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Tarsila do Amaral, defensora da arte com o olhar brasileiro
17 Janeiro 2022 | Por Isabela Reis*
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Autorretrato (Manteau Rouge), óleo sobre tela, 1923, Tarsila do Amaral (Imagem: Museu Nacional de Belas Artes)

Patrona da Escola Municipal da 5ª CRE, em Irajá, que leva seu nome, Tarsila do Amaral foi uma das maiores representantes da arte brasileira. Seu trabalho é marcado pela originalidade em suas pinturas, em uma trajetória artística na qual ela teve a chance de trabalhar e estudar com diversos artistas renomados, e pela defesa de uma arte genuinamente do Brasil, que contemplasse os elementos da identidade nacional.

As obras da artista traziam críticas sociais, exaltavam a fauna, a flora e a população, sempre com cores e formas marcantes, tornando-a uma das artistas-símbolo do modernismo brasileiro. O acervo de Tarsila é considerado um dos grandes representantes da arte latino-americana, com exposições dedicadas a ela em todo o mundo e peças que fazem parte dos rankings artísticos mais valorizados.

Em 2019, o Museu de Arte de São Paulo (Masp) recebeu a maior exposição dedicada à artista já realizada no Brasil – Tarsila Popular –, que recebeu mais de 400 mil visitantes em três meses, superando o recorde de público do Masp até os dias de hoje. A mostra reuniu 92 obras da pintora e buscou apresentar Tarsila sob óticas novas, exaltando sua arte e sua defesa das características brasileiras.

Apesar de não ter participado da famosa Semana de Arte Moderna de 1922, a artista teve grande impacto na modernização da arte brasileira, ao lado do Grupo dos Cinco – formado também por Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia e Anita Malfatti. A formação expôs ao mundo o amadurecimento da produção artística do Brasil, propondo o rompimento com o tradicionalismo e promovendo o desenvolvimento de uma arte singular. Além disso, a trajetória de Tarsila também mostrou que o país poderia desenvolver arte moderna.

Infância e formação

Retrato de Tarsila do Amaral, 1925 (Imagem: O Estado de São Paulo / Seção de Periódicos da Biblioteca Mário de Andrade)

Tarsila Aguiar do Amaral nasceu em 11 de setembro de 1886, em São Paulo, no município de Capivari. Filha de José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, a menina cresceu ao redor das fazendas cafeeiras do pai e, desde nova, apontava seu talento para as artes: adorava tocar piano, ler e bordar.

O pai, abolicionista e republicano, foi essencial para o desenvolvimento de seu lado independente e de sua personalidade forte, contrários ao padrão feminino da época, enquanto seu lado artístico foi herdado da mãe, compositora e pianista.

Sempre estudou em colégios católicos, como o Nossa Senhora de Sion, em São Paulo, e no Colégio Sacré-Coeur de Jésus, em Barcelona, onde completou seus estudos e pintou seu primeiro quadro: Sagrado Coração de Jesus, em 1904.

Quando voltou ao Brasil, em 1906, se casou com o médico André Teixeira Pinto, seu primo materno e com quem teve sua primeira e única filha, Dulce. O casamento não durou muitos anos, principalmente devido ao conservadorismo de André e da época, que a afastavam do trabalho artístico.

Tarsila iniciou sua formação artística aprendendo com escultores como William Zadig e Mantovani, e pintores como Pedro Alexandrino Borges e o alemão George Fischer Elpons. Em 1920, ela retornou à França e frequentou academias de arte, onde teve a oportunidade de aprender com Rodolphe Julian e Émile Renard.

Volta ao Brasil

Ainda em Paris, recebe uma carta da amiga Anita Malfatti, que anima Tarsila a voltar ao Brasil e descobrir o Modernismo que estava se desenvolvendo por aqui. O movimento tinha influência das vanguardas europeias do século XX, principalmente depois da Semana de Arte Moderna que ocorreu em julho de 1922.

Tarsila é apresentada por Anita aos irmãos escritores Mário de Andrade e Oswald de Andrade e ao romancista Menotti del Picchia, que juntos formavam o Grupo dos Cinco, que Tarsila definia como “um bando de doidos em disparada por toda parte no Cadillac verde de Oswald”.

A formação fazia suas reuniões no ateliê de Tarsila, em São Paulo, e fortaleceu a relação da artista com o Modernismo, que impactou a arte do Brasil por propor o rompimento com o tradicionalismo artístico e a defesa de uma arte verdadeiramente brasileira. O desenvolvimento do Grupo também foi importante para expor o amadurecimento da produção artística brasileira e as condições de desenvolver a arte moderna no país.

A forte influência do Cubismo

A Negra, de Tarsila do Amaral (Imagem: Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo)

Com o desejo de se aprofundar mais nas técnicas modernas, Tarsila volta à Europa em 1923, acompanhada do namorado Oswald de Andrade.

Em Paris, ela frequenta as academias dos pintores André Lhote, Albert Gleizes e Fernand Léger, onde ainda conheceu o pintor Pablo Picasso e o poeta Blaise Cendrars. Tão próxima de mestres cubistas, as características do movimento influenciam bastante a arte de Tarsila.

As inspirações do Cubismo e seu interesse pela representação brasileira resultaram no quadro A Negra, pintado em 1923 e que faz referência à infância de Tarsila e retrata uma das mulheres escravizadas da fazenda de sua família.

O interesse cada vez maior no país ressalta o caráter original de Tarsila, que buscava criar representações do povo, com o uso de técnicas e tons como “azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante”, como a própria Tarsila chamava.

Nos anos em que morou em Paris, a artista ofereceu almoços bem brasileiros e se tornou amiga de personalidades como o compositor Heitor Villa-Lobos, o pintor Di Cavalcanti e o aviador Santos Dumont. Seu autorretrato, também de 1923 – Manteau Rouge, casaco vermelho em francês, surgiu em um jantar em homenagem a Santos Dumont, em que ela usava uma peça tão exuberante que chamou a atenção de todos.

O Brasil aos olhos de Tarsila

Em 1924, Tarsila realizou uma viagem com modernistas nacionais pelo Brasil, passando pelo carnaval do Rio e pelas cidades históricas de Minas Gerais, como parte de seu movimento de redescoberta dos padrões de arte brasileiros. A partir disso, iniciou sua fase denominada Pau-Brasil, com o maior desenvolvimento de seu estilo próprio.

Suas pinturas desse período, como Carnaval em Madureira, Morro da Favela, O Mamoeiro e O Pescador, utilizam tons tropicais, formas exageradas e temas que representam a brasilidade que ela encontrou nessa rota.

Um presente que marcou a história da arte

Abaporu: presente feito pela pintora para o então marido, Oswald de Andrade (Imagem: Fundación Malba Museo de Arte Latinomearicano de Buenos Aires)

Tarsila e Oswald de Andrade foram casados por quatro anos. Para presentear o marido no aniversário, em janeiro de 1928, ela pintou o quadro Abaporu, que surgiu com a inspiração nas histórias que ela ouvia em sua infância, e o batizou com o nome indígena que significa "homem que come carne humana", o antropófago.

A obra serviu de inspiração para o Movimento Antropofágico, fundado pelo casal Tarsila e Oswald, que propôs a “digestão” das fortes influências que a arte brasileira sofria da Europa – de modo a explorar o caráter mais nacional da arte e valorizar a cultura do país.

A figura também serviu como crítica social, ao fazer a representação do brasileiro de rosto indefinido, com a cabeça pequena, mas braços e pernas grandes, pois é explorado em sua força braçal.

As obras desta Fase Antropofágica, assim como Abaporu, exploram bastante as formas, que se tornam orgânicas e adquirem características fantásticas, oníricas. Telas desse momento, como O Ovo, O Sono e A Lua, todas de 1928, trabalham figuras selvagens e misteriosas, aproximando Tarsila do surrealismo.

Abaporu se tornou o quadro mais valioso da história da arte brasileira, atualmente avaliado em mais de R$ 57,5 milhões.

Novas fases

A primeira exposição individual de Tarsila no Brasil ocorreu em 1929. Na ocasião, não recebeu total apoio da crítica, pela falta de compreensão dos traços modernos de sua arte. Naquele mesmo período, acontecia nos Estados Unidos a quebra da Bolsa de Nova Iorque, responsável por impactos econômicos devastadores, como a crise do café no Brasil. A família Amaral, parte do ramo cafeeiro, perdeu fazendas e fortunas, deixando Tarsila praticamente sem bens.

Recém-separada de Oswald, que a traiu com a escritora Patrícia Galvão, conhecida como Pagu, Tarsila vendeu alguns quadros de sua coleção particular e viajou para a União Soviética com o novo marido, o psiquiatra e comunista Osório Cesar. Mais tarde, ainda passaram por Paris, onde Tarsila, sem dinheiro para retornar ao Brasil, trabalhou como operária de construção e pintora de paredes e portas.

2ª Classe (Imagem:ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2021)

A viagem transformou o pensamento social e político da artista, além de sensibilizá-la com a classe operária e suas causas. Ela voltou ao Brasil interessada pelas pautas de esquerda e foi presa em 1932, durante o primeiro governo Vargas, acusada de subversão por ter participado de algumas reuniões do Partido Comunista Brasileiro.

As experiências vividas naqueles anos a levaram a demonstrar um olhar mais político em suas pinturas, período denominado de Fase Social. As obras desse período, como Os Operários e Segunda Classe, ambas de 1933, mostram a realidade e as mazelas dos trabalhadores brasileiros, com tons mais acinzentados, retratando a diversidade étnica e a exploração de pessoas que saem do campo em busca de melhores condições.

A partir da metade da década de 1940, Tarsila começou a fase denominada Neo Pau-Brasil, marcada pelo retorno de temas nacionais, formas e figuras agigantadas, porém expostos de maneira mais tradicional e com tons mais clássicos, representados em obras como Primavera e Praia.

Exposição na Bienal de São Paulo

O Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP) fez a primeira retrospectiva do trabalho de Tarsila em 1950, na qual as obras da fase Neo Pau-Brasil foram apresentadas pela primeira vez. Ela participou da I Bienal de São Paulo, em 1951, em que ganhou o Prêmio de Pintura Nacional, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo e participou da Bienal de Veneza em 1964.

Retrato de Tarsila, 1969 (Imagem: Correio da Manhã/ Arquivo Nacional)

Em 1965, a artista foi submetida a uma cirurgia de coluna e ficou paraplégica devido a um erro médico. Separada após seu último casamento, com o jornalista Luís Martins, e superando a morte da filha, em 1966, vítima de um ataque de diabetes, ela se aproximou do espiritismo, tornou-se amiga de Chico Xavier e passou a vender seus quadros, doando o dinheiro que recebia.

Tarsila faleceu no dia 17 de janeiro de 1973, em São Paulo, e foi enterrada com um vestido branco, que ela mesma escolheu.

 

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Como trabalhar Tarsila do Amaral na Educação Infantil

A professora Érica Campos, do EDI Renan de Souza Leal (9ª CRE), em Campo Grande, desenvolveu o projeto Fazendo Arte com Tarsila, que relaciona temas trabalhados em obras da pintora, como o autorretrato e o folclore, com atividades lúdicas e atrativas para as crianças. Confira a reportagem que fala sobre esse projeto.

 *Isabela Reis, estagiária, com supervisão de Adriana Nascimento

 Fontes:
Portal Itaú Cultural
Site Tarsila do Amaral
Site do MASP (Museu de Arte de São Paulo)

 
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