pátria, preservando um caráter residencial. O local é um dos poucos bairros da Zona Sul que ainda possuem um grande número de casas tradicionais e antigas, algumas delas tombadas pelo patrimônio histórico. As ruas mais valorizadas são aquelas que ficam na encosta do Corcovado.

A denominação, delimitação e codificação do bairro foram estabelecidas pelo Decreto nº 3.158 de 23 de julho de 1981, com alterações no Decreto nº 5.280 de 23 de agosto de 1985. Já a Área de Proteção do Ambiente Cultural (Apac) do Humaitá foi criada pelo Decreto nº 26.268, em 20 de março de 2006.

Como tudo começou

A área era conhecida pelos índios como Itaóca, devido à gruta que existia no fim da Rua Icatu. Porém, em 1590, o local passou a ser chamado de Botafogo em razão do então proprietário, João Pereira de Sousa, lugar-tenente do governador-geral Antônio Salema. Por ter sido ajudante de Salema, Pereira de Sousa ganhou duas sesmarias, a de Francisco Velho e a de Inhaúma – a primeira na atual Enseada de Botafogo, nome adotado por seus ancestrais graças à fama do galeão São João Batista, mandado construir pelo rei D. João II, em 1519. O galeão tinha poder de fogo de 200 peças de artilharia pesada e ganhou o apelido de Botafogo. Os feitos da embarcação foram tantos que os nobres portugueses tiraram carta de brasão e armas com o título de Botafogo. Por ter sido chefe de artilharia do Botafogo, João Pereira recebeu tal denominação. Mais tarde, quando foram se configurando os bairros cariocas, parte da área de Botafogo ganhou o nome de Humaitá em homenagem à Batalha de Humaitá, travada durante a Guerra do Paraguai, tornando-se um bairro independente.

No fim do século XVII, surge uma das figuras centrais da história de Botafogo e Humaitá: o padre Clemente José Martins de Matos. O sacerdote, que exerceu cargos importantes na Igreja Católica – como vigário-geral e tesoureiro – comprou a sesmaria de Botafogo em 1680, fundando a Fazenda do Vigário Geral ou de São Clemente. A primeira coisa que fez foi erguer uma capela em homenagem ao santo de mesmo nome, a qual existiu até o início do século XX, no local onde hoje está a Rua Viúva Lacerda. Além disso, abriu um caminho da enseada até a capela: o caminho de São Clemente. Em homenagem à sua mãe, que morreu em 1698, padre Clemente batizou o morro junto às suas propriedades de Dona Marta.

Após a morte do religioso, suas terras foram loteadas e vendidas. Surgem assim algumas chácaras, com residências para veraneio das famílias mais abastadas, principalmente comerciantes. O acesso particular à quinta de D. Clemente se tornou um logradouro público para atender às novas propriedades. No entanto, até o início do século XIX, a área era praticamente despovoada e considerada rural.

A chegada da Família Real

Em 1809, oito meses após a chegada de D. João VI ao Brasil, a freguesia de São João Batista da Lagoa, englobando Botafogo, Humaitá e parte de outros bairros da Zona Sul, foi elevada à categoria de paróquia, atendendo a uma solicitação dos moradores locais. No entanto, por falta de verbas, somente em 1831 foi construída a matriz de São João Batista, utilizando a doação de Joaquim Batista Marques de Leão.

Carlota Joaquina, esposa de D. João VI, escolheu um terreno na Praia de Botafogo, esquina com o Caminho Novo (atual Marquês de Abrantes), para construir sua mansão. Ela e o marido moravam em casas separadas, só se encontrando nas cerimônias oficiais. A presença da princesa-consorte do Brasil valorizou o bairro, cujas terras tornaram-se muito cobiçadas. De bairro rural, transformou-se no local preferido dos nobres e dos comerciantes ingleses, que o apelidaram de green lane (faixa verde), devido à sua beleza natural.

Em 1826, foram abertas a Rua Nova de São Joaquim, atual Voluntários da Pátria (que só em 1870 teve seu prolongamento até Humaitá), e parte da Rua Real Grandeza, definindo novos contornos ao bairro. Até então havia apenas o Caminho do Berquó (hoje General Polidoro), o Caminho de Copacabana (Rua da Passagem), a Praia de Botafogo e a Rua São Clemente. Os logradouros eram abertos pelos proprietários das chácaras e depois doados ao município.

Segundo consta, a parte mais nobre da região era a Rua São Clemente, onde se instalaram os barões do café. Na Voluntários da Pátria moravam os comerciantes e os pequenos nobres. O processo de ocupação do solo aconteceu para atender a uma demanda cada vez maior por parte das pessoas que não queriam mais morar no Centro.

O século XIX

Na opinião de estudiosos, o advento do transporte marítimo de passageiros foi muito importante para o crescimento da região. Em 1843, um serviço de barcos a vapor passou a ligar Botafogo ao Saco do Alferes, no Centro (Santo Cristo). Um ano depois, outra companhia iniciou a ligação da Enseada de Botafogo à Ponta do Caju, próximo à Quinta da Boa Vista. Com o progresso chegando, no ano de 1852 a Santa Casa de Misericórdia inaugurou o Cemitério de São João Batista (o primeiro sem distinção de raças).

Já o sistema de iluminação a gás foi inaugurado em 25 de março de 1854, deixando de lado o antiquado e dispendioso sistema a óleo de baleia. Continuando o processo de urbanização, vieram os bondes, o abastecimento de água e o serviço de limpeza pública. De acordo com a história, ainda por essa época foi assinado o primeiro contrato de limpeza urbana no Brasil, com a empresa Aleixo Gary & Companhia, cujos funcionários usavam em seu uniforme a inscrição Gary, que curiosamente deu nome à profissão de lixeiro: gari.

Em função do dinamismo do bairro, suas ruas internas passaram a ser ocupadas por imigrantes e pessoas menos abastadas, que construíam casas modestas e lojas de pequeno comércio. Assim, a região vai estabelecendo usos comerciais e de serviços ao longo de seus eixos. Diferentes atividades e camadas sociais passaram a conviver harmoniosamente no mesmo espaço urbano.

Na segunda metade do século XIX, os últimos donos de fazendas desmembraram suas propriedades em chácaras e sítios, forçando o surgimento de mais ruas e a construção de novos palacetes e casarões.

humaita3Como não poderia deixar de ser, veio a legislação urbana, que definiu, em 1937, a forma de ocupação e verticalização do bairro (para as ruas São Clemente e Voluntários da Pátria), sendo proibidas as construções de vilas e cortiços. A partir da verticalização, muitas casas e sobrados foram demolidos para dar lugar aos edifícios de apartamentos.

História contemporânea

A região, já no século XIX, se destacava pela produção de peças de cerâmica. Em 1825, Joaquim Marques Batista de Leão adquiriu a Fazenda da Olaria, que mais tarde foi loteada. Em 1853, seus herdeiros doaram à Câmara uma rua, a Marques, e um largo, o dos Leões, onde ficava a mansão da Família Leão. O antigo Largo da Olaria se tornou o Largo do Humaitá, na junção com o prolongamento da Rua Voluntários da Pátria. As outras fazendas e chácaras da região foram também divididas em lotes, fazendo surgir ruas e o próprio bairro.

Já na década de 1960 acontece a remoção da Favela Macedo Sobrinho, sendo criado o Parque Natural Municipal da Saudade, além do alargamento da rua e do largo do Humaitá. A partir daí, foi estabelecida uma melhor ligação com a Lagoa.

Fazendo um corte na linha imaginária do tempo, chegamos à década de 80 do século passado. Assim, com a inauguração do metrô e a escassez de terrenos e áreas disponíveis na Zona Sul, há uma redescoberta de Botafogo e Humaitá, estimulando novos lançamentos imobiliários. Hoje em dia, a região tem a segunda maior população da Zona Sul.

A vida noturna do bairro foi aquecida nos últimos anos, com o aparecimento de vários bares, lojas de importados e restaurantes na Cobal – antiga garagem de bondes que, em 1971, se tornou um hortomercado, e atualmente é o grande point boêmio-gastronômico do bairro.

Por lá igualmente podemos encontrar o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam), a Casa da Espanha e o Espaço Cultural Sérgio Porto, que testemunhou o surgimento de uma nova geração de artistas, entre músicos, poetas e artistas plásticos, desde sua inauguração, em 1983.

O bairro ainda abriga o Palácio da Cidade (sede da Prefeitura), instalado no prédio construído em 1937 para que os operários que trabalhavam nas obras do Colégio Santo Inácio se estabelecessem nas terras dos padres, nas encostas vizinhas. Nascia, assim, a favela do Morro Dona Marta, no final da década de 1920.

humaita5Em sua extensão, chama a atenção o prédio do Corpo de Bombeiros (de 1856), tombado pelo patrimônio. Apesar de atualmente encontrar-se praticamente unificado a Botafogo, pelo eixo representado pelas ruas Humaitá, São Clemente e Voluntários da Pátria, Humaitá do mesmo modo possui um caráter residencial, sendo um dos poucos bairros da Zona Sul que ainda possuem um grande número de casas tradicionais e antigas, algumas delas tombadas pelo patrimônio histórico.

Uma animada onda gastronômica aportou no Humaitá. Há três anos a região vive um renascimento com a chegada de novos empreendimentos. Apesar de ser hoje mais uma opção para os cariocas boêmios e de ter um comércio ativo e crescente – com lojas de decoração, de moda, de artigos para casa –, o bairro não perdeu as características que o tornam um dos mais tranquilos da cidade.

 
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A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.

Bairros Cariocas

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Ipanema cheia de bossa

Ipanema cheia de bossa

26/04/2013

Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.

Bairros Cariocas

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Cultura popular e polo comercial em Madureira

Cultura popular e polo comercial em Madureira

03/04/2013

Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.

Bairros Cariocas

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Méier,

Méier, "o maioral"

22/03/2013

A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.

Bairros Cariocas

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Lapa: o reduto boêmio carioca

Lapa: o reduto boêmio carioca

03/12/2012

A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.

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