A guerra, apesar dos esforços dos mediadores, terminou apenas em 1828, quando foi assinado um tratado de paz.
A Cisplatina teve sua independência reconhecida pelos governos do Brasil e das Províncias Unidas do Rio da Prata, passando a se denominar República Oriental do Uruguai. O tratado também incluía um artigo que estabelecia a livre navegação na Bacia do Prata pelo prazo de 15 anos. Isso significava, em outras palavras, que, por meio da mediação, o governo inglês obteve a vantagem do livre comércio no estuário platino.
A guerra significou desgaste para D. Pedro I devido, em grande parte, aos altos gastos militares e empréstimos externos em tempos de crise. Por outro lado, fez aumentar as desconfianças das repúblicas latino-americanas, que julgavam a política expansionista do Brasil uma ameaça para o continente.