Após a morte de D. João VI, a questão da sucessão foi retomada. Sabendo da morte do pai, D. Pedro I abdicou em favor de sua filha mais velha, Maria da Glória. Durante a menoridade da rainha, entregou a regência do reino lusitano a seu irmão D. Miguel. Este deveria casar-se com a sobrinha e jurar a Constituição que D. Pedro outorgava para Portugal. Estabelecia-se uma situação inversa, pois, dessa vez, a Carta Constitucional saía do Brasil para Portugal.
A Assembleia Legislativa iria reunir-se logo no Brasil e, segundo o Visconde de Barbacena, havia necessidade de esclarecer a situação, pois a "maioria dos brasileiros confunde de boa-fé a reunião das Coroas com a união das nações". A abdicação definitiva de D. Pedro em favor de sua primogênita foi resolvida em menos de uma semana.
A população pelas ruas da cidade do Rio de Janeiro dizia:
"Entre Pedro e Miguel
Ninguém meta o seu nariz,
Pois se D. Miguel é rei
Foi D. Pedro que o quis".