Sob influência alemã, o design chegou ao Brasil e ganhou força na cidade do Rio. Arquitetos se destacaram, assim como artistas que retrataram o Brasil em fotografias e pinturas, desde a época do Império. Em um passeio pela cidade, é possível mergulhar na história e desfrutar de algumas contribuições culturais germânicas:
Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI)
Rua Evaristo da Veiga , 95, Lapa.
Tel: 2332-6910.
Fundada em 1962 como entidade autônoma e incorporada à Uerj em 1973, com a união do estado da Guanabara com o Rio de Janeiro, foi a primeira escola de design do país. Na época de sua criação, tinha seu quadro de professores formado, principalmente, pela Escola Superior da Forma de Ulm (Hochschule für Gestaltung), que também serviu de modelo curricular para a ESDI. Entre os professores, estavam o alemão Karl Hunz Bergmiller – que projetou as cadeiras escolares – e o brasileiro Alexandre Wollner, ambos formados em Ulm e responsáveis pela implantação do design gráfico no Brasil.
A Escola de Ulm, criada em 1950, dava seguimento às formulações da antiga Bauhaus, que surgiu na Alemanha em 1919 e foi pioneira ao sistematizar uma metodologia para o ensino do design. A criação da ESDI também se baseou em um modelo de escola de design proposto para o Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro pelo suíço Max Bill, ex-aluno da Bauhaus e fundador da Escola de Ulm.
Palácio do Catete
Rua do Catete, 153, Catete.
Tel: 2285-0795.
O arquiteto alemão Carll Friedrich Gustav Walhneldt foi o responsável pelo projeto do Palácio do Catete, para ser, na época, residência do fazendeiro de café Antônio Clemente Pinto. A maior parte do material usado na obra foi, inclusive, importada da Europa, especialmente da Alemanha.
Mosteiro de São Bento
Rua Dom Gerardo, 68, Centro.
Tel: 2206-8100.
O frei alemão Ricardo do Pilar chegou ao Brasil por volta de 1660, onde trabalhou como pintor para o Mosteiro de São Bento. Criou telas para a portaria, o dormitório, a sacristia e, principalmente, para a capela-mor da igreja do Mosteiro. Sua obra-prima é um Senhor dos Martírios datado de 1690, no altar da sacristia do Mosteiro de São Bento.
Sítio Roberto Burle Marx
Estrada Roberto Burle Marx, 2019 - Barra de Guaratiba.
Tel: 2410-1412.
Burle Marx , cujo pai era alemão, descobriu seu amor pela Botânica em passagem pela Alemanha, quando foi curar uma doença que tinha nos olhos. Lá, foi tocado pelas artes plásticas e botânicas depois de visitas ao Jardim Botânico de Berlim. Hoje, sua obra pode ser vista no Sítio Roberto Burle Marx, casa onde o artista viveu por mais de 20 anos e que se tornou uma espécie de museu, em Barra de Guaratiba, que reúne o jardim que ele criou, além de objetos de arte e artesanato.
Museu Nacional de Belas Artes
Av. Rio Branco, 199, Centro.
Tel: 2219-8474.
O museu possui diversas obras de artistas alemães em seu acervo – inclusive o primeiro trabalho a retratar a Marinha Brasileira, em 1881, de Thomas Driendl.
22/10/2018
O carioca deve boa parcela de sua identidade aos Tupinambá e Temiminó.
Rio Multicultural - reportagens
21/01/2015
Em um passeio pela Cidade Maravilhosa, é possível notar a presença e as marcas do país de Nicolau Copérnico, Frédéric Chopin e do Papa João Paulo II.
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11/08/2014
Você sabe por que a pessoa que nasce no Rio é chamada de carioca? Confira essa e outras incontáveis influências dos primeiros habitantes da cidade em nossa cultura.
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05/08/2014
A comunidade, presente na cidade desde a vinda da família real portuguesa, tem, hoje, mais de 10 mil imigrantes, que enriquecem a vida carioca com sua cultura milenar.
Rio Multicultural - reportagens
22/07/2014
Comércio, indústria, construção civil, medicina e política são apenas algumas das áreas em que os sírio-libaneses têm deixado sua marca na vida da cidade.
Rio Multicultural - reportagens
07/07/2014
O número de negros – escravos e livres – no Rio de Janeiro do século XIX era o maior entre as cidades das Américas.
Rio Multicultural - reportagens
24/06/2014
A cultura japonesa integra o dia a dia do cenário carioca, seja na arte, na gastronomia ou nos festejos da cidade.
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16/06/2014
Alguns pesquisadores afirmam que a primeira partida de futebol, no Brasil, foi promovida por um escocês que trabalhava em Bangu. Na verdade, os britânicos influenciaram uma série de costumes do Rio do Janeiro.
Rio Multicultural - reportagens
10/06/2014
Agora é a Copa do Mundo que traz os alemães ao Brasil, mas essa viagem cruzando o oceano é de outros carnavais...
Rio Multicultural - reportagens
27/05/2014
Com personalidades de destaque nos mais diversos ramos de atuação, imigrantes e seus descendentes vêm influenciando a vida carioca, do comércio à cultura, há gerações.
Rio Multicultural - reportagens
06/05/2014
Os "braceros", como eram chamados, foram responsáveis pelo início da organização da massa trabalhadora na cidade do Rio de Janeiro, na virada do século XIX para o XX.
Rio Multicultural - reportagens
15/04/2014
Segundo estudos, mesmo antes da segunda metade do século XIX já havia italianos no Rio de Janeiro, a serviço da corte portuguesa.
Rio Multicultural - reportagens
01/04/2014
No início eram corsários; depois, vieram os artistas; por fim, profissionais especializados, com seus produtos chiques, ao gosto da elite brasileira. Resultado? O charme francês ainda vive entre nós.
Rio Multicultural - reportagens
17/03/2014
Aqui, começa a série Rio Multicultural sobre os diversos povos que originaram o carioca do século XXI. Africanos, indígenas e imigrantes contribuíram para a identidade cultural da cidade, mas os portugueses têm papel privilegiado, pois, após o Grito da Independência, nenhum outro fluxo migratório para a cidade foi tão intenso quanto o deles.
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26/12/2013
O Rio de Janeiro é uma cidade multicultural. Na matéria inaugural da série sobre os imigrantes que deram origem à população carioca, conheça a primeira parada, na Ilha das Flores.
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