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Casas-museus revelam a vida privada e pública de personagens da história
13 Janeiro 2014 | Por Márcia Pimentel
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MuseudaRepublica-quadroAPatria2Visitar casas de personagens ilustres, as quais viraram museus, é mergulhar na vida privada e pública da sociedade brasileira. Uma dessas residências que nos contam muito sobre a história de nosso país é o Palácio do Catete, que já foi a morada oficial do barão de Nova Friburgo e de diversos presidentes, além de sede de inúmeros governos republicanos. Palco de vários acontecimentos históricos, o palácio abriga o Museu da República e tem um imenso jardim projetado pelo paisagista francês Paul Villon – com lagos, gruta, brinquedos e onde sempre acontecem várias atividades culturais.

O museu documenta o Brasil imperial das elites cafeicultoras e escravocratas, quando vivia no palácio a família do barão, entre 1866 e 1890, e o Brasil republicano, de 1897 até 1960, ano em que a sede do governo mudou-se para Brasília. Os objetos e mobiliário originais do palácio, que decoram os diversos e luxuosos salões, contam o modo de vida na corte e, principalmente, dos presidentes, juntamente com os fatos marcantes ocorridos nos bastidores da República. Um desses fatos é o suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 24 de agosto de 1954, em um dos aposentos do palácio. 

Outra opção de passeio que nos leva a uma viagem pelos tempos do Império e da República é a Casa de Rui Barbosa. Situada no meio de um enorme jardim, com inúmeros recantos que nos remetem às antigas chácaras aristocráticas de Botafogo, a casa, em estilo neoclássico, foi a residência do Águia de Haia – como Rui Barbosa ficou conhecido devido à sua notável participação, em 1907, na II Conferência da Paz, na Holanda – até ele falecer, em 1923. No ano seguinte, o governo comprou o prédio, incluindo a biblioteca e o arquivo de Rui, e, pouco depois, adquiriu também o mobiliário. Em 1930, o então presidente Washington Luís inaugurou o imóvel como o primeiro museu-casa do Brasil.

SitioBurleMarx-CasaAvançando um pouco mais nos tempos republicanos, o Sítio Burle Marx, localizado em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, é outra opção de lazer combinado com arte, cultura e história. O sítio tem uma área de 365 mil metros quadrados e abriga a coleção de plantas tropicais e subtropicais cultivadas pelo paisagista, que ficou conhecido em todo o mundo por sua proposta modernista, que rompia com os conceitos de paisagismo do passado.

A antiga propriedade de Burle Marx foi tombada em 1985 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que mantém o ateliê, os móveis e objetos de arte e artesanato – pinturas, desenhos, cerâmica, cristais etc. – que pertenciam ao paisagista. Um dos destaques do imóvel é a capela construída em 1681. O passeio pelo sítio e pela casa-museu é sempre acompanhado por um monitor e dura cerca de uma hora e meia. As visitas, individuais ou em grupo, precisam ser agendadas.

Serviço

Museu da República
Rua do Catete, 153 – Catete
Telefone: (21) 2558-6350

Casa de Rui Barbosa
Rua São Clemente, 134 – Botafogo
Telefone: (21) 3289-4600

Sítio Burle Marx
Estrada Roberto Burle Marx, 2.019 – Barra de Guaratiba
Telefone: (21) 2410-1412

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