D. Pedro I participou ativamente das polêmicas daqueles tempos, publicando no Diário Fluminense textos inflamados contra os seus opositores, os quais denunciava por crime de imprensa, empregando, muitas vezes, a mesma linguagem utilizada pelos adversários. No dia 12 de março de 1829, alertava no Diário Fluminense: "Temos razão bem forte para clamar aos nossos concidadãos que se ponham em guarda contra as sugestões desses gritadores 'Universais' (...) 'Astreas' sem justiça, sem pejo e sem tino, e outros (...) de mau agouro".
As relações do imperador com a Assembleia eram constantemente marcadas por atritos. Comentava-se que, quando a situação se agravava, D. Pedro I oferecia alguns postos no governo imperial à oposição, concentrada no Partido Brasileiro. Essa aproximação não minimizava a avaliação dos adversários, que consideravam essas atitudes oportunistas. Diziam que a simples troca de nomes na administração não era bastante, frente à necessidade de uma reforma muito mais ampla.
Em meio a tantas desconfianças, cada vez mais se aprofundava o abismo entre o governo e a maioria do país. A oposição intensificou-se e os atritos constantes do imperador com a imprensa e com a Câmara dos Deputados, cada vez mais, minavam a popularidade do monarca. Neste compasso, segundo o historiador Nelson Werneck Sodré, "as grandes linhas do Sete de Abril começavam a definir-se".