Para as escolas acostumadas ao diálogo com professores, funcionários, alunos e responsáveis, processos de autoavaliação não são novidade. Esse é o caso da E.M. Paraguai (5ª CRE), localizada em Marechal Hermes, que, no dia 3 de maio, realizou – com cerca de 60 pessoas da comunidade escolar – a segunda reunião de análise de seus pontos fortes e fracos, a fim de definir o norte de seu trabalho. No vídeo abaixo, a diretora Maria Eny Leandro Picozzi conta como o processo de autoavaliação da escola era feito até então.
Como desde 2012 a unidade passou a adotar um processo de gestão linear – que dá voz às pessoas e foca no aproveitamento dos talentos e respeito ao trabalho de cada um –, o que se constatou no encontro é a necessidade de continuar galgando pelo o caminho. Afinal, ele vem dando certo. Nas últimas avaliações do IdeRio e do Ideb, a Paraguai teve um índice de aproveitamento 36% superior aos resultados anteriores – o maior salto em toda a Rede Municipal.
Mas o indicativo para prosseguir na mesma trilha não advém apenas da grande melhoria no aproveitamento escolar. Também é oriundo da maior satisfação humana do corpo de funcionários e colaboradores, o que resulta em aumento da produtividade. Ao menos, é isso o que demonstra a merendeira readaptada Leila Person, que trabalha na escola há 32 anos e lembra do tempo em que os cartões de ponto de lá eram divididos em duas categorias: professores e subalternos (na qual o dela era alocado).
Quando Maria Eny foi eleita diretora da E.M. Paraguai pela primeira vez, em 2012, e começou a consultar a comunidade escolar para pôr em prática a gestão linear, Leila e outras funcionárias acostumadas a serem tratadas como subalternas sequer queriam fazer críticas, avaliações e sugestões sobre o trabalho. “Escrever minha opinião para quê, se ninguém ia ler?”, lembra. Hoje, a merendeira se sente valorizada, pois percebe que sua função é importante para que a engrenagem da escola flua de forma harmônica. Veja o seu depoimento no vídeo abaixo.
Forças e fraquezas
A reunião de autoavaliação ocorrida na E.M. Paraguai, em 3 de maio, foi dividida em três grupos: o de alunos, o de responsáveis e o de funcionários (incluindo professores). O bom desempenho no quesito aprendizagem e a sinergia da escola com a comunidade escolar criaram dificuldades para os agrupamentos detectarem as fraquezas da E.M. Paraguai. Os pontos fracos ficaram restritos à estrutura física e à segurança na área externa da escola, na opinião geral. “O pátio e a quadra ficam alagados quando chove. A drenagem precisa ser melhorada e o telhado trocado. A praça em frente à também está cada vez mais perigosa”, avalia Rosana Maria Correia, mãe-representante da turma de 5º ano.
Já no quesito “a força da escola”, uma dupla de servidores considerou que ela residia na “união, participação, transparência e humanidade”. A opinião dos pais não é muito diferente. Ana Beatriz Arruda da Silva, mãe de aluno que estuda no 6º ano, crê que o funcionamento harmonioso é o ponto mais forte da unidade, creditando isso à proximidade com a família e escuta de suas sugestões e demandas. Confira o que ela diz.
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