Dinorah Nery - assistente social formada na UFRJ, pós-graduada em Terapia de Família na Cândido Mendes, atua como Assistente Social na Secretaria Municipal de Educação desde2008.
Juliana Dal-Bello - assistente social formada na UFF, pós-graduada em Serviço Social e o Trabalho com Famílias na UNISUAM, atua como Assistente Social na Secretaria Municipal de Educação desde 2008.
- O principal objetivo é acolher, oferecendo um espaço de escuta e fomentando discussões e reflexões sobre os diversos temas da adolescência.
- Desenvolver rodas de conversas com os/as discentes sobre adolescências, que possam acolher, apoiar, fortalecer e dinamizar; questões ligadas ao mercado de trabalho (Programa Jovem Aprendiz, cursos, oficinas etc.), questões ligadas a relacionamentos interpessoais, violência, bullying, família, e sobre saúde mental/ emocional.
- Colaborar para o fortalecimento dos vínculos e da valorização do espaço escolar.
- Fomentar discussões sobre mercado de trabalho, profissionalização e a importância da continuidade da escolarização;
- Estimular a escola a adotar novas estratégias pedagógicas e de participação dos alunos;
- Colaborar para o fortalecimento da articulação da escola com a rede local, pensando em estratégias para a frequência/permanência do(a) aluno(a) na escola.
- Articular junto à rede socioassistencial para realização das oficinas.
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
4. Utilizar diferentes linguagens - verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O PROJETO DIÁLOGOS E ESCUTAS COM OS ADOLESCENTES, se dividiu em quatro linhas de ação: 1) Trabalho realizado nas turmas- realizamos encontros com as turmas apontadas, através de levantamento de demanda com os alunos a respeito de suas dificuldades o tema relacionamento interpessoal/bullying foi o apontado como o percursor dos debates, corroborando com o pedido da direção. Ao longo desses quatro encontros abordamos as temáticas: Direitos e Deveres das Crianças e Adolescentes pautados no ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), com dinâmicas de convivência desdobrando as pautas de bullying, respeito e convívio no espaço escolar. Com este trabalho, os alunos tiveram a oportunidade de se escutarem e perceberem como é possível o convívio mais harmonioso. Foram realizados, ainda dois grupos de meninos, um grupo de seis alunos, e outro grupo com três alunos que se envolveram em situações de conflitos na escola e alguns em furtos no bairro.
2) Grupo aberto- Foram as rodas de conversas abertas, onde eles participaram de forma espontânea, após o término da aula. Para este trabalho acontecer, realizamos junto à direção da escola avisos para os responsáveis autorizarem a participação dos alunos interessados na atividade. Os assuntos abordados foram: adolescência, fase cheias de descobertas, aprendizagens, conflitos e dúvidas, relacionamento amoroso e/abusivo, cuidado com o corpo, prevenção e vida saudável (importância do sono, uso abusivo de telas, uso de drogas etc.). destacamos que nas rodas de conversa, também foram utilizadas dinâmicas e sempre os encontros terminaram com músicas escolhidas pelos adolescentes.
3) Projeto de Vida com alunos de 8º e 9ª anos e Projeto Carioca 1 e 2- Foram trabalhados temas relacionados a profissionalização, Programa Jovem Aprendiz e continuidade na vida estudantil. Essas atividades foram realizadas em parceria com a Fundação MUDES.
4) Evento de culminância (28/09/23) - Sugerimos uma ação coletiva em SETEMBRO para comemorar o mês do adolescente e sensibilização e prevenção no set. AMARELO. Envolveu toda a comunidade escolar e vários parceiros institucionais.
CARDOSO Marta Rezende (org.). Adolescentes. São Paulo: Escuta, 2006, 216 p.
FREIRE, Paulo. Prefácio. In: SNYDERS, Georges. Alunos Felizes. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1993.
_________, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de
Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2015.
https://cresspr.org.br/2021/10/11/qual-o-papel-do-servico-social-na-luta-pelo-direito-das-criancas/
https://view.genial.ly/62704110b92b0b0011f55330/learning-experience-didactic-unit-sobre-o-niap-e-o-percurso-das-infancias-as-adolescencias
https://www2.faccat.br/portal/sites/default/files/silva_werle.pdf
ESTATUDO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
PÁGINAS NA INTERNET:
20231026 132432 417413299746187 1 - YouTube bora pra escola
VID 20231002 WA0007 - YouTube resumo do evento