Durante o Período Regencial ocorreram várias revoltas e a expansão da cultura cafeeira no Vale do Paraíba, fazendo surgir o poderoso grupo dos barões do café.

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No dia da abdicação de D. Pedro I, o infante Pedro de Alcântara foi apresentado como sucessor do trono e saudado com entusiasmo pela população. O ato foi chamado de "aclamação" pelo artista. Litografia colorida (17, 5 x 33,1 cm) de Thierry Frères, 1839. Domínio público, Biblioteca Nacional Digital

Após a abdicação de D. Pedro I, o Brasil atravessou um período marcado por inúmeras crises: enquanto o país era governado por regentes, as diversas forças políticas lutavam pelo poder; o país perdia espaço na concorrência por mercados econômicos e aumentava sua dependência das potências estrangeiras; as reivindicações populares por melhores condições de vida se acirravam, ocasionando revoltas em diversos pontos do país. Homens livres brancos e pobres, mulatos, mestiços, pardos e negros forros foram às ruas em busca do direito de participação na vida política e de melhores condições de vida. Por outro lado, esses conflitos representavam também o protesto contra a centralização do governo em torno das províncias do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Nesse período ocorreu, também, a expansão da cultura cafeeira na região do Vale do Paraíba, fazendo surgir o poderoso grupo dos "barões do café". Nesse contexto, torna-se fundamental a manutenção da escravidão e do tráfico negreiro, apesar da pressão inglesa. Nessa época são criados o Colégio de Pedro II e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, com a finalidade de desenvolver uma política cultural para o país.