São Cristóvão já conheceu dias mais imponentes. Ao longo do século XIX, foi ali que viveram três gerações de monarcas – Dom João VI, Dom Pedro I e, até o fim do regime, Dom Pedro II – instaladas no lugar atualmente conhecido como Quinta da Boa Vista, onde ficava a mansão mais suntuosa do Rio de Janeiro, doada à família real por um comerciante libanês. Na atualidade, o então chamado Paço de São Cristóvão serve de sede ao Museu Nacional de Arqueologia e Antropologia. Outra construção marcante do período é o Museu do Primeiro Reinado, que funciona no Solar da Marquesa de Santos. Graças à História e ao decreto 28.302, de 14 de agosto de 2007, São Cristóvão foi reconhecido como o único bairro imperial da cidade do Rio de Janeiro. Mesmo antes da república, as primeiras iniciativas para a instalação de centros de pesquisa do céu começaram a se delinear na região. Hoje funcionam, no mesmo campus, o Observatório Nacional e o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast).
Origem antiga
Entre 1572 e 1583, uma grande sesmaria pertencente aos jesuítas, que se estendia do Rio Comprido até Inhaúma, foi desmembrada em três engenhos: Fazenda do Engenho Velho, Fazenda do Engenho Novo e Fazenda de São Cristóvão. Uma igrejinha dedicada ao santo, que ficava à beira-mar e era frequentada por pescadores, batizou a última. Aterros sucessivos fizeram a orla desaparecer, mas o nome sobreviveu. Em 1752, foi inaugurada uma construção que ainda está de pé e que, apesar da beleza e importância histórica, é pouco conhecida pelos cariocas: o Hospital Frei Antônio, administrado pela Irmandade da Candelária.
Originalmente, o prédio era a sede da Fazenda de São Cristóvão. A produção agropecuária local ajudava a abastecer a cidade. Porém, com a decisão do Marquês de Pombal de expulsar os jesuítas do Brasil colônia, de 1759 a 1760 serviu como cárcere para cerca de 200 padres da Companhia de Jesus, antes que seguissem para o exílio. As instalações, então, se transformaram no Hospital São Lázaro, destinado a acolher os portadores de hanseníase que já moravam na Praia de São Cristóvão. Após um período de ostracismo, foi apenas a partir da vinda da família real portuguesa, em 1808, que a região se dividiu em chácaras adquiridas por comerciantes abastados.
Também se seguiram algumas benfeitorias: a área ganhou novo acesso pelo Caminho do Aterrado ou das Lanternas e, em 1858, foi inaugurada a Estrada de Ferro Dom Pedro II, que cortava toda a Província do Rio de Janeiro, cruzando-a do centro da cidade até o município de Queimados. No Largo da Cancela, que recebeu o nome por causa do controle que os jesuítas exerciam sobre a passagem dos tropeiros, começava a Estrada Real de Santa Cruz, que dava acesso a São Paulo e Minas Gerais. Com o advento da república, no entanto, o bairro imperial perdeu importância. Até a década de 1930, predominavam ali as vilas residenciais e um pequeno comércio de imigrantes portugueses. As linhas de bonde, primeiro as de tração animal e, depois, as eletrificadas – Alegria, São Januário, Cancela, Pedregulho e Bela de São João –, serviam para o transporte da mão de obra a outras regiões da cidade. O incremento da indústria automobilística nos anos 1950 acabou atraindo muitas fábricas para São Cristóvão, assim como acontece, hoje, no setor de moda e confecção, que concentra no bairro mais de 300 empresas.
Lazer para todos os gostos
Além do Museu Nacional, na imensa área verde da Quinta da Boa Vista funciona o Jardim Zoológico carioca, inaugurado por Getúlio Vargas em 1945. Instalado em uma extensão de 138 mil metros quadrados, reúne 350 espécies e milhares de exemplares de animais. Em 2005, a Fundação Jardim Zoológico da Cidade do Rio de Janeiro inaugurou o Museu da Fauna, voltado à educação ambiental e que apresenta aos visitantes os diversos ecossistemas do país. Outro ponto de lazer de destaque é o Centro de Tradições Nordestinas Luiz Gonzaga, mais conhecido como Pavilhão de São Cristóvão, onde a feira de mesmo nome atrai turistas brasileiros e estrangeiros que desejam desfrutar da gastronomia, música e cultura da Região Nordeste. Construído no fim dos anos 1950 para alojar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio, com projeto do arquiteto Sérgio Bernardes, só a partir de 2003 passou a admitir os feirantes e comerciantes de artesanato, que até então trabalhavam no entorno do pavilhão, formando a maior concentração de cultura nordestina fora de sua terra natal.
No Solar da Marquesa de Santos funciona, desde 1979, o Museu do Primeiro Reinado. Seu acervo é composto de pinturas, mobiliários, porcelana e objetos pessoais de Domitila de Castro Canto e Melo, que em 1826 recebeu aquela casa de presente do imperador Dom Pedro I, com quem mantinha um romance, e ali viveu por três anos. A edificação possui uma infinidade de salões ricamente decorados. Há pinturas murais, tetos em relevo, portas e janelas com bandeiras em forma de coração, tudo confeccionado pelos melhores artistas da época, empenhados em produzir uma ambiência digna do prédio, projetado por Pedro Alexandre Carvoé, que ocupava o cargo de Arquiteto das Obras Nacionais, em parceria com seu arquiteto particular, Pierre Joseph Pézerat.
Exemplar do estilo neoclássico no Rio de Janeiro, o solar conserva traços da Missão Artística Francesa no país. No segundo andar, chamam a atenção os deuses do Olimpo, retratados por Marc e Zepherin Ferrez, e também as pinturas românticas de autoria de Francisco Pedro do Amaral. Já na Sala Memórias, se destacam as liteiras e cadeirinhas de arruar, usadas como meio de transporte pela elite, que era carregada nas ruas pelos escravos. Para o mesmo endereço está prevista a implantação do Museu da Moda Brasileira.
Inaugurada em 1859, a Estação Ferroviária São Cristóvão, então chamada de Estação da Quinta Imperial, servia exclusivamente a Dom Pedro II. Demolida em 1925, estranhamente passou por uma reconstrução com aproveitamento de material original, sendo recolocada no mesmo lugar onde se encontra até hoje. A cobertura do prédio é em telha de cerâmica francesa, sustentada por treliças de madeira.
Escrito nas estrelas
É longa e bastante poética a trajetória do Observatório Nacional. Começou com Dom Pedro I, no dia 15 de outubro de 1827, e por razões bem diferentes das que motivam a pesquisa do céu na contemporaneidade. Dada a importância das navegações naquele momento histórico, tudo justificava o investimento na ciência que orientava os comandantes dos navios em suas viagens de além-mar. Inclusive a prática com os instrumentos astronômicos e geodésicos também se aplicava nos estudos geográficos do território brasileiro. Uma das providências tomadas após a Proclamação da República foi a alteração do nome da instituição, de Imperial Observatório do Rio de Janeiro para a nomenclatura atual. Quanto à localização, já passou por diversos endereços: o torreão da Escola Militar, a Fortaleza da Conceição e antigas instalações de uma igreja no Morro do Castelo. Em 1888, o parlamento aprovou a concessão de uma verba para a construção de um novo prédio na Fazenda Imperial de Santa Cruz, plano interrompido dois anos mais tarde, quando o governo militar republicano providenciou o retorno do observatório à alçada do Ministério da Guerra, com o nome de Observatório do Rio de Janeiro.
Em 28 de setembro de 1913, foi assinada a ata de lançamento da pedra fundamental do novo Observatório Nacional (ON), mas apenas em 1921 ele foi efetivamente transferido do Morro do Castelo para o Morro de São Januário, em São Cristóvão, onde funciona até hoje. Foi ali que, em 1925, um dos maiores cientistas de todos os tempos fez uma visita: Albert Einstein. Em março de 1985, foi criado o Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast), que funciona no mesmo campus e oferece uma série de atividades para a divulgação da ciência, como observação do céu e visita guiada, além de cursos de pós-graduação e capacitação profissional. Desde 1999 o ON se encontra subordinado ao Ministério da Ciência e Tecnologia.
O ON é uma das mais antigas instituições de pesquisa, ensino e prestação de serviços tecnológicos do país e o mais velho centro astronômico em funcionamento na América do Sul. O Anuário do Observatório tem sido publicado desde 1885. Graças ao trabalho realizado pelo ON foi possível demarcar boa parte das fronteiras nacionais. E uma expedição chefiada pelo astrônomo belga Luis Cruls ao Planalto Central, entre 1892 e 1896, determinou o local de construção da nova capital federal. Cabe ao ON gerar, manter e disseminar a hora legal brasileira. Os cursos promovidos buscam capacitar professores das redes de ensino pública e privada, considerados vetores na multiplicação do conhecimento científico.
Escolas também são tombadas
O bairro de São Cristóvão é pródigo em construções que vale a pena conhecer, como o Conjunto Habitacional Prefeito Mendes de Moraes, mais conhecido como Pedregulho, um dos grandes símbolos da arquitetura moderna no Brasil, e que representa uma fase de política habitacional com cunho social. Construído entre 1947 e 1958 para moradia de funcionários públicos, tinha no projeto original lavanderia, posto de saúde, mercado, escola, ginásio, capela, parque aquático e outras instalações que foram sendo abandonadas com o passar do tempo. O complexo contou com a concepção de gênios da época: Affonso Eduardo Reidy, autor do projeto; Carmen Portinho e Francisco Bologna, integrantes da equipe de arquitetos; Cândido Portinari, autor do painel de azulejos do ginásio; Anísio Medeiros, criador do painel que reveste o vestiário da piscina; e Roberto Burle Marx, que assinou o projeto paisagístico dos jardins e confeccionou o painel em pastilhas vitrificadas Brinquedos e Brincadeiras, do afresco Mestre e Alunos Estudando, colocado na sala dos professores.
Entre uma dezena de unidades da Rede Municipal de Ensino localizadas no bairro, pelo menos três são tombadas: a Escola Municipal Floriano Peixoto é a primeira delas e fica no mesmo local em que viveu o homem que foi presidente da República de 1891 a 1894. Inaugurada no dia 26 de fevereiro de 1922, a unidade tem uma planta curiosa, formada por módulos octogonais. Outra é a Escola Municipal Gonçalves Dias, que integrava o conjunto chamado de “escolas do imperador”. Começou a funcionar no dia 25 de setembro de 1872, mas, na época, se chamava Escola de São Cristóvão. Só mais tarde passou a homenagear o poeta brasileiro. A terceira unidade tombada é a Escola Municipal Nilo Peçanha. Em estilo neoclássico, o prédio foi construído para servir como residência e só virou escola em 1910. Na gestão do prefeito Carlos Sampaio (1920-1922), teve sua capacidade ampliada, com a construção do segundo pavimento.
Serviço:
Museu do Primeiro Reinado
Avenida Dom Pedro II, 293.
Telefone: 2332-4513
Visitação: de terça a sexta-feira, das 10h às 17h.
Ingresso: grátis.
Observatório Nacional
Rua General José Cristino, 77.
Telefone: 3504-9100
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Ingresso: grátis.
Fontes:
BIENE, Maria Paula van. O Paço de São Cristóvão, Antigo Palácio Real e Imperial e Atual Palácio-Sede do Museu Nacional/UFRJ: a Definição de uma Arquitetura Palaciana. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Belas Artes. Rio de Janeiro, 2013.
CZAJKOWSKI, Jorge (org). Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro / Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro. Editora Casa da Palavra, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
____________________. Guia da Arquitetura Moderna no Rio de Janeiro / Centro de Arquitetura e Urbanismo do Rio de Janeiro. Editora Casa da Palavra, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Portal Fundação Casa de Rui Barbosa
Portal Funarj – Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro
Portal Geo Rio. Bairros Cariocas – Armazém dos Bairros (São Cristóvão)
Portal Observatório Nacional
Portal Museu de Astronomia e Ciências Afins
Prefeitura do Rio de Janeiro. Guia do Patrimônio Cultural Carioca – Bens Tombados 2014. 5ª edição
26/11/2020
Fábricas de tijolos, matadouro, futebol e samba marcam a trajetória do bairro.
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06/11/2020
Bairro leva nome de antigo prefeito do Rio, já recebeu Pixinguinha e foi morada de poeta e sambistas consagrados.
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27/01/2020
Cercado pela natureza, o bairro abriga hotel projetado por Oscar Niemeyer e condomínios que se tornaram moradia de grandes artistas brasileiros.
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18/12/2019
Conheça a história de ocupação e urbanização da região.
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20/02/2019
Localizado na região da Grande Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o bairro do Grajaú é conhecido como um local tranquilo, de ruas largas e arborizadas, com muitas casas, jardins e clima residencial.
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04/02/2019
Bairro desenvolveu-se com a chegada do trem, a abertura da Avenida Brasil e a inauguração do conjunto habitacional construído para abrigar moradores removidos de favelas da Zona Sul.
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04/01/2019
A ocupação do bairro, hoje um point cultural, se acelerou com a chegada da Corte portuguesa ao Rio.
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02/01/2019
Suas feições urbanas começaram a surgir a partir da inauguração da Avenida Brasil.
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19/03/2018
Embora transformado em lugar de passagem, desde a abertura do Rebouças, ainda resguarda um viés bucólico e muitas histórias marcantes.
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23/02/2018
Bairro surgiu de um empreendimento da família Guinle e foi palco do primeiro filme policial brasileiro, gravado em ruínas de antigo engenho.
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05/01/2018
Tipicamente residencial, bairro é berço de celebridades como Mussum e Carlos Heitor Cony, abriga complexo de comunidades e tem histórico associado ao carnaval.
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20/02/2017
Onde se encontra música e feijoada da melhor qualidade.
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12/01/2017
Imperatriz Leopoldinense, Cacique de Ramos e Fundo de Quintal reforçam a vocação sambista do bairro.
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29/12/2016
Natureza preservada, esportes, lazer e cultura - muitos são os atrativos da região.
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03/11/2016
Bairro da Zona Norte recebeu mesmo nome do curso d’água, que na língua tupi significa “rio dos peixes acarás”.
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09/09/2016
O lugar preserva, ainda, construções do século XIX, como a casa em que morou um presidente do Estado do Rio de Janeiro.
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25/07/2016
Casarões do século XIX e XX coexistem em harmonia com as construções recentes no bairro, que é um dos principais polos comerciais da cidade.
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18/05/2016
O bairro, na zona norte da cidade, atrai moradores de vários pontos do Rio de Janeiro e mesmo de outros estados brasileiros.
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13/04/2016
Banhado pela baía de mesmo nome, no extremo oeste do Rio de Janeiro, o bairro que já foi fazenda Real, hoje, sofre com a poluição.
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17/02/2016
Em busca de trabalho no Rio, migrantes do Nordeste vieram para a Rocinha nas décadas de 1950 e 1960 e, hoje, são a maioria da população.
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18/12/2015
Carnaval, associação de moradores e escotismo: no decorrer da história, a população do bairro se uniu em torno de objetivos comuns.
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23/11/2015
Principal polo ferroviário da cidade no século XIX, o bairro histórico da Zona Norte passa por uma fase de grande renovação.
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13/11/2015
A região, que já foi chamada de “sertão carioca”, hoje é marcada por condomínios fechados e shopping centers, como a cidade americana.
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22/10/2015
Primeiro veio a igreja que batizou a localidade. Hoje, convivem no bairro prédios empresariais e praças históricas, tendo à frente a Marina.
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27/08/2015
A real origem do nome, a história, a importância militar e os lugares marcantes do bairro.
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12/08/2015
Composto por 15 comunidades, o bairro é um dos mais populosos do município.
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23/07/2015
O bairro guarda a memória de uma época de riqueza e poder, além de oferecer atrações como cinema, restaurantes e comércio variado.
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26/06/2015
Com intensa vida cultural, financeira e decisória, é também o local onde edifícios novos convivem com construções coloniais.
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12/06/2015
Com povoamento urbano marcado por várias formas de ocupação informal, o lugar é, hoje, um dos celeiros do funk carioca e da dança do passinho.
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07/04/2015
A história dos bairros do Tanque, Taquara, Pechincha, Praça Seca, Freguesia, Anil, Gardênia Azul e Curicica, criados após os desmembramentos da região da Grande Jacarepaguá.
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07/04/2015
A história da região da Grande Jacarepaguá, que se desenvolveu e se transformou em vários bairros.
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02/03/2015
O bairro é predominantemente residencial e um dos mais valorizados da Zona Norte com opções de lazer e cultura para moradores e visitantes.
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24/02/2015
Situado na Zona Norte, o bairro é considerado o segundo polo industrial do município, além de concentrar um forte comércio e diversas instituições culturais.
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04/02/2015
Com longa tradição carnavalesca, o bairro da Zona Oeste deve seu nome a um clérigo, pioneiro na exibição de filmes no Rio de Janeiro.
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21/01/2015
Com uma das estações ferroviárias mais charmosas da cidade, o bairro conquista moradores, visitantes e, também, vira cenário de novelas e séries nacionais.
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13/01/2015
O bairro já foi reduto de artistas consagrados do choro e do samba, como Donga, que lançou Pelo Telefone na festa da Igreja da Penha, este ano em sua 380ª edição.
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09/12/2014
Milhares de cariocas e turistas são atraídos para o Ano-Novo do bairro, que ficou internacionalmente conhecido ao encarnar a imagem de brasilidade moderna e cosmopolita.
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02/12/2014
Personificado nas letras das canções de Noel Rosa, o primeiro bairro projetado do Rio sempre teve duas grandes vocações: a música e a política.
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14/10/2014
Para a maioria dos cariocas, a Ilha do Governador é um bairro. Mas, na verdade, trata-se de uma região administrativa da Zona Norte do Rio, à qual pertencem 15 bairros, de Bancários a Zumbi.
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13/10/2014
A história dos 15 bairros que integram a Região Administrativa da Ilha do Governador.
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15/07/2014
O bairro da Zona Oeste do Rio se divide em sub-regiões que ainda preservam a natureza e sua vocação rural.
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10/06/2014
Caso você esteja precisando repousar a mente sem sair da cidade, uma boa sugestão é dar um pulo a Pedra de Guaratiba, na Zona Oeste.
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03/06/2014
Um dos recantos mais bonitos da cidade fica na Zona Oeste. Parada obrigatória para quem vem de fora, o bairro é capaz de deixar deslumbrado até mesmo quem nasceu no Rio.
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08/04/2014
Verdadeiro oásis no Rio de Janeiro, tanto em relação ao verde quanto à segurança, o bairro é recordista em crescimento populacional na cidade. Segundo o mais recente censo do IBGE, o aumento foi de 150% em relação ao censo anterior.
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25/03/2014
Guadalupe é um bairro de classe média e média baixa da Zona Norte da cidade em plena fase de transição. Teve um passado essencialmente industrial e hoje flerta com um futuro voltado para a arte e a cultura.
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11/03/2014
A inauguração, em 1858, da estação de trem de Cascadura levou o comércio para a região e deu início à vocação do bairro como lugar de passagem e de transbordo para milhares de pessoas que por ali circulam, diariamente.
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24/02/2014
Conheça as histórias, a vida cultural e os blocos de carnaval desse pitoresco bairro carioca, que tem presença marcante na vida da cidade, desde os tempos de sua fundação.
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17/02/2014
Conhecido na época do Império como Estação ou Parada “Gambá”, o atual bairro da Piedade mudou de nome por apelo dos moradores. Lá, surgiu a primeira universidade do subúrbio, nasceu o futebol de Zico e o escritor Euclides da Cunha foi assassinado, em um episódio polêmico.
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03/02/2014
Nos anos 40, Bangu despontava como um dos bairros de maior progresso do subúrbio carioca, trazendo à cidade modismos, expressões e até saudosos desfiles de misses que encantavam o Brasil.
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27/01/2014
Situada aos pés do Maciço da Tijuca, a localidade cresceu graças aos mananciais abundantes e fez história na cultura, na educação e na identidade carioca.
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27/12/2013
Natureza, empreendedorismo e riqueza histórica caracterizam a localidade, situada na Zona Oeste do Rio.
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23/12/2013
As instalações da fábrica foram preservadas e, hoje, abrigam um shopping.
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09/12/2013
Áreas verdes e condomínios de luxo de Vila Valqueire rendem comparações com o bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro.
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03/12/2013
Em homenagem ao fundador da cidade do Rio de Janeiro, a localidade, então conhecida como Mata-Porcos, passou a se chamar Estácio de Sá em 14 de novembro de 1865. No entanto, só foi reconhecida como bairro em 1981.
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26/11/2013
A Pavuna é um dos locais mais antigos do Rio. É possível afirmar que já havia habitantes ali antes mesmo da fundação da cidade.
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18/11/2013
Embora fosse um bairro projetado, a Cidade de Deus acabou ocupada de forma desordenada, para atender aos desabrigados da grande enchente de 1966.
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26/08/2013
Cenário de guerra e fonte de inspiração para poetas. Conheça a ilha que atrai turistas e se destaca pelo patrimônio cultural e urbanístico.
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06/08/2013
Deodoro, um dos bairros que integram a extensa área de treinamento do Exército conhecida como Campos de Gericinó, abriga um dos maiores conjuntos residenciais do Rio, tido como paradigmático do ponto de vista da arquitetura moderna.
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05/08/2013
O nome do bairro faz uma homenagem de agradecimento a Cecília Vieira de Bonsucesso. No ano de 1754, a proprietária do chamado Engenho da Pedra de Bonsucesso mandou reformar uma capela dedicada a Santo Antônio, construída em 1738, que ficava em suas terras e servia à comunidade.
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22/07/2013
Tudo em Grumari difere do restante da cidade. O bairro não é propriamente residencial, mas uma área de reserva ambiental, o que explica o baixo número de habitantes.
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05/07/2013
Situado no Parque Estadual da Pedra Branca, o bairro tem um dos IDHs mais baixos da cidade, mas já viveu períodos de maior prosperidade. Seu nome tem origem em 1750, quando a capela da região ganhou um sacrário para guardar as hóstias do Santíssimo Sacramento.
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20/06/2013
Foi no entorno da Capela de Nossa Senhora da Apresentação, fundada em 1613, que surgiu o primeiro núcleo de povoamento da sesmaria do Irajá, a maior do Rio - ia de Benfica a Campo Grande. Mas as feições de bairro só surgiram mesmo a partir de 1880, com a inauguração da Estrada de Ferro Rio D’Ouro.
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29/05/2013
A colonial Fazenda de Santa Cruz deu origem ao bairro que já foi destino de veraneio da família real e, hoje, abriga indústrias e um grande tesouro arquitetônico.
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26/04/2013
Mundialmente conhecido como território da bossa nova e das moças de corpo dourado, Ipanema ganhou fama nacional por ter sido palco de movimentos contestatórios.
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03/04/2013
Cantado em verso e prosa por músicas que integram o imaginário carioca, Madureira é um dos maiores berços do samba e o maior polo comercial da Zona Norte e segundo da cidade.
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22/03/2013
A ocupação da região começou quando Estácio de Sá, fundador da cidade do Rio de Janeiro, doou aos jesuítas a extensa Sesmaria de Iguaçu, que incluía os atuais bairros do Grande Méier, além do Catumbi, Tijuca, Benfica e São Cristóvão.
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01/02/2013
Tradição e futuro se misturam no Humaitá. O bairro apresenta ruas tranquilas, casarões centenários, escolas tradicionais e algumas representações diplomáticas, além de abrigar um dos principais polos gastronômicos da cidade do Rio de Janeiro.
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03/12/2012
A Lapa começou a ser povoada no século XIX, com a construção de casarões para a Corte Portuguesa, e se transformou em reduto da boemia no início do século XX.
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